quarta-feira, 2 de março de 2011

Um pouquinho da NASA...

Hoje estou meio inspirada, não sei porque. Então, me aguentem!
Estava lá, dando uma fuçada básica no site da Nasa, vendo as Images Of  The Day, a achei três bem interessantes. Lá vai.

Majestoso Disco de EstrelasO telescópio Hubble (mais uma vez) nos impressiona com mais uma bela imagem: este majestoso disco de estrelas e faixas de poeira nessa visão da galáxia espiral NGC2841 - que encontra-se à 46 milhões de anos-luz de distância na constelação de Ursa Maior (?). Esta foto foi tirada em 2010 por meio de quatro filtros diferentes em Wide FieldCamera 3. A brilhante cúspide de estrelas marcam o centro da galáxia. Espiralando para fora são faixas de poeira que estão em silhueta contra a população de esbranquiçadas estrelas de meia-idade. Estrelas azuis (muito mais jovens) rastreiam os braços espirais. 
 Majestic Disk of Stars
Fonte: NASA, ESA, and the Hubble Heritage (STScI/AURA)-ESA/Hubble
Collaboration; Acknowledgment: M. Crockett and S. Kaviraj (Oxford University, UK),
R. O’Connell (University of Virginia), B. Whitmore (STScI), and the WFC3 Scientific
Oversight Committee.
Gigante Anel de Buracos Negros : Apenas a tempo para Dia dos Namorados (USA) vem uma nova imagem composta da Arp 147, de um par de galáxias em interação localizada a cerca de 430 milhões anos-luz da Terra, que mostra os raios-X Chandra da NASA X-ray Observatory (rosa) e dados ópticos do Hubble Space Telescope (vermelho, verde, azul) produzido pelo Space Telescope Science Institute, ou STScI.  Arp 147 contém o remanescente de uma galáxia espiral (direita), que colidiu com a galáxia elíptica no lado esquerdo. Esta colisão produziu uma onda de expansão da formação de estrela que aparece como um anel azul, contendo em abundância de jovens estrelas massivas. Estes raça estrelas através de sua evolução em poucos milhões de anos ou menos e explodem como supernovas, deixando para trás estrelas de nêutrons e buracos negros. As nove fontes de raios-X espalhados por todo o anel no Arp 147 são tão brilhantes que elas devem ser buracos negros com massas que são susceptíveis de dez a vinte vezes maior do que o sol.
 Uma fonte de raios-X também é detectado no núcleo da galáxia vermelha do lado esquerdo e pode ser alimentado por um mal-alimentados buraco negro supermassivo. Esta fonte não é evidente na imagem composta, mas pode facilmente ser visto na imagem de raios-X. Outros objetos alheios a Arp 147 são também visíveis: uma estrela de primeiro plano no canto inferior esquerdo da imagem e um quasar de fundo como a fonte rosa acima e à esquerda da galáxia vermelha.
 Giant Ring of Black Holes
 Image Credit: X-ray: NASA/CXC/MIT/S .Rappaport et al., Optical: NASA/STScI

A Nebulosa por Qualquer Outro Nome: As nebulosas são enormes nuvens de poeira e gás que ocupam o espaço entre as estrelas. Algumas têm nomes muito bonitos para corresponder a sua boa aparência, por exemplo, a nebulosa Rosetta (Rosa), enquanto outras têm nomes mais utilitários. Tal é ocaso da LBN 114,55 +00.22, visto aqui em uma imagem do WISE da NASA. Batizado em homenagem ao astrónomo que publicou um catálogo de nebulosas em 1965, LBN significa "Lynds Bright nebula".O 114,55 +00.22 números referem-se as coordenadas da nebulosa em nossa galáxia, servindo como uma espécie de endereço residencial galáctico. Os astrônomos classificam LBN 114,55 +00.22 como uma nebulosa de emissão. Ao contrário de uma nebulosa de reflexão, o que reflete a luz de estrelas próximas, uma nebulosa de emissão emite luz. As nebulosas de emissão são geralmente encontrados nos discos de galáxias espirais, e são lugares onde as novas estrelas estão se formando. As cores usadas na imagem representam determinados comprimentos de onda da luz infravermelha. Azul e turquesa representam a luz emitida em comprimentos de onda de 3,4 e 4,6mícrons, que é predominantemente de estrelas. Verde e vermelho representam a luz a partir de 12 e 22 microns, respectivamente, o que é emitido principalmente pela poeira. 
 A Nebula by Any Other Name
Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / UCLA

Constelações e Reconhecimento do Céu

Postagem antiga, mas me pediram para relembrar. Então...


Constelações
O que são constelações: As constelações são agrupamentos de estrelas que formam desenhos de pessoas, animais ou objetos. As estrelas, embora distantes umas das outras, ao homem parecem estar juntas, formando várias figuras. As constelações nos ajudam a separar o céu em porções menores, sendo 88 delas oficiais pela União Astronômia Internacional.
Pra que servem as constelações: Na antiguidade, as constelações serviam para ajudar a saber as estações do ano, exemplo: a constelação do Escorpião é típica do inverno do hemisfério sul, já que em junho ela é visível a noite toda. Já Órion é visível a noite toda em dezembro e, portanto, típica do verão do hemisfério sul. Assim, também ajudavam os agricultores a saber a hora de plantar e colher.


