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quarta-feira, 10 de julho de 2013

A Escala Evolutiva das Civilizações - Introdução

Olá, queridos Astroleitores!

Primeiramente, gostaria de agradecer aos muitos comentários de congratulações. Essa época da OBA é, como eu costumo chamar, a alta temporada do Princípios da Astronomia, me esforcei para responder e agradar a todos, mas é complicado. Nos anos anteriores já postei bastante coisa referente à prova, matérias de todos os níveis, então é só se orientar pelos marcadores do blog :)

Depois de um tempão sem dar as caras por aqui, resolvi experimentar o estilo bloguístico do meu caro colega Carlos Capela, do Blog Observações Noturnas com uma pequena "série" de postagens sobre um mesmo assunto. Na verdade, vou me basear numa matéria da revista Superinteressante, a edição 34-A - Março/2013, chamada Guia de Viagens Intergaláticas, a qual vou resumir. Cá uma introdução:

O ser humano parece ter um comichão que o impede de ficar parado. A exploração e conquista espacial é um dos maiores exemplos disso. Já que ninguém sabe ao certo como será o futuro, o que nos resta é apresentar hipóteses, como fez o astrônomo Nikolai Kardashev em 1964 ao dividir as supostas civilizações extraterrestres em três categorias: A do tipo I, que consome a energia total que chega a seu planeta; a do tipo II, que usa o total de energia produzido por sua estrela; e a do tipo III, que consome a energia de sua galáxia.
A Terra seria, no momento, o tipo 0 - nem mesmo a energia que chega até nós é dominada por completo. O físico Michio Kaku, da Universidade Municipal de Nova York, estima que atingiremos o tipo I em 200 anos, o tipo II em 10 mil anos e o tipo III em 1 milhão de anos. Seguindo essas hipotéticas previsões, a revista Galileu dividiu os grandes marcos de nossa civilização, produzindo uma escala evolutiva. "Como sempre, esbarramos em nossas próprias limitações. É o eterno teste da inventividade humana, que nos desafia desde sempre e não deve ir embora tão cedo. Ainda bem, diga-se de passagem.";
Salvador Nogueira, editor.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Possíveis aparições extraterrestres em missões espaciais

A Apollo 11 é considerada a missão espacial de maior sucesso da história da exploração espacial.

Por quê?


Há muitas razões bastante conhecidas, mas uma delas pode ter passado despercebida e talvez seja a prova de que não estamos sozinhos no universo.
Em 1969, no auge da Guerra Fria, os soviéticos haviam assumido a dianteira da corrida espacial. Em 21 de julho do mesmo ano, Neil Armstrong e “Buzz” Aldrin Jr. fizeram história ao se tornarem os primeiros a pisar na superfície lunar, cumprindo assim o objetivo traçado pelo histórico discurso do presidente John F. Kennedy em 1961.


Mas outro fato histórico que muitos desconhecem ou ignoram ocorreu antes da chegada do homem à Lua.
Os astronautas da Apollo 11 mantinham comunicação constante com a NASA, em Houston. Três dias após o lançamento, um deles perguntou se alguém em Houston poderia informar a posição da S-IVB em relação a eles.
A S-IVB era a última parte do foguete propulsor da Apollo 11, que tinha se desprendido dois dias antes. O centro de controle respondeu que a mesma se encontrava a 6 mil milhas náuticas de distância.
Em muitas entrevistas, “Buzz” Aldrin Jr. declarou ter visto através de uma das escotilhas do módulo espacial um objeto luminoso que viajava ao lado deles e que não podia ser parte do próprio foguete.
Os astronautas tiveram o cuidado de não revelar, durante a transmissão, que havia um objeto desconhecido movendo-se junto com eles, e de perguntar à base em Houston o que estavam vendo.
Como sabiam que a transmissão estava disponível para muitas pessoas, temeram que alguém pudesse pensar que se tratava de extraterrestres e solicitar o regresso da Apollo 11 antes da hora.


Até hoje, o que quer que a tripulação tenha visto, não foi identificado ou reconhecido oficialmente.
Essa não é a única declaração do possível encontro com OVNIs em missões espaciais.
Gordon Cooper, um dos sete astronautas do projeto Mercury, foi o primeiro americano a dormir em órbita. Ele também participou do projeto Gemini.



Por muito tempo, Cooper manteve em segredo seus encontros pessoais com OVNIs, mas decidiu contar suas experiências.
Em 1951, quando voava pela Força Aérea dos Estados Unidos, Cooper e outros pilotos foram testemunhas de um jamais explicado oficialmente: uma frota de OVNIs, centenas deles, voando em formação.
Esse fenômeno foi relatado no momento de sua ocorrência. De acordo com declarações do próprio Cooper, não poderiam ser balões meteorológicos porque eram mais rápidos e estavam a grande altitude.
Seis anos mais tarde, quando era supervisor e piloto de prova de naves experimentais na base aérea Edwards, na Califórnia, Cooper teve outro encontro com extraterrestres. Uma equipe experiente de fotógrafos, que deveria filmar a aterrissagem de uma nave experimental, fotografou e gravou a aterrissagem de um estranho disco voador a apenas 46 metros de distância. Cooper recebeu a ordem de revelar os negativos e confirmou a versão da equipe de gravação. Não se tratava de uma nave experimental da força aérea. O evento foi relatado a seus superiores e o material foi enviado a Washington, mas Cooper nunca mais ouviu falar do assunto.



