Mostrando postagens com marcador Exploração Espacial. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Exploração Espacial. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 21 de março de 2011

Traje espacial para futuras viagens à Marte

Traje espacial é testado na Antártida. Foto: Reuters
Traje espacial é testado na Antártida
Foto: Reuters

Uma equipe da Nasa testou um traje espacial em uma região de condições ambientais extremas, em uma base da Argentina na Antártida que tem características semelhantes a algumas das encontradas em Marte, para um possível uso numa visita ao planeta vermelho.
O traje espacial NDX-1, projetado pelo engenheiro aeroespacial argentino Pablo De León, suportou temperaturas glaciais e ventos de mais de 75 km/h enquanto pesquisadores testavam técnicas de coleta de amostras em Marte.
"Esta foi a primeira vez que levamos os trajes para um meio tão extreme, isolado, de um modo que se algo desse errado não pudéssemos simplesmente ir até a 'loja' e comprar material para os reparos", afirmou recentemente De León, depois de retornar da expedição de uma semana de duração.
O protótipo do traje, no valor de US$ 100 mil e criado com recursos da Nasa, é feito de mais de 350 materiais, incluindo fibras de carbono e fibras sintéticas de aramida Kevlar para reduzir seu peso sem perder resistência.
Durante a missão "Marte em Marambio", que leva o nome da base da força aérea argentina, uma equipe de cientistas da Nasa realizou caminhadas espaciais simuladas, operou equipamentos e coletou amostras enquanto usava a roupa.
O próprio De León vestiu o traje pressurizado, que, segundo ele, é propenso a fazer com que qualquer um se sinta claustrofóbico. Os pesquisadores escolheram Marambio porque, em comparação com outras bases na Antártida, ela tem acesso mais fácil à camada de "permafrost" - o subsolo que permanece congelado a maior parte do ano.
De León, que dirige o laboratório de trajes espaciais na Universidade de Dakota do Sul, nos EUA, disse que a Antártida é ideal para coleta de amostras, por ser um dos lugares menos contaminados da Terra e também por permitir algumas observações sobre o impacto no traje.
"Marte é uma mistura de muitos ambientes diferentes: desertos e temperaturas e ventos como na Antártida", afirmou De León. "Por isso, nós tentamos pegar porções de diferentes lugares e tentar ver se nosso sistema pode suportar os rigores de Marte se formos para lá."
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse no ano passado que até meados dos anos 2030 seria possível enviar astronautas para a órbita de Marte e trazê-los de volta à Terra com segurança. A etapa seguinte seria a aterrissagem em Marte.
Mas uma missão tripulada ao planeta mais parecido com a Terra no sistema solar pode estar ainda mais distante, já que a Nasa está tendo de apertar seu orçamento.

domingo, 6 de março de 2011

Exploração Espacial, bem ou mal?

Olá Leitores!

Nessa época em que vivemos, nesse tempo, em pleno século 21, muita coisa anda diferente, não é?
Antigamente, nossos antepassados viam as coisas que vemos hoje, com outros olhos. Pode parecer meio careta  para nós - que vivemos na Era da Tecnologia - mas algumas coisas que os antigos acreditavam são realmente verdadeiras.
Vou usar a avó de uma amiga minha, por exemplo. Nós duas (eu e minha amiga) estávamos conversando sobre Exploração Espacial, sobre o descobrindo de outros planetas além do Sistema Solar ou de algum vestígio de vida dentro dele, em outros planetas, enfim... Então, de repente, a avó dela disse:

Fonte: publicadosbrasil.blogspot.com


- Isso tudo é bobeira. Para que mexer em algo que não conhecemos? Cuidar da Terra, ninguém cuida. Então, pra que descobrir outros planetas? Para fazer o mesmo que estão fazendo com a Terra: destruí-la? 

