terça-feira, 14 de setembro de 2010

Cometas, Asteróides e Meteoros

Cometas:
Cometa Halley, um dos mais importantes cometas.
Retorna ao interior do Sistema Solar a cada 76 anos!
São objetos celestes feitos basicamente de gelo e que se movimenta pelo espaço. Se formaram dos restos de nebulosa (rochas, gases, etc) de qual se formou o Sistema Solar e são formados, além de gelo, por minerais e materiais voláteis como, por exemplo, dióxido de carbono, gás metano, entre outros. Os comentas têm as caudas brilhantes pois são feitos de gelo e outros componentes que derretem conforme chegam perto do Sol. 

Partes do Cometa:
Núcleo: relativamente sólido e estável, principalmente gelo e gás, com uma pequena quantidade de poeira e outros sólidos;
Coma: densa nuvem de água, dióxido de carbono e outros gases neutros sublimados do núcleo;
Nuvem de hidrogênio invólucro imenso (milhões de km de diâmetro), mas bastante esparso, de hidrogênio neutro;
Cauda de poeira: com até dez milhões de km de comprimento, composta de partículas de poeira, expelidas do núcleo pelos gases de escapamento; esta é a parte mais proeminente de uma cometa visto a olho nu;
Cauda de íons (gás): de até 100 milhões de km de comprimento, composta de plasma e enlaçada por raios e flâmulas causados pelas interações com o vento solar .

Asteróides:

São objetos rochosos e metálicos, originados dos fragmentos da nebulosa da qual o Sistema Solar se formou, que orbitam o Sol, mas muito pequenos para serem considerados planetas. Eles são conhecidos como planetas secundários. Asteróides variam em tamanho: de Ceres, que tem um diâmetro de cerca de 1000 km, até o tamanho de pedregulhos. Dezesseis asteróides têm um diâmetro de 240 km ou maior. Eles foram achados desde dentro da órbita da Terra até além da órbita de Saturno. Porém, a maioria está contida dentro de um cinto principal que existe entre as órbitas de Marte e Júpiter. Alguns têm órbitas que atravessam o caminho de Terra, e alguns chegaram até mesmo a atingir a Terra em tempos passados. Um dos exemplos dos mais bem preservados é a Cratera de Meteoro Barringer, perto de Winslow, Arizona.

Meteoros: Fenômeno que ocorre quando pequenas partículas rochosas ou metálicas penetram a nossa atmosfera a alta velocidade, são vaporizadas devido ao calor gerado pelo atrito com o ar, e se combinam com o oxigênio queimando com brilho de cores e intensidades variadas. Meteoro foi o nome dado pelos gregos aos fenômenos atmosféricos (do grego: metéoros = coisas do ar), assim, a chuva, o vento, o rastro de um meteorito, uma nuvem ou um arco-íris podem ser chamados de meteoros, já que são fenômenos que ocorrem dentro da atmosfera. Dai vem o nome meteorologia, dado à ciência que estuda os fenômenos atmosféricos.

Meteoritos são as partículas causadoras de alguns meteoros (fenômenos). O rastro luminoso de um meteorito é um meteoro. Mas não podemos dizer: - Caiu um meteoro lá no sítio. Meteoros não caem. O que cai vez ou outra é o meteorito, que se for de tamanho suficiente, pode sobreviver ao atrito da atmosfera e chegar ao solo. Alguns podem chegar até bem grandes e causar danos consideráveis. Alguns já caíram sobre casas e automóveis, e atingiram aviões durante o vôo! Grandes meteoritos normalmente são procurados, encontrados, analisados e expostos em museus. Meteoritos de grandes dimensões são raros. Para avaliar quantos pequenos meteoritos caem sobre a Terra diariamente, faça uma experiência interessante. Coloque um imã forte no cano de descida das águas de chuva de um telhado grande. Como a maior parte dos meteoritos contém ferro e níquel, eles vão aderir ao imã.

Meteoróides? Estes são candidatos a se tornar meteoritos. Se encontram vagando pelo espaço, à espera que algum dia penetrem na atmosfera. Meteoróides são restos de cometas ou asteróides que se chocaram e partiram e têm dimensões mínimas, entre poucos micra (plural de mícron) e algunscentímetros, tão pequenos que não podem ser detectados.



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