Anos mais tarde, Cooper decidiu escrever uma carta às Nações Unidas com a proposta de criar um comitê para pesquisar o fenômeno OVNI. Na carta, ele dizia acreditar que veículos extraterrestres tripulados, sem dúvida mais avançados tecnologicamente, estavam visitando o planeta Terra.
Gordon Cooper morreu convencido de que o governo norte-americano adotava uma política de encobrimento desses fenômenos.
E pra quem só acredita vendo, segue o vídeo divulgado em 2004 pela Força Aérea Mexicana onde podemos ver um avião de reconhecimento sendo seguido por uma frota de OVNIS.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Marte e suas "curiositys"

Olá Astroleitores!

O robô Curiosity está em Marte há 5 meses. O que será que ele descobriu por lá?

O Curiosity encontrou moléculas de água, enxofre e perclorato (composto formado por cloro e oxigênio) no solo do planeta vermelho. Segundo a publicação da NASA do dia 3 de dezembro, esse composto (perclorato) possui partículas de carbono, elemento orgânico fundamental para formação de vida, mas ainda não é possível afirmar se elas são de origem genuinamente marciana ou se trata de uma "contaminação" que veio da Terra. O jipe-robô foi esterilizado antes de partir para a missão, mas a possibilidade de ter "contaminado" Marte não foi descartada. 
John Grotzinger, chefe da missão, disse em entrevista que os resultados obtidos pelo robô são "dignos de entrar nos livros de história", gerando especulações de que eles teriam sim encontrado provas consistentes sobre a existência de vida extraterrestre e as "esconderam" da mídia.
Maki possui um site (Sci-ənce) onde cria cartoons sobre notícias científicas. O AstroPT traduziu o cartoon que diz respeito da missão Curiosity e, então, segue o link do cartoon original criado por Maki aqui e o traduzido e adaptado pelo AstroPT.
Para visualizar a imagem no tamanho original, clique aqui.
Apesar de tal descoberta, ainda é cedo para afirmar se houve ou poderia existir vida em Marte, a missão está, até então, em sua fase inicial e qualquer especulação é demasiadamente precoce. A grande aposta da missão, que se prolongará por 2 anos, está na investigação da cratera Gale de Marte.

Fonte (com modificações!): UOL Notícias

sábado, 15 de dezembro de 2012

Visitinhas... à Lua

Oi de novo...
Muitos jornais comentaram essa notícia, e por ser tão relevante assim, decidi postar também.

A Lua está logo ali, na esquina, de acordo com as dimensões astronômicas. 
 "Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade" :)

Ex-responsáveis da agência espacial americana Nasa anunciaram nesta quinta-feira (6) a criação da primeira empresa privada cujo principal objetivo é vender voos para a Lua. "A Golden Spike é a primeira companhia que prevê oferecer expedições regulares de exploração sobre a superfície da Lua até o final da década", diz um comunicado da empresa.A companhia aposta na adoção de naves espaciais do setor privado, que reduziriam significativamente o custo dos voos comerciais com destino à Lua, explica o anúncio realizado na véspera do 40º aniversário da última missão lunar, a Apolo 17.Um voo de ida e volta para dois passageiros colocando o pé na Lua teria o custo de US$ 1,5 bilhão."O objetivo da Golden Spike é otimizar os ônibus espaciais já existentes para vender o sistema a países, pessoas ou empresas cujos objetivos e ambições sejam explorar a Lua". A Golden Spike foi criada por pesos pesados da área espacial: Alan Stern, ex-vice-diretor científico da Nasa, e Gerry Griffin, ex-diretor de voos do programa Apolo e do Johnson Space Center, em Houston.

Site da Golden Spike anuncia que está procurando parceiros para explorar a Lua. (Foto: Reprodução / Site da Golden Spike)
(Foto: Reprodução / Site da Golden Spike)



Eu acredito que a exploração espacial é muito interessante e importante para adquirirmos conhecimento acerca do Universo em que vivemos, mas tenho de admitir que não apoio muito esse "negócio". É uma ideia bacana, mas começa com umas visitinhas ali e acolá e quando nos dermos conta, a Lua que conhecemos - bela, lírica, inspiradora, apaixonante... - não existirá mais. É uma preocupação particular que tenho em relação à intromissão do Homem no Universo, não é algo natural, e pode ser resultar numa degradação terrível dos recursos; da Lua, de Marte ou de qualquer outro território em que o ser humano pisar e conquistar. É da natureza humana querer tomar para si, possuir, mas a situação é bem diferente quando se trata de luas, planetas, etc. Digo isso tendo como base a disputa por água no futuro - futuro este que já está se apresentando em alguns lugares do mundo - já estão em andamento muitos discussões sobre "a quem pertence a água do planeta" (tema do próximo post). Essa frase parece absurda, mas é a nossa realidade. E temo que dessa mesma forma se prossiga a exploração espacial. 
Claro que ainda é cedo para criar expectativas otimistas ou pessimistas, mas é bom pensarmos nisso, no futuro que estamos criando para nós mesmos. Espero que minhas preocupações não passem de pensamentos negativos e que não se concretizem. 
Se o Homem souber explorar essa ideia inteligentemente, o resultado será interessantíssimo!

E aí, alguém quer rachar 1 bilhão e meio comigo? Hahaha...

domingo, 2 de dezembro de 2012

Brasil, Espanha e o enigma da matéria escura

Buenas!!!