Vou confessar que o que ela falou foi um choque. Na hora, pensei comigo que ela já era idosa, não sabia das coisas, muito menos de algo ligado à tecnologia, à astronomia. Depois, fiquei pensando nisso... Ela falou a simples verdade que ninguém quer enxergar.
Pois é, isso me fez pensar muito sobre Exploração Espacial. Afinal, quando comentam sobre novas descobertas espaciais, sempre acho que é uma coisa boa. E porque não haveria de ser? Inovar e evoluir é sempre bom, não é?
Não.

Fonte: ceticismo.net
Vou dar um exemplo daqui mesmo do PdA... Uma vez postei algo relacionado à descobertas de água na Lua, uma coisa assim. Na hora da postagem, vi somente o lado bom: Os astronautas podem ir e vir da Lua, criar estações por lá, viajei no assunto (como sempre eu viajo, rs). Mas depois, comentaram que a Lua não ia mais ser bonita, bela, e sim, esburacada. É claro! Com a descoberta de água, com certeza iriam querer descobrir mais e mais coisas no solo Lunar, isso traria consequências sérias, boas e ruins.
Com todos esses descobrimentos, essas pesquisas, essa obsessão em achar novos Planetas, o que será deles?
Pensem comigo: Não há certeza de que existem planetas habitáveis, e, mesmo que existissem, chegar até eles seria outro obstáculo. Afinal, as distâncias no Espaço são enormes. A única certeza que temos é que a Terra é a nossa casa, o único planeta (até hoje) habitável, o único lugar onde podemos viver. Temos certeza de que ela existe. Então, para que se preocupar tanto em descobrir outros planetas com a intenção de habitá-los, e não se preocupar em cuidar da Terra? 

Fonte: astronomiaparatodos.wordpress.com
Não estou dizendo que a Exploração Espacial deve parar, mas que ela deve ser controlada, e realizada para novas descobertas que nos dê apenas conhecimento. O Espaço é perfeito do jeitinho que está. Para que destruí-lo com as mesmas mãos que jogam tanto lixo nas ruas? 

Bom, acho que falei demais (como sempre rs). Agora é com vocês! Dêem sua opinião e até mais.

Créditos: Avó da Yayá.
Hahahahahahaha.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Universos Paralelos

Olá Leitores!
Eu já comentei que começaria a postar alguns episódios do The Universe e achei uns vídeos bem interessantes sobre Universos Paralelos. Este episódio foi dividido em 6 partes (a maioria dos episódios são divididos em várias partes), então fica complicado eu ficar escutando um por um e digitar aqui, para vocês. Não pensem que eu sou preguiçosa, mas é complicadinho mesmo. Sendo assim, vou fazer um "resumão" e colocar os vídeos para melhor compreensão e para vocês verem as imagens, que por sinal são bem interessantes. Espero que gostem!

Podem existir outros mundos por aí, Universos brotando de outros Universos, onde pode haver uma cópia semelhante ou igual do nosso Sistema Solar, do nosso planeta, e de cada um de nós.
Mas onde estão esses Universos? Porque não podemos vê-los? É porque estão em outras dimensões. Porém, a pergunta não é se existe outra dimensão, e sim quantas existem.


Notavelmente, podem existir quatro tipos de Universos Paralelos, veja o vídeo e você compreenderá exatamente, em outras palavras. Para simplificar as coisas, os Físicos dividiram os Universos Paralelos em níveis diferentes.
Eu não vou explicar nível por nível, pois cada um é muito complexo e as imagens dos vídeos esclarecem muito mais. Então, logo abaixo seguem os vídeos. Espero que gostem!


sábado, 22 de janeiro de 2011

Ônibus Espaciais que serão lançados em 2011

Olá Leitores! Fiquei uns dias sem postar, mas foi temporário, só até me organizar novamente. Vou começar à postar falando sobre os ônibus espaciais que serão lançados esse ano, inclusive o Discovery, que foi adiado muitas vezes e que agora tem uma data determinada para seu lançamento.
O ônibus espacial Atlantis será lançado no dia 28 de junho, conforme anunciou a Nasa. O vôo deste ônibus espacial será a última missão da frota, com o número 135 do programa de Ônibus Espaciais.
A Nasa também anunciou que sua intenção é enviar a nave Atlantis à Estação Espacial Internacional com o módulo multiuso Raffaello para fornecer suprimentos, logística e peças de reposição.
Apesar do presidente Barack Obama ter assinado um projeto de lei que autoriza a Nasa a conduzir esta terceira e última missão prevista para 2011, o orçamento da agência espacial (deste ano) ainda não foi aprovado, de modo que o vôo depende da autorização dos fundos adicionais pelo Congresso.
O ônibus espacial Discovery será lançado no dia 24 de fevereiro e o Endeavour no dia 19 de abril."