Zodíaco: As constelações que formam o Zodíaco (círculo dos animais, ou caminho, do sânscrito sodi), uma faixa de 18 graus em volta da eclíptica, definida por Aristóteles, podem ser relacionadas pelo mneumônico ArTaGeCa LeViLiSco SaCAquaPi, pois são: Aries, Taurus, Gemini, Cancer, Leo, Virgo, Libra, Scorpius, Sagittarius, Capricornus, Aquarius e Pisces:


Principais constelações:
Constelação de Órion: Uma constelação fácil de enxergar é Órion. Para identificá-la devemos localizar 3 estrelas próximas entre si, de mesmo brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três Marias, e formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. A constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três Marias no centro. O vértice nordeste do quadrilátero é formado pela estrela avermelhada Betelgeuse, que marca o ombro direito do caçador. O vértice sudoeste do quadrilátero é formado pela estrela azulada Rigel, que marca o pé esquerdo de Órion. Estas são as estrelas mais brilhantes da constelação. No hemisfério Sul Órion aparece de ponta cabeça. Segundo a lenda, Órion estava acompanhado de dois cães de caça, representadas pelas constelaçõs do Cão Maior e do Cão Menor. A estrela mais brilhante do Cão Maior, Sírius, é também a estrela mais brilhante do céu, e é facilmente identificável a sudeste das Três Marias. Procyon é a estrela mais brilhante do Cão Menor, e aparece a leste das Três Marias. Betelgeuse, Sírius e Procyon formam um grande triângulo.

Constelação do Cruzeiro do Sul: Além de ser muito importante como ponto de referência celeste para a Navegação Astronômica, o Cruzeiro do Sul possui duas estrelas que se encontram entre as mais brilhantes de todo o firmamento. A mais brilhante delas, alfa-Crucis, também chamada de Acrux, Magalhãnica ou Estrela de Magalhães, representa a parte de baixo do braço maior da cruz e é a mais próxima do Pólo Celeste Sul. A segunda em brilho é beta-Crucis, também chamada Becrux e Mimosa, e representa um dos lados do braço menor da cruz. A parte de cima do braço maior da cruz é representada por gama-Crucis, também chamada Gacrux, uma estrela de cor ligeiramente avermelhada e que, por isso, recebe também o nome de Rubídea. O outro lado do braço menor da cruz é representado por delta-Crucis, uma estrela bem menos brilhante e que, por isso, recebe também o nome de Pálida. Há, ainda, no Cruzeiro, além dessas 4 estrelas, uma quinta estrelinha, épsilon-Crucis, menos brilhante que a Pálida. Por não pertencer nem ao braço maior e nem ao braço menor da cruz, ela é carinhosamente chamada pelos brasileiros de "Intrometida". Na verdade, a Intrometida mais ajuda do que atrapalha, pois facilita a localização do Cruzeiro no céu. Bem próximas a constelação do Cruzeiro do Sul encontram-se, na constelação do Centauro, duas estrelas de forte brilho, conhecidas como os Guardas da Cruz. A mais brilhante delas, alfa-Centauri — também chamada de Riguel Kentaurus ou Toliman — é a estrela mais próxima da Terra (depois do Sol, é claro).


Constelação de Escorpião: A constelação de Escorpião está despontando a Leste e por volta de meia-noite ela já é visível ligeiramente a sudeste. Ela mede quase dois palmos de uma mão aberta com braço esticado. E é um "S" quase perfeito representando um formato básico de escorpião.A constelação de Escorpião irá dominar o céu noturno do nosso outono e inverno e só desaparecerá, a oeste, no início da primavera. 
Quando Escorpião estiver se pondo a oeste, Orion, o caçador estará novamente aparecendo a leste. E as duas constelações descrevem esta eterna perseguição sem fim, por isto são consideradas inimigas mitológicas. A estrela alfa de Escorpião, Antares, de cor alaranjada, é uma das maiores do céu. Shaula fica no outro extremo do escorpião.
 