Há quase 80 anos algo intriga e fascina cientistas de todo o mundo; algo que não se vê, não se define, mas que constitui 80% do Universo. A matéria escura (agora denominada "matéria faltante") foi descoberta em 1933 pelo suíço Fritz Zwicky, que percebeu que a velocidade com que as galáxias se "moviam" era incompatível com suas massas, ou seja, a velocidade era muito mais alta do que sua massa poderia suportar. De acordo com as leis da física, nessa velocidade, as galáxias se "despedaçariam" e sairiam voando por aí, como um carro de corrida que se despedaça e sai voando da pista por correr rápido demais. A única força capaz de impedir que isso aconteça é a gravidade, e a gravidade depende da massa do objeto em questão. O problema é que a massa das galáxias não chega nem perto da quantidade suficiente para que haja a atração gravitacional necessária para evitar que elas "escapem". Há alguma coisa segurando-as além da gravidade:

 A matéria escura.

Existem duas possibilidades: ou a matéria escura realmente existe e as leis da física estão corretas, ou a matéria escura não existe e as leis da física precisam ser reavaliadas. O fato é que existe algo invisível lá fora mantendo as coisas no lugar.
Este é um assunto bem complexo, um dos maiores mistérios científicos de todos os tempos; e o Brasil e a Espanha estão dispostos a desvendá-lo. Os dois países uniram forças e construíram um observatório exclusivo para a missão. O Observatório Astronômico de Javalambre está quase completo, faltam apenas duas peças (as mais importantes):  o telescópio T250 e a câmera J-PCAM, que foi projetada e está sendo construída no Brasil, sendo a principal colaboração do país no projeto. A câmera só ficará pronta em 2014, mas o Observatório começará a operar em 2013.







A partir de 2015 o observatório dará início ao seu maior projeto de pesquisa:  o Levantamento Astronômico de Javalambre sobre a Física da Aceleração do Universo (J-PAS em inglês), onde será produzido um mapa  3D do céu com todos os objetos espaciais influenciados pela matéria escura. O J-PAS não conseguirá definir o que exatamente compõe essa matéria, mas com certeza vai descobrir algumas de suas propriedades e influências no Universo mais detalhadamente.
Se Espanha e Brasil desvendarem o enigma da matéria escura, certamente serão fortes candidatos ao Prêmio Nobel. Talvez não o desvendem completamente, mas chegarão bem perto disso, e obviamente descartarão muitas teorias que circulam por aí.
Enfim, a Ciência só tem a ganhar :)

sábado, 1 de setembro de 2012

Robô Curiosity curte um bom rock

Olá terráqueos...

Quando passei os olhos nessa notícia assim, por cima, achei que fosse brincadeira, mas depois que li inteira vi que de fato é verdade e adorei saber que, assim como eu, o Curiosity curte o bom e velho rock'n'roll. 
A NASA revelou na última sexta-feira (17) que o robô é "despertado" todos os dias em Marte ao som de bandas de rock dos anos 60, como The Beatles e The Doors, além de Frank Sinatra e músicas de trilhas sonoras de filmes.
A informação foi divulgada durante uma sessão de perguntas num fórum da internet, o "Reddit", por um dos técnicos da Nasa. "O robô tende a agir de forma 'menos excêntrica' com uma boa música pela manhã", disse Eric Blood.

A trilha sonora matinal do Curiosity é formada por "Good Morning Good Morning", dos Beatles; "Break on Through", do The Doors; "Come Fly With Me", do Frank Sinatra; "Wake Up Little Susie", do Simon and Garfunkel; "Echelon", do 30 Seconds to Mars; e "Got the Time", do grupo de rock pesado Anthrax. 

São todas bandas que eu amo de paixão, acho que estou apaixonada por esse robô *-*

Há ainda canções de filmes, como os temas de "Missão Impossível" e "Star Wars" ("Guerra nas Estrelas", na tradução do inglês), a música "Good Morning", do musical "Dançando na Chuva", e a música clássica "A Cavalgada das Valquírias", do compositor alemão Richard Wagner. 

Espero que vocês tenham gostado dessa pequena curiosidade; eu adorei :)

sábado, 21 de julho de 2012

Entrevista com Marcos Pontes no Agora é Tarde

Olá AstroLeitores :D

Ontem (20 de julho) a chegada do Homem à Lua completou 43 anos, e para enfatizar essa data o programa de tv Agora é Tarde, apresentado por Danilo Gentili, entrevistou o astronauta brasileiro Marcos Pontes.

Eu assisti e adorei! Em uma linguagem informal super dinâmica e espontânea, Pontes explicou conceitos de Astronáutica, Astronomia, comentou sobre o livro Missão Cumprida, que narra a participação brasileira no programa espacial, explicou um pouco sobre a vida de astronauta e muito mais...

Pra quem perdeu, postarei a seguir o vídeo completo (+/- 45 minutos), e podem crer: vale muito a pena dar uma olhadinha ;)

Abrações *-*

domingo, 8 de julho de 2012

Bela imagem marciana

Olá! Percebi que muitos blogs e sites postaram essa foto, fiquei curiosa e quando vi do que se tratava achei muito bacana.
A NASA sempre publica imagens super interessantes, e essa não é diferente.

Paisagem da cratera Endeavour, em Marte (Foto: NASA/JPL-Caltech/Cornell/Arizona State Univ.)
Paisagem da cratera Endeavour, em Marte (Foto: NASA/JPL-Caltech/Cornell/Arizona State Univ.)
O panorama é uma montagem de 817 fotos captadas pelo jipe-robô Opportunity e dá a sensação de estar vendo o que ele vê, tendo seu ponto de vista. 