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Galáxias a 12 bilhões de anos-luz da Terra.

Telescópio Planck detectou galáxias a 12 bilhões de anos-luz da Terra
Foto: AFP
Cientistas europeus anunciaram que o telescópio Planck detectou radiação de grupos de galáxias localizadas a 12 bilhões de anos-luz. 

O telescópio da Agência Espacial Europeia foi lançado em 2009 e sua missão é encontrar evidências de como galáxias e estrelas foram formadas após o Big Bang, a grande explosão que teria dado origem ao universo. 

Os grupos de galáxias detectados pelo Planck estariam entre os primeiros objetos a serem formados após o Big Bang. Ao invés de buscar por imagens de galáxias e estrelas, o telescópio varre o céu em busca de gás e poeira, matéria-prima do universo.

 O Planck capta luz em comprimentos de onda infravermelha que estão muito além do alcance do olho humano

sábado, 8 de janeiro de 2011

Brasil assina acordo com o ESO


No fim do mês de dezembro, o Ministério da Ciência e Tecnologia assinou um acordo de R$ 555 milhões para pesquisa em Astronomia com o ESO - Observatório Europeu do Sul. Válido por 11 anos, o convênio permite que o País participe da construção do futuro superobservatório E-ELT, de 42 m de altura, que deve ser inaugurado em 2021, no Chile. Inicialmente orçado em R$ 1,24 bilhão, o projeto gerou polêmica entre a comunidade científica, além de duras críticas de vários astrônomos, que defendiam que o valor não deveria ser investido fora do Brasil.
"Dentro de qualquer comunidade, principalmente a comunidade científica, que tem recursos escassos, sempre existe uma ampla discussão, e até confrontos, com respeito a projetos de grande custo. Neste caso, os valores foram revisados para baixo, então a crítica de alguns pesquisadores foram úteis no sentido de tornar os valores mais acessíveis à comunidade cientifica. Foram muito importantes. Os críticos permitiram uma negociação no valor e o resultado foi benéfico", diz o professor membro do Instituto de Astronomia (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), Amâncio Friaça.
O Brasil é o primeiro país não-europeu a participar do ESO, que conta com outros 14 países e tem orçamento anual de 135 milhões de euros (R$ 295 milhões). Embora as instalações para a construção do telescópio estejam no Chile, o país serve apenas de abrigo, devido às melhores condições climáticas e geográficas para o estudo da Astronomia.
"Os europeus são aqueles que estão tomando a iniciativa em pesquisa fundamental. Então é importante que o Brasil tenha uma colaboração com eles. As criticas principais são a respeito dos valores envolvidos, mas no momento que você negocia algo mais razoável, você tem um retorno muito grande em uma escala de tempo de uma década, o que pra nós é rápido. Se você lembrar que o Brasil, dependendo da avaliação, é a nona ou décima economia do mundo, ele não pode mais negar recursos para projetos visionários, e quando eu falo visionários, quero dizer projetos de futuro em grande escala", opina Friaça.
De acordo com o docente, o projeto começou a ser negociado em 2009, quando o Brasil sediou a reunião da União Astronômica Internacional, no Rio de Janeiro. Desde então, o debate entre o que seria gasto e o que seria investimento tomou conta da comunidade da Astronomia.
"É importante saber que a gente precisa fazer economia, mas a gente precisa fazer investimento, ou seja, aplicação. Esse tipo de verba, bilionária, representa um investimento de suma importância pra o nosso futuro. Você tem que investir nas instituições do nível mais alto, para você ter um resultado rápido, como uma década. Pra nós, que fazemos pesquisa, 10 anos é um período pequeno, mas em uma década você muda um pais. E não adianta ficar investindo só no que você está acostumado a investir. Você tem que saber que o Brasil é uma economia poderosa e precisa fazer investimentos à altura. Todo gasto em Ciência é investimento, e eles são na casa de bilhões de dólares, não tem muito como fugir disso", completa.
O observatório ESO é um dos mais bem equipados do planetaFoto: ESO/Divulgação
Iniciativa destemida
"De fato, é uma iniciativa brasileira muito destemida, eu diria, porque, apesar de toda a redução de custos que nós conseguimos através das negociações realizadas, ainda assim é um custo bastante elevado", diz o chefe da assessoria de assuntos internacionais do Ministério de Ciência e Tecnologia, José Monserrat Filho."Em compensação, nós vamos ser co-proprietários de toda a infra-estrutura do ESO, principalmente a estrutura que já existe lá no Chile, que são pelo menos 3 conjuntos de observatórios, com telescópios de grande envergadura, além do novo observatório, o E-ELT (European Extremely Large Telescope)."Na opinião de Monserrat, ser um dos donos do equipamento é apenas uma das vantagens do investimento. "Estaremos trabalhando na vanguarda em matéria de Astronomia. Ao mesmo tempo, esses centros e observatórios reúnem cientistas de varias áreas, e haverá um ganho científico para os astrônomos e para outras áreas da comunidade cientifica. Tudo indica que a pesquisa brasileira deve crescer muito".A geração de renda e emprego é mais um dos pontos positivos, pois segundo Monserrat, a construção do observatório demandará o trabalho de diferentes áreas empresariais. "A participação da indústria brasileira será muito importante. Nosso País, que está aqui perto do Chile e é o maior centro industrial do continente, terá mais facilidades e mais competitividade para concorrer e, em boa parte, ganhar as licitações", diz.O acordo ainda precisa passar pelo Congresso, mas já está mobilizando a comunidade cientifica e as entidades representativas do setor industrial, que de acordo com o representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, devem ser convidadas em breve a visitar as instalações no Chile."Isso é para que sintam o potencial de trabalho que se tem a fazer lá. Outra coisa que já estamos estudando com o ESO é a organização de estágios para jovens, visitas até do ensino médio, passando pela graduação e doutorado. Ou seja, o Brasil tem muita coisa a fazer para aproveitar essa oportunidade", conclui.
Fonte: Redação Terra.