Reconhecimento do céu:
Nós, moradores das metrópoles, ao observar o céu estrelado temos a impressão de um caos de pontos luminosos sem ordem alguma. Observadores mais atentos que vivem em mais contato com a natureza percebem certas regularidades e padrões. Olhando noite após noite constatamos que as estrelas não mudam de posição umas em relação as outras. Por isso falamos num movimento diurno que envolve toda a Esfera Celeste, é deste fato que surge a necessidade de se criar constelações. Chamamos constelação 
Agrupamentos de Estrelas
um agrupamento de estrelas que aos nossos olhos sugere certos alinhamentos e desenhos arbitrários. Há mais de 3000 anos que os homens têm utilizado de figuras imaginárias para lembrar-se das posições aparentes das estrelas. O conceito de constelação foi sendo alterado com o passar dos tempos. Houve época em que os desenhos em cartas celestes eram mais marcantes do que as estrelas que os sugeriam. Assim podemos falar de uma representação pictórica da constelação. Depois passou-se a usar alinhamentos mais ou menos arbitrários unindo estrelas brilhantes. 
Era uma representação esquemática. Hoje usa-se regiões da esfera celeste delimitadas por trechos de "paralelos" e "meridianos" celestes (equivalentes aos usados nos mapas geográficos, utilizando coordenadas celestes ao invés de latitude e longitude). Todo o céu foi dividido pela IAU (International Astronomical Union) em 88 regiões. Trata-se de uma representação por área do céu. Logo qualquer astro do qual se saiba as coordenadas pode ser classificado numa constelação específica. Como numa concha de retalhos cada região se encaixa na seguinte sem deixar nenhuma estrela de fora. Nesta divisão procurou-se manter, sempre que possível, uma relação com as constelações já consagradas pelos séculos de observação do céu. Outro recurso que nos auxilia na memorização das posições das estrelas são os alinhamentos e  asterismos: Alinhamento é uma certa forma de relacionar estrelas brilhantes através de retas imaginárias que as unem. Costuma-se fazer isto com estrelas afastadas e especialmente brilhantes (geralmente entre constelações distintas). 
Também usamos medidas com a mão
para identificar constelações
Exemplo de alinhamento é o Grande Triângulo do Norte que contém em seus vértices três estrelas brilhantes visíveis no horizonte nordeste no início da noite em agosto. As estrelas que compõem o Grande Triângulo são: Vega (Alfa da Lira), Altair (Alfa da águia) e Deneb (Alfa do Cisne). Asterismo é qualquer grupo peculiar de estrelas que não seja uma das 88 constelações determinadas pela União Astronômica Internacional. Os asterismos mais notáveis são os dois Aglomerados Estelares abertos que estão próximos de nós e que brilham na constelação de Touro. São eles as Plêiades e as Híades. Outros tipos de asterismos constituem-se de desenhos diferentes dos geralmente aceitos como clássicos. É comum por exemplo, chamar de Chaleira o grupo de sete estrelas mais brilhantes da constelação do Sagitário. Outro asterismos famoso é a Falsa Cruz (ou Falso Cruzeiro) na constelação da Carina.
Constelações do espaço celeste

100ª Postagem! Uma boa nóticia...

Olá meus queridíssimos leitores!
Esta postagem é muito especial...
Além de ser a Centésima Postagem do PdA (uma grande conquista pra mim, rs), ela dará uma boa notícia à vocês que, como grandes amantes do Céu, vivem querendo presenciar fenômenos, espetáculos Celestes...

O recém descoberto Cometa Elenim (Descoberto Em Dezembro de 2010) será visível a olho nu no hemisfério Sul (incluíndo Brasil), provavelmente em Setembro (periélio mais ou menos no dia 5) desse ano, de acordo com calculos baseados nas coordenadas da NASA.

O mais interessante é a aproximação com a Terra (cerca de magnitude 8), e só terem descoberto ele há apenas 2 meses, por um astronomo amador da Russia.

Isso aqui foi só uma breve notícia!
Para mais informações, acesse:

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Muito além do que vemos

Olá leitores! Este post não é muito convencional, não é nada do que vocês já viram aqui no PdA. Vocês sabem que eu costumo resumir determinados temas ou passar um artigo para a minha linguagem; mas agora eu vou dar minha opinião, minhas palavras, meu ponto de vista; e espero que vocês façam o mesmo ali nos comentários...

Fonte: despertandonaluz.blogspot.com
Acredito que o título ficou "meio profundo", mas é exatamente o que eu queria: Discutir com vocês sobre isso.

A minha última postagem foi sobre Universos Paralelos... Enquanto estava vendo os vídeos e resumindo um pedacinho, o tema (que se referia à outros Universos) me fez pensar muito sobre estas coisas de "outras dimensões".

Quando eu era pequena, adorava escutar essas teorias; Universos paralelos, outros mundos. Mas, pra mim (como era totalmente desprovida de experiência astronômica - já que era criança, rs) quando se falava em Universo, o "nosso" Universo, eu imediatamente me redirecionava à palavra Infinito. Isso era automático, e garanto que pra muita gente, ainda é.

Fonte: overmundo.com.br

Mas, como eu vi nos vídeos, existem vários Universos, mas o que é infinito, de verdade, é o Espaço: o Espaço onde ficam esses vários Universos, com vários e vários e vários anos-luz, nessas várias dimensões, assim por diante. Admito que fiquei confusa, rs; as dimensões (quando se falam em galáxias, Universos, etc) na Astronomia são surpreendente enormes (por enormes, eu quero dizer: quase incalculáveis!).

Todo aquele papo de que podem existir outros de nós em outros Universos me deixou muito "encucada". E se isso for verdade? E se nesse exato momento "outra ou outras" de mim estão pensando o mesmo que eu? Como e quando vamos comprovar isso?


Fonte: cosmublugando.wordpress.com
Essas perguntas me