Bem maneiro :D

Provável descoberta de planeta semelhante à Terra em menos de 10 anos

Olá queridíssimos AstroLeitores :]
Fiquei um bom tempo sem aparecer por aqui, maaas estou de volta...
Caso vocês queiram saber (caso não queiram direi mesmo assim), dia 10 de junho completei 15 aninhos. Pois é... estou ficando velhinha xD
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Quando fico muito tempo afastada, entro em alguns sites e blogs parceiros confiáveis e tento resgatar algumas notícias legais e relevantes para postar e atualizar o PdA.
Essa eu considerei importante, me interessou muito...
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Astrofísicos do Cool Stars 17 (reunião internacional sobre estrelas frias, em Barcelona) declararam que não descartam a possibilidade da descoberta de um planeta similar ao nosso em menos de 10 anos. Já encontraram 800 planetas ao redor de estrelas frias e muito provavelmente encontrarão um que seja parecido com a Terra. Declaram também que os astrônomos sabem onde encontrá-lo, porém a tecnologia atual não permite tal feito.
Bacana, não?
Para entender o que são estrelas frias e saber mais sobre esta provável descoberta, aconselho-os a acessar o site que me serviu de fonte para o post, com declarações mais detalhadas. Aí segue o link:

domingo, 8 de abril de 2012

Caros curiosos...

Olá!!!

Fiquei uma semana sem postar e hoje, aproveitando o domingão, resolvi trazer algumas curiosidades à vocês :)
Encontrei dois sites - ambos possuem o mesmo conteúdo - porém vou colocar aqui apenas o essencial, relevante e plausível.

O Universo se expande cerca de 1,6 bilhões de km por hora;

Parte da interferência na sua TV se deve as ondas do Big Bang que gerou o universo.

A Terra não é exatamente uma esfera (acho que todos sabem disso) e pesa 5.980.000.000.000.000.000.000 toneladas.

 A Lua se afasta da Terra cerca de 3cm por ano, que equivale a 3 m por século.

 Quasares (quasar é uma abreviação de “quase estelar”) são buracos negros gigantes no centro das galáxias. São fortes emissores de luz e ondas de rádio. Esse tipo de corpo celeste gira muito rapidamente. Os astrônomos acreditam que são alguns dos objetos mais antigos e distantes do Universo.

 Buracos negros são estrelas pesadas, que entraram em colapso. Sua gravidade é tão intensa que afeta o espaço em volta e atrai a própria luz. 

 Estrelas de nêutrons são corpos supercompatos, ultramassivos, que giram muito rápido e possuem gravidade extremamente alta. São formadas quando estrelas com massa oito vezes maior que a do Sol esgotam sua energia nuclear. 

 Existem vários sistemas de identificação de astros. Os mais usados são o sistema Messier (M) e o Novo Catálogo Geral de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas (NGC). Muitas galáxias são identificadas pelo dois sistemas. Um exemplo é Andrômeda, que é identificada como M 31 e NGC 224.

 Anã branca é a fase final de uma estrela, depois que ela desprendeu suas camadas externas, restando apenas o núcleo. São corpos pequenos, com matéria densa e quente, além de brilho intenso. 

Nebulosas são corpos celestes formados por gases e poeira, nas quais nascem as estrelas. Ganhou esse nome por serem parecidas com nuvens. As nebulosas mais conhecidas são a de Água, Órion, Bumerangue, Olho de Gato e Tarântula. 

Galáxias são sistemas formados por poeira, gases e estrelas, unidas por sua própria gravidade. Existem diversos tipos de galáxias: espirais (como a Via Láctea na imagem acima), elípticas, barradas e irregulares.

 Os cientistas não sabem precisar quantas galáxias existem no Universo, mas calculam que seja algo em torno de 100 bilhões. O número de estrelas varia de galáxia para galáxia, ficando entre 100 bilhões e três trilhões de astros. 

 A galáxia mais próxima da Via Láctea é Andrômeda, também chamada de M31, localizada a dois milhões de ano-luz de distância. 

A estrela mais luminosa da Via Láctea é Eta Carinae, que emite cinco milhões de vezes mais energia que o Sol.

Já a estrela mais brilhante descoberta pelo ser humano é a supernova SN1987A, da galáxia Grande Nuvem de Magalhães. Sua luminosidade é maior do que a da sua própria galáxia.

 A Via Láctea e a galáxia de Andrômeda fazem parte do mesmo aglomerado galáctico, o Grupo Local, com 30 membros. Segundo os astrônomos, Via Láctea e Andrômeda não só se chocarão formando uma só galáxia, como viajam pelo espaço na direção do aglomerado de Virgem, formado por centenas de outras galáxias.

15- Em uma noite de céu aberto podemos enxergar cerca de 2.500 estrelas. 

 A luz que vem do sol demora cerca de 8 minutos para chegar a Terra. Pode parecer estranho, mas a luz de muitas estrelas levam milhares anos para chegar até aqui. Se uma estrela que fica a 15.000 mil ano-luz explodir nesse momento, o evento só sera visto da Terra daqui a 15.000 mil anos. 

 O Sol é 330.000 vezes maior que a Terra. Aliás, você sabia que o Sol possui 99,9% de toda a matéria do Sistema Solar?

Júpiter é duas vezes maior do que todos os outros planetas, satélites, asteróides e cometas do Sistema Solar juntos. Júpiter também possui o maior nº de 'luas': 63. O segundo lugar fica com Saturno, com 34 luas.

 A temperatura da Lua pode chegar a 100º C durante o dia lunar e -175º C à noite.

A constelação do Cruzeiro do Sul é formada por 54 estrelas; porém, somente cinco são visíveis a olho nu.