Lançamento do ônibus espacial Discovery é adiado novamente

Achei este Post no site Inovação Tecnológica e gostaria de compartilhar com vocês.


A NASA anunciou que o último lançamento do ônibus espacial Discovery não poderá ser feito em 3 de Fevereiro, conforme previsto.
Inicialmente previsto para 5 de Novembro de 2010, o lançamento já sofreu uma série de adiamentos, depois que foram descobertas rachaduras no tanque principal do ônibus espacial.
Aparentemente os problemas são mais sérios do que pareciam inicialmente.
Segundo nota divulgada pela agência espacial, ainda há revisões a serem feitas e "potenciais modificações adicionais ainda estão por ser definidas". E isto não poderia ser feito até o fim de Janeiro.
Aparentemente os problemas no grande tanque do ônibus espacial 
são mais sérios do que pareciam inicialmente. 
[Imagem: NASA/Jack Pfaller]
A nova data prevista para o lançamento somente será definida na quinta-feira da semana que vem.
Além das trincas originais no tanque externo, quatro outras foram descobertas durante um exame de raio X.
No dia 22 de Dezembro, o ônibus espacial foi retirado da torre de lançamento e voltou para a garagem, onde estão sendo feitos os consertos.
Já está definido que todas as 32 longarinas do tanque externo, semelhantes às duas que apresentaram trincas, serão reforçadas, embora as causas do problema ainda não estejam claras.
Além de uma série de peças sobressalentes para a Estação Espacial Internacional, a missão STS-133 levará para o espaço um novo laboratório e um robô espacial.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Exoplanetas em Zona Habitável

Vou dar uma boa resumida no texto, porém, alguns trechos que contêm dados numéricos e informativos (que eu não tenho como resumir ou alterar) eu vou "colar" da fonte. Boa leitura!

Todos já sabem que, a algum tempo, foram descobertos os exoplanetas Gliese 581g e Gliese 581d, em torno da estrela Gliese 581. Porém, recentemente, os cientistas os consideraram estar em uma "zona habitável", ou seja, a existência de água pode ser favorável para abrigar vida.

A estrela Gliese 581 é uma anã vermelha localizada 20 anos-luz da Terra; e, na escala cósmica, apenas a poucos passos. Os astrônomos detectaram seis planetas orbitando a estrela. 
O Gliese 581g tem cerca de 3 vezes a massa da Terra, e é provavelmente um planeta rochoso. Fica bem no meio da zona habitável, tornando-se um excelente candidato para a água líquida e a vida como a conhecemos.

Estrela Gliese 581
Gliese 581d, por outro lado, fica longe o suficiente para que os cientistas pensassem inicialmente que fosse demasiado frio para a vida. Mas um forte efeito estufa poderia aquecê-lo substancialmente, talvez o suficiente para suportar água líquida. T
em, provavelmente, de 7 a 8 vezes a massa da Terra, e os astrônomos suspeitam que é rochoso. A gravidade do mundo alienígena é provavelmente forte o suficiente para segurar uma atmosfera.
Os pesquisadores modelaram as condições da superfície que poderiam resultar em diversos tipos de ambiente em 581d, usando o nosso próprio sistema solar como guia. Eles assumiram, por exemplo, uma atmosfera composta de vapor d’água, dióxido de carbono e nitrogênio, encontrados no ar dos planetas rochosos Terra, Marte e Vênus.
A equipe de pesquisadores fez simulações com diferentes concentrações de dióxido de carbono, imitando os níveis encontrados em nosso sistema solar. Eles assumiram diferentes quantidades de espelhamento de CO2 aos níveis encontrados na Terra agora, nos primórdios da Terra e em Marte e Vênus atualmente. Também variaram a pressão atmosférica de baixa para alta.
No final, os pesquisadores descobriram que vários destes cenários atmosféricos resultaram em temperaturas de superfície média acima de 0 graus Celsius, o que significa que Gliese 581d bem poderia abrigar água em estado líquido.
Junto a isso, uma atmosfera de média ou alta pressão, com 95% de CO2, deve ser o suficiente para a água líquida. Da mesma forma uma atmosfera de alta pressão com apenas 5% de CO2.
Exoplaneta Gliese 581g
Outro estudo de modelagem atmosférica também sugeriu que um forte efeito estufa – impulsionado pela grande quantidade de CO2 – poderia tornar Gliese 581d quente o suficiente para água líquida.
Apesar destes "testes" serem tão afirmativos em relação à teorias, são completamente provisórios e especulativos, ou seja, não são confirmados com certeza. Os cientistas "chutam" isso tudo, com base em suposições, já que não se sabe nada sobre a atmosfera dos planetas.
Os astrônomos não têm certeza de que Gliese 581d é um planeta rochoso, como a Terra, Marte ou Vênus. Eles pensam que é, com base no seu tamanho, porém mais pesquisas são necessárias para confirmar isso.
Os planetas estão em uma zona considerada habitável, mas será que eles realmente podem abrigar vida, como a Terra ? Na teoria, sim. Pelos estudos e pesquisas dos cientistas e astrônomos, é totalmente viável. Mas será que poderia de verdade ? Será que tem a atmosfera ideal, o solo rochoso, e a tão preciosa água líquida, até então uma exclusividade do Planeta Terra ? Basta esperar novas notícias e descobertas dos responsáveis pelos estudos.