Se dermos um sumiço nos átomos, seres vivos, planetas, constelações, galáxias, tudo, tudinho mesmo, o universo continuará pesando três quartos do que pesava antes – ou seja, restarão 73% da sua massa original. 

Planetas, constelações e galáxias formam apenas 4% do universo. O resto é feito de matéria escura, um tipo estranho de matéria sobre a qual os cientistas não sabem nada. 

Se está tentando decorar o nome das estrelas, comece por esta: Torcularis Septentrionalis. Difícil de pronunciar, e também difícil de esquecer.

Um carro a 160km/h demoraria 221 000 milhões de anos a chegar ao centro da Via Láctea;

Os astronautas não podem chorar. Não que seja lei, mas porque não existe gravidade para que as lágrimas possam escorre;

O maior vulcão conhecido situa-se em Marte, o Monte Olimpo, 3 vezes mais alto que o nosso Monte Evereste;

Todos os anos caem cerca de 150 toneladas de meteoritos e fragmentos na Terra. Trata-se de uma média de 410kg por dia;

As estrelas não cintilam. O que vemos, é a interferência da atmosfera terrestre na luz que chega até nós;

Planeta é uma palavra grega que significa viajante. Deram esse nome aos planetas pois estes se deslocavam em relação às estrelas “fixas”;


A ventania em Netuno chega a atingir os 2 100km/h;

Não conseguimos ver uma única estrela em tempo real, e a maioria vemos mesmo com milhares de anos de atraso. Até o nosso Sol demora 8 minutos e 20 segundos a chegar a nós, se ele explodisse, demoraríamos 8 minutos para perceber. E algumas estrelas que observamos no céu podem já nem existir…

45% dos americanos desconhecem que o Sol é uma estrela;

O primeiro pé a pousar na Lua (de Neil Armstrong) calçava o número 41;

O menor buraco negro já descoberto tem apenas 24km de diâmetro. Estes micro buracos negros exercem uma força de atração muito mais forte que os grandes, ou seja, quanto mais pequenos, mais devastadores;

O teu corpo junto do buraco negro da curiosidade acima, seria transformado num simples fio de espaguete.

FONTES: 

sábado, 31 de março de 2012

Panspermia

Olá meus queridíssimos AstroLeitores!! :)

Fico feliz em voltar aqui e ver que tanta gente continua acompanhando pacientemente o blog apesar de estar meio paradão por mais ou menos uns 2 meses por conta de minha ausência.
'Tá' uma correria danada, trabalhos do colégio e projetos independentes, tudo passando muito depressa.
Pensei até em sustentar outro blog sobre Arte (outra paixão minha) mas como não estou dando conta desse, achei melhor me concentrar só aqui, pelo menos por enquanto.
Mas enfim, agradeço o carinho de vocês, imensamente :)

Hoje vou postar sobre Panspermia.

Nem eu mesma conhecia esse termo, achei bem interessante a teoria em si.
Estava na aula de Biologia conversando sobre a origem do Universo e tal, eu falo muito sobre isso e sou bastante torturada pelos meus amigos, já que eles esperam que eu saiba tudo a respeito desses assuntos; tirando o fato de eu ser ateia, o que gera bastante tumulto nos debates coletivos. Eles perguntam: "Se tu não acreditas em Deus, como explicas o Universo, a Terra e todos nós?" e lá vou eu dar meu sermão básico sobre Big Bang, vida extraterrestre, provas, teorias plausíveis, etc etc etc...
Continuando...

A teoria mais aceitável pela Ciência (todos aqui devem saber) é a do Big Bang, a grande explosão. Sempre foi a minha teoria preferida (na verdade a única que eu acreditava de verdade);
Mas existe uma outra teoria super instigante, pelo menos pra mim que adoro temas polêmicos desse feitio.

E se a vida na Terra não tivesse sido criada... NA TERRA?


Parece um papo meio sem noção assim, à primeira vista, mas depois a gente acostuma.
Não sei o que vocês acham disso, mas é uma bela teoria na minha opinião.
Pensei nisso algumas vezes, confesso, mas não sabia da existência da Panspermia (digo, a teoria formulada em si).
Bom, achei o tema interessante e quis compartilhar com vocês. Não vou postar nada aqui no PdA, irei apenas repassar fontes confiáveis caso alguém tenha ficado em dúvida, curioso e queira se aprofundar nessa teoria. Na minha opinião, vale bastante a pena; é muito bacana, ainda mais se você curte extraterrestres rs.
Se quiserem saber mais, acessem os sites:

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Astrobiologia

Olá pessoal!
Antes de começar a falar sobre o tema, gostaria de desejar um bom 2012 à todos vocês. Que esse seja um ano de conquistas, repleto de coisas boas que nos façam crescer cada vez mais nas diversas áreas da vida :)

Alguns dias atrás estava mudando os canais da televisão aleatoriamente e fui parar no History Channel. Estava passando a minha série favorita - O Universo - então fiquei vidrada. O tema era Astrobiologia
Para o meu azar, o episódio estava no fim. Mas fiquei tão intrigada com o assunto que resolvi pesquisar.
Já tive uma ideia do que se tratava mesmo antes de pesquisar. Se "astro" se refere à estrelas, "bio" à vida e "logia" à estudo, concluí então que Astrobiologia, obviamente, estava relacionada ao estudo da vida no cosmos. 
E é exatamente isso! Não com estas palavras propriamente ditas, mas bem por esse caminho.
Pra quem tem tempo e ficou curioso quanto ao episódio, está logo abaixo (dividido em 3 partes):