Fonte dos trechos Itálicos: HypeScience.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Nasa descobre dois planetas em trânsito


Concepção artística mostra sistema com dois planetas transitando diante da
mesma estrela
A sonda Kepler, da Nasa, descobriu dois planetas em trânsito, passando pela linha de visão entre a Terra e sua estrela. Os planetas descobertos foram batizados de Kepler-9b, que têm massa um pouco menor que a de Saturno e está mais perto da estrela, com uma órbita de aproximadamente 19 dias, e Kepler-9c, com uma órbita com cerca de 38 dias.
A câmera de precisão da sonda Kepler consegue medir variações no brilho das estrelas, algo que ocorre quando planetas transitam diante dessas estrelas. O tamanho do planeta e sua distância em relação à estrela podem ser avaliados a partir dessas reduções; e a identificação do sistema foi possível após a observação de 156 mil estrelas, trabalho que durou sete meses. A missão Kepler tem como objetivo localizar planetas do tamanho da Terra fora do nosso Sistema Solar.
Segundo Matthew Holman, cientista da missão Kepler do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, em Cambridge, esta é a primeira detecção clara de mudanças significativas nos intervalos de um trânsito planetário para o outro, o que chamamos de variações de tempo de trânsito, e isso é uma evidência da interação gravitacional entre os dois planetas.
Além da confirmação dos dois planetas gigantes, os cientistas identificaram o que parece ser um terceiro planeta em trânsito nas observações do Kepler-9. O sinal é compatível com o de um planeta escaldante com cerca de 1,5 vez o traio da Terra, a uma órbita de 1,6 dias da estrela. Observações adicionais são necessárias para determinar se esse sinal é mesmo de um planeta, ou de um fenômeno astronômico que imita a aparência de um trânsito.


*Com informações do estadão.com.br

Nasa quer enviar sonda para a atmosfera Solar


Impressão artística de sonda SPP chegando perto do Sol (Foto: NASA)
A Nasa (agência espacial americana) anunciou o plano de lançar uma nave não-tripulada para tentar chegar mais perto do que nunca do Sol.
Cientistas esperam lançar a sonda Solar Probe Plus (SPP), com o objetivo de alcançar a camada mais externa da atmosfera do astro, antes de 2018.
Antes de ser destruída por temperaturas acima dos 1.400°C, a nave terá que obter informações valiosas sobre o Sol.
O custo do projeto da sonda solar deve ficar em torno de US$ 180 milhões (cerca de R$ 306 milhões).
Para suportar as temperaturas e a radiação, os instrumentos serão protegidos por um enorme escudo anticalor, feito de um composto de carbono, que ainda precisa ser construído.
O Sol é um dos poucos lugares para os quais o homem ainda não enviou naves espaciais.
"Tentar entender como o Sol influencia a Terra é algo um tanto importante hoje em dia", disse à BBC News Richard Harrison, físico solar do laboratório britânico Rutherford Appleton.
"A única coisa que nós nunca fizemos é realmente ir lá. Você imagina uma nave espacial voando até Marte ou Vênus, mas com o Sol, é um pouco diferente. [Mas nós somos capazes de enviar] uma nave perto do Sol e este é o plano para a próxima geração da navegação espacial", afirmou.
Lika Guhathakurta, cientista do programa Solar Probe Plus na sede na Nasa, em Washington (EUA), disse que, "pela primeira vez, nós seremos capazes de tocar, sentir o gosto e cheirar o nosso Sol".
A nave sera equipada com vários instrumentos, entre eles um detector de partículas do vento solar, uma câmera 3D e um dispositivo para medir o campo magnético.
A camada mais externa da atmosfera do Sol é chamada de "coroa" e é muitas centenas de vezes mais quente que a fotosfera, ou a superfície visível da estrela.
Harrison afirma que, para muitas pessoas, pode parecer estranho que o Sol realmente tenha uma atmosfera.
Mas ele tem, segundo ele explica; "É este plasma de milhões de graus, [feito de] partículas carregadas, presas em circuitos magnéticos, algo como supercampos magnéticos".
Um dos objetivos da missão SPP é entender a natureza do "vento solar", a massa de partículas carregadas que se propaga para longe do Sol e em direção do espaço.
"Os experimentos selecionados para o Solar Probe Plus são especificamente projetados para resolver duas questões-chave da física solar: por que a camada mais externa da atmosfera do Sol é tão mais quente que a sua superfície visível, e o que impulsiona o vento solar, que afeta a Terra e o nosso Sistema Solar", diz Dick Fisher, diretor da Divisão de Heliofísica da Nasa, em Washington.
"Nós temos confrontado estas questões por décadas e esta missão deve finalmente nos trazer as respostas".
O SPP não é o único projeto em andamento para se chegar próximo ao Sol. Tanto a Nasa quanto a Agência Espacial Europeia estão trabalhando em outra missão chamada Solar Orbiter, um satélite que também pode chegar à estrela até o fim desta década.
No entanto, o professor Harrison diz que o SPP tem objetivos bem mais ambiciosos.
"A sonda solar vai literalmente atravessar uma parte da atmosfera do Sol, e isso nunca foi feito antes", afirma.
"O verdadeiro desafio será tirar as medidas - você não quer somente medir os efeitos que você levou à atmosfera [por meio da nave espacial]".
"É um pouco como se você estivesse conduzindo um barco por um rio e medindo algo sobre a superfície - você não quer medir as ondulações causadas pelo barco. É um verdadeiro desafio, mas é algo factível".
"Globo.com"