Visitei vários e vários sites, mas o mais completo foi o da InfoEscola. Já era de se esperar, pois este site é referência em muitos trabalhos escolares, repleto de informações numa linguagem fácil de entender.
Segue aqui a postagem:

astrobiologia, também conhecida como exobiologia e xenobiologia, é um ramo da Ciência atualmente considerado com muita seriedade. Ela investiga a existência nos planos extraterrestres, como a vida se processa fora da Terra e como ela exerce influência sobre o funcionamento do Universo.
Os profissionais deste campo buscam indícios de qualquer espécie de vida em outros astros e até mesmo em nuvens interestelares, procurando também entender como contextos externos ao Planeta Terra influenciam o desenvolvimento de seres vivos. Esta complexa área de pesquisas une-se a disciplinas como a Astronomia, a Geologia, a Física, a Química e a Biologia para melhor compreender seu objeto de estudo, constituindo-se assim em uma ciência interdisciplinar.
Esta expressão surgiu no começo dos anos 60, elaborada por Joshua Lederberg, médico norte-americano,especialista em biologia molecular. Ele trabalhou para a Nasa em projetos experimentais que envolviam a procura de vida no planeta Marte. A Astrobiologia é uma área de estudos bem recente e deriva da Biologia. Ela se dedica a compreender como a vida é preservada e em que condições ela pode existir no âmbito externo da Terra.
Os especialistas tentam entender melhor o contexto da vida no nosso Planeta, como ela nasceu e se aprimorou na esfera terrena, que princípios a regem, o que possibilita a Terra ser uma dimensão capaz de abrigar uma variada e rica gama de espécies vivas. Assim estes estudiosos vão poder usar estes dados para orientar sua procura de organismos vivos em outras esferas.
A Astrobiologia se preocupa em descobrir, assim, como a existência se tornou possível na Terra; se já houve ou há seres vivos em outras esferas do Sistema Solar; se a vida é algo comum no Universo ou uma exceção; se há uma conexão entre o surgimento do Universo e o aparecimento da vida; se a existência é um resultado compulsório da evolução universal ou uma casualidade que só ocorreu em nosso Planeta – se há aqui a interferência dos planos divinos, então não cabe a esta ciência adotar como alvo de investigação a vida no Universo, pois o Homem não tem como acessar os complexos propósitos de Deus -; se os organismos vivos são regidos por leis gerais; entre outras indagações.
Há atualmente na NASA um vasto projeto de estudos e pesquisas neste campo. Em várias universidades do Planeta há estudiosos atentos a este tema, e já é possível encontrar vários cursos de graduação nesta área. A Astrobiologia tende a crescer nos próximos anos; há previsões inclusive de que ela venha a se converter no ramo mais ativo, estimulante e fascinante da Astronomia.
Recentemente os astrônomos encontraram no Universo a presença de mais de oitenta planetas, exteriores ao Sistema Solar, o que reforça a certeza de que no Cosmos pode haver inúmeros astros e aumenta a possibilidade de se encontrar planetas como o nosso, igualmente habitados. Ou seja, torna-se mais viável a existência de ambientes que preencham os requisitos necessários para o florescimento da vida.

Fontes
http://www.infoescola.com/ciencias/astrobiologia/ 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Astrobiologia

http://pessoas.hsw.uol.com.br/alienigenas1.htm
http://fisicajoaoxxiii.blogspot.com/2006/01/o-que-astrobiologia.html

sábado, 23 de julho de 2011

Re-blogando: Da Terra Para as Estrelas.

Na busca incessante por atualizações importantes e de confiança, achei mais um Post bacana, desta vez no Blog Da Terra para as Estrelas, do meu amigo Otávio.
Tinha muita gente postando sobre o mesmo assunto, mas o Post dele foi, sem dúvida, o mais coerente, ao meu dizer.
Vou re-blogar, e deixar o endereço do Blog do Otávio para vocês visitarem e seguirem:

Agora acabou. Pela última vez, um ônibus espacial da Nasa fez seu pouso no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, às 6h56 (horário de Brasília). A partir de hoje, os Estados Unidos não possuem um programa espacial tripulado até um período de tempo indeterminado.
O programa dos onibus espaciais teve um final merecido, foram 30 anos que cativaram o mundo. Eles mereciam um final assim, e não sendo sucatiados cada vez mais. Agora a NASA vai se dedicar a viagens tripuladas além da nossa órbita (para a Lua e Marte) e a iniciativa privada levará pessoas para a órbita.Leia a notícia e veja o vídeo no site da Globo G1.Abaixo uma ótima entrevista da revista Veja com um especialista e ex-astronauta sobre o futuro da NASA. Veja a página da NASA sobre a última missão de um onibus espacialLeia a reportagem dos principais jornais e revistas do Brasil e do mundo: portal G1, jornal Estado de S. Paulo, jornal Folha de S. Paulo, o jornal americano The New york Times.Veja o que melhorou na sua vida com os onibus espaciais. Veja vídeos e reportagens do acidentes com o Challenger e o Columbia.A exploração do universo por meio de sondas e robôs não vai pararcom o fim dos ônibus espaciais. O problema é a exploração espacial humana. Há um clima de incerteza nunca antes percebido na Nasa. Falta um grande objetivo capaz de inspirar os engenheiros da agência para o desenvolvimento da próxima geração de transporte espacial de seres humanos. Até agora, as propostas das empresas privadas e da própria Nasa giram basicamente em torno das cápsulas, sistema utilizado pelo homem há 50 anos. A Nasa está andando para trás. É o que pensa Anthony England, ex-astronauta e professor de engenharia da Universidade de Michigan. O engenheiro entrou para a Nasa em 1967. Aos 29 anos, trabalhou na missão Apollo 16 (o quinto pouso na Lua) a partir do centro de comando terrestre, passando instruções para os astronautas no satélite natural. Além disso, voou no ônibus espacial Challenger em 1985 como especialista senior.
England teve o privilégio de acompanhar o nascimento e o fim de um dos programas mais ousados e bem sucedidos da história espacial mundial - o Apollo, que levou o homem à Lua - e fez parte do nascimento de uma nova era de transporte tripulado ao espaço, os ônibus espaciais. England deixou a agência em 1988. Com o pouso final do Atlantis, nesta quinta-feira, vai demorar alguns anos até que uma nave americana tripulada entre na órbita da Terra. Até lá, os americanos terão de engolir seco e fazer algo que não estão acostumados: depender exclusivamente dos russos para chegar à Estação Espacial Internacional. Apesar de estar em uma posição frágil, a Nasa afirma que está tudo bem e que o momento vivido é parecido com o fim do programa Apollo. Mas não é bem assim. Com discurso alarmado, mas ainda assim otimista, England explica ao site de VEJA por que o fim dos ônibus espaciais representa a maior crise vivida pela Nasa desde sua criação - e conta como ela pode dar a volta por cima.Há quem diga que o hiato criado pelo fim dos ônibus espaciais possa ser comparado com o período que se seguiu ao fim do programa Apollo. O senhor concorda? Depois do último voo da Apollo, passamos um tempo sem colocar pessoas no espaço, mas todo mundo tinha muito o que fazer. Havia um senso de missão, de propósito. Tínhamos de construir os ônibus espaciais. As pessoas trabalhavam 70 horas por semana, era muito intenso. Agora, a indústria privada está desenvolvendo sistemas, mas nem os engenheiros nem os astronautas da Nasa têm envolvimento com a construção dessas naves. Não é algo que estamos controlando diretamente, é algo externo. O que se vive hoje é uma sensação de incerteza. Não sabemos quando e qual será a próxima grande missão. É frustrante.Houve algum período mais incerto vivido pela Nasa desde sua criação? Não. Já passamos por momentos difíceis, como antes da missão Apollo, durante a década de 1960. Havia um sentimento de que o programa espacial era inútil. Naquele tempo, nós, astronautas, saíamos para dar palestras divulgando o que fazíamos. Algumas pessoas diziam que o programa espacial era "brinquedo de homem branco". Foram tempos difíceis. No fundo, os ônibus espaciais acabaram pela mesma insatisfação daquele tempo: a cada ano as pessoas se perguntam por que a Nasa gasta tanto dinheiro, e ela precisa prometer mais resultados gastando menos. Mas nunca tínhamos visto um tempo como o atual, em que não está claro de forma alguma o que estamos tentando fazer. É tudo tão vago...O que significa o fim do programa de ônibus espaciais para os EUA, objetivamente e simbolicamente falando? Acho que é um bom momento para repensar qual é a função da Nasa. Dentre todos os fundamentos que definiram a agência em 1958, o mais marcante é o que dita a efetividade e a eficiência da Nasa. Perdemos essa noção com uma série de decisões erradas que tomamos no passado, como, por exemplo, o programa Constellation, em 2005, que previa levar o homem novamente à Lua, construir uma base lunar e, a partir dela, ir a Marte. Por que o Constellation foi uma decisão errada? Poderíamos estar desenvolvendo a próxima geração de veículos reutilizáveis agora, se não tivéssemos nos concentrado em fazer algo que já havíamos feito há 50 anos. Poderíamos ter feito parcerias com a indústria privada, assim como os militares fazem para o desenvolvimento de caças, e estar pesquisando formas inovadoras de ir além dos ônibus espaciais. Por causa dessa decisão, perdemos tempo. Agora, estamos discutindo tecnologias de foguete - cápsulas, sistemas de propulsão e assim por diante - que já existem há muito tempo. Em vez de estarmos promovendo um acesso cada vez mais fácil ao espaço, estamos andando para trás, para tecnologias anteriores, que dificultam o acesso de pessoas ao espaço.Por que essas tecnologias dificultam o acesso ao espaço? A ideia dos ônibus espaciais é muito boa: veículos reutilizáveis e acessíveis para segmentos mais amplos da sociedade. Para voar em um ônibus espacial não é necessário ser um astronauta de carreira. A pessoa precisa de alguns meses de preparo e está pronta para voar. Um sistema de cápsulas que entram na Terra e caem no oceano é bem mais hostil. É necessário que o astronauta passe muito tempo treinando em ambientes extremos, use trajes especiais e esteja em perfeita forma. Isso não é acesso fácil ao espaço.Como a Nasa deveria estar