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Astrônomos descobrem sistema planetário semelhante ao Solar

Astrônomos do Observatório Europeu do Sul descobriram um sistema planetário com pelo menos cinco planetas que orbitam uma estrela semelhante ao Sol, chamada HD 10180, a 127 anos-luz de distância da Terra. Os pesquisadores também têm a evidência da existência de mais dois planetas, um dos quais teria a menor massa já descoberta. Isso tornaria o sistema similar ao nosso Sistema Solar, em termos de número de planetas (sete em relação a oito do Sistema Solar). Além disso, a equipe também encontrou evidências de que as distâncias dos planetas da estrela seguem um padrão regular, como também é visto no nosso Sistema Solar.

"Nós descobrimos o que provavelmente é o sistema com mais planetas já descoberto", diz Christophe Lovis, autor do estudo. “Esta descoberta notável também destaca o fato de que agora estamos entrando em uma nova era na investigação de exoplanetas: o estudo dos sistemas complexos e não apenas dos planetas individualmente. Estudos dos movimentos planetários no novo sistema revelam complexas interações gravitacionais entre os planetas e nos dão pistas sobre a evolução a longo prazo do sistema." A equipe de astrônomos usou o espectrógrafo Harps, ligado ao telescópio do ESO (Observatório Europeu do Sul) em La Silla, no Chile, em um estudo de seis anos da estrela HD 10.180, situada a 127 anos-luz de distância, ao sul da constelação de Hidra Macho.

Observatório Astronômico em La Silla, no Chile
Foto: Mulher das Estrelas (blog)
Graças ao Harps, os astrônomos detectaram os minúsculos movimentos da estrela causados pelo complexo de atração gravitacional dos cinco ou mais planetas. Os cinco sinais mais fortes correspondem aos planetas com massas semelhantes a Netuno - entre 13 e 25 massas terrestres - que orbitam a estrela, com períodos que variam de cerca de 6 a 600 dias. Esses planetas estão situados entre 0,06 e 1,4 vezes a distância Terra-Sol de sua estrela. "Também temos boas razões para acreditar que existam mais dois planetas", diz Lovis. Um deles seria um planeta como Saturno (com 65 massas terrestres) e órbita de 2.200 dias. O outro seria o exoplaneta menos massivo já descoberto até hoje, com uma massa de cerca de 1,4 vezes a da Terra. Ele estaria muito perto da sua estrela, a apenas 2% da distância Terra-Sol. Um ano neste planeta duraria apenas 1,18 dias terrestres.
"Este objeto teria um efeito na estrela de apenas 3 km/hora- mais lento que a velocidade de caminhada - e este movimento é muito difícil de medir", diz o membro da equipe Damien Ségransan. Se confirmado, este objeto seria um outro exemplo de um planeta rochoso quente, semelhante ao Corot-7b. O sistema recentemente descoberto de planetas em torno de HD 10180 é único em vários aspectos, diz o ESO. Primeiro, com pelo menos cinco planetas como Netuno em uma órbita semelhante a de Marte, este sistema é mais povoado do que o nosso Sistema Solar e tem muito mais planetas massivos.

Suposto Sistema Solar parecido com o nosso, tanto em número de planetas
como em distâncias dos planetas
Foto: Notícias Uol
 Além disso, o sistema provavelmente não tem nenhum planeta gigante gasoso semelhante a Júpiter e todos os planetas parecem ter órbitas quase circulares. Até agora, os astrônomos conhecem quinze sistemas com pelo menos três planetas. O último detentor do recorde era de 55 Cancri, que contém cinco planetas, dois deles sendo planetas gigantes. "Sistemas de planetas de baixa massa como o da estrela HD 10180 parecem ser bastante comuns, mas a história de sua formação continua a ser um quebra-cabeça", declara Lovis.

Fonte: Notícias Uol

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

As Missões Apollo (Projeto Apollo)

Resumo

As missões Apollo não são nada mais, nada menos, do que um conjunto de missões criadas pela Nasa, com o objetivo de levar o Homem à Lua. O programa Apollo usou quatro tipos de foguetes lançadores:

Little Joe II - vôos sub-orbitais não tripulados (testes de aborto);


Saturno I - vôos sub-orbitais e orbitais não tripulados (desenvolvimento do equipamento);

Saturno IB - vôos orbitais não tripulados e tripulados em órbita da Terra, em desenvolvimento e missões operacionais;

Saturno V - vôos não tripulados e tripulados em órbita terrestre e em missões para a Lua.

As missões Apollo foram realizadas entre 1961 e 1972. Em 1972 elas foram abandonadas por falta de verbas e por outros motivos de opiniões públicas estadunidenses.

Vôos tripulados do Projeto Apollo
Apollo 7 (Walter Schirra, Donn Eisele e Walter Cunningham) - decolagem em 11 de outubro de 1968 - primeira missão Apollo tripulada, usou o foguete Saturno IB
Apollo 8 (Frank Borman, James Lovell e William Anders) - dezembro de 1968 - orbitou a Lua na noite de Natal
Apollo 9 (James McDivitt, David Scott e Russell Schweikart) - março de 1969 - testes do Módulo Lunar em órbita da Terra
Apollo 10 (Tom Stafford, John Young e Eugene Cernan) - maio de 1969 - testes do Módulo Lunar em órbita da Lua
Apollo 11 (Neil A. Armstrong, Michael Collins e Edwin E. "Buzz" Aldrin) - decolagem em 16 de julho de 1969, pouso na Lua em 20 de julho de 1969, retorno a Terra em 24 de julho de 1969 - primeiros homens a caminhar na Lua
Apollo 12 (Charles Conrad, Richard Gordon e Alan Bean) - novembro de 1969 - recolheu partes da sonda "Surveyor 3"
Apollo 13 (James Lovell, Fred Haise e John Sweigert) - abril de 1970 - um acidente impediu o pouso na Lua

Apollo 14 (Alan Shepard, Stuart Roosa e Edgar Mitchell) - fevereiro de 1971 - experimentos científicos
Apollo 15 (David Scott, James Irwin e Alfred Worden) - julho de 1971 - uso do rover lunar
Apollo 16 (John Young, Thomas Mattingly e Charles Duke, Jr.) - abril de 1972 - ficou 3 dias na superfície da Lua
Apollo 17 (Eugene Cernan, Ronald Evans e Harrison Schmitt) - dezembro de 1972 - último vôo do projeto Apollo para a Lua


Skylab II, III e IV - três missões que usaram a nave Apollo para trabalhar com a estação espacial Skylab (todas as três usaram o foguete Saturno IB)

Apollo-Soyuz ou Apollo 18 (Tom Stafford, Vance Brand e Donald Slayton) - julho de 1975 - acoplou em órbita da Terra com a Soyuz 19 da URSS (foi usado o foguete Saturni IB)

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...