conduzindo o programa de voos tripulados ao espaço? Temos que começar a responder perguntas básicas sobre o voo espacial tripulado e desenvolver missões que atendam essas necessidades. O que é mais importante no voo espacial tripulado? Certamente não é o lado científico, uma vez que os robôs fazem essa parte muito melhor do que nós. A verdadeira questão se repousa em uma simples pergunta: os seres humanos têm futuro além dos confins da Terra? É a eterna questão de "para onde vamos". Se vamos expandir nossa espécie além do planeta que nos gerou, o que precisamos saber para fazer com que isso aconteça?Essa é uma boa pergunta... Precisamos saber se os humanos conseguem se adaptar ou se conseguimos diminuir os efeitos da microgravidade em missões de longa duração. Além disso, temos que entender como vamos lidar com ambientes de alta radiação no espaço profundo por muito tempo. A única forma de responder a essas perguntas é criar um desafio que nos obrigue a pesquisar essas coisas - ir a Marte, por exemplo. O objetivo de chegar ao planeta vermelho começa a responder perguntas básicas como: os seres humanos têm propósito além do ambiente terrestre?O que falta à Nasa neste momento em que o voo espacial tripulado americano entrará em um hiato de, pelo menos, cinco anos? Uma boa ideia e foco. O programa Constellation foi uma tentativa de dar foco, mas foi uma má ideia. Traçou um objetivo já alcançado, utilizando uma tecnologia que desenvolvemos há 50 anos em um prazo exorbitante, incapaz de atrair o compromisso de longo prazo dos governos. Os ônibus espaciais foram uma ótima ideia, mas utilizá-los por 30 anos nos custou caro demais. Todo o dinheiro que a Nasa deveria ter usado para pesquisar e desenvolver a próxima geração de veículos reutilizáveis foi sugado por eles. Ficamos presos a um programa que, a cada ano, precisava de mais dinheiro para fazer a mesma coisa repetidamente, sem qualquer inovação para o sistema de transportes espaciais. Construímos a Estação Espacial Internacional (ISS), mas não há nada de muito novo lá em cima. E a tecnologia dos ônibus espaciais só trouxe realmente três inovações: novos motores, sistema de proteção de calor e o sistema de controle dinâmico de voo. O resto é tecnologia da geração anterior.A partir de agora, os EUA dependem da Rússia para transportar astronautas até a ISS. O que significa para os americanos ter que contratar o serviço de outro país para colocar pessoas no espaço?Não acho que seja uma alternativa insegura. Os russos têm um programa espacial confiável e já provaram a segurança do sistema Soyuz. Contudo, essa situação de dependência nos dá uma sensação de que nosso papel no programa espacial mundial é fraco. É uma posição frágil. Implica falta de compromisso e planejamento.É possível colocar a culpa em alguém para esse clima de incerteza? O sistema político americano não é o melhor para configurar objetivos de longo prazo. A maioria no Congresso troca de lado de dois em dois anos, e qualquer coisa que a Nasa planeja dura muito mais do que isso. Precisamos de compromisso para cumprir missões definidas dentro de um orçamento e de garantias de que o dinheiro estará lá quando precisarmos dele. Foi o contrário do que aconteceu com o Constellation: definiu-se um programa que não conseguiríamos pagar e na troca de gestão ele foi cancelado.A administração Obama agiu corretamente ao cancelar o programa Constellation? Sim. Os primeiros passos foram dados corretamente, ou seja, criou-se o conceito de irmos até asteroides e Marte. O problema é que não saímos disso. Não temos um planejamento de verdade, com metas e orçamento definido, muito menos a concordância de que o orçamento é razoável, de que a agênda é razoável e assim por diante. O presidente Obama agiu corretamente ao cancelar a base lunar, mas não demos o passo seguinte.A Nasa anunciou que irá reaproveitar o projeto do veículo espacial do programa Constellation - a cápsula Orion - para substituir os ônibus espaciais e levar tripulações ao espaço profundo, como Marte. Não seria um passo seguinte?Se a ideia é ir até Marte e voltar para a Terra em uma inserção direta, talvez uma cápsula que caia no mar seja uma boa ideia. Contudo, o projeto Orion foi focado em uma base lunar, e isso não é o próximo passo. As peças para a construção de uma cápsula em um projeto para levar o homem à Lua não estão no caminho certo para nos levar à próxima geração de transporte espacial. A conclusão da construção da base lunar estava tão longe no futuro que os cientistas nem tinham que pensar na próxima geração de transportes para chegar até Marte. Como o mesmo sistema poderia ser utilizado para chegar ao planeta vermelho se não foi desenvolvido para isso? Eu não saberia dizer. A China planeja construir uma estação espacial sozinha. O senhor acha que a iniciativa chinesa vai estimular os americanos a traçarem objetivos mais ousados? Espero que sim. Para ser um líder mundial você tem que jogar nessa arena. Não se pode ficar parado 50 anos esperando que os outros te alcancem. Eu gostaria que as nações conseguissem trabalhar mais unidas nos projetos internacionais. O espaço profundo pede cooperação entre os países. Os 100 bilhões de dólares utilizados para a construção da Estação Espacial Internacional foram bem gastos? Existe muito potencial ainda a ser explorado na ISS. Alguns experimentos projetados para a estação não foram feitos, como o cultivo de plantas em ambientes de microgravidade, sistemas de centrífugas para a simulação de gravidade no espaço e o sistema para o suporte de vida. Ela ainda não é um posto avançado para o lançamento de naves a partir dela. O dinheiro foi todo consumido na construção. Se ela não tiver nenhuma utilidade, será um péssimo investimento.
Como a Nasa pode superar essa crise? Já passamos por períodos desencorajantes antes. Passamos por altos e baixos e esquecemos a sensação de frustração e o processo de superação. Às vezes é difícil acreditar que teremos outra época em que estaremos em alta, mas somos perfeitamente capazes de dar a volta por cima. Para isso, porém, os governantes precisam decidir qual é o papel do governo, se desejam que os Estados Unidos permaneçam na posição de liderança na pesquisa aeroespacial e se vale a pena investir o dinheiro do contribuinte em projetos que podem trazer benefícios para toda a humanidade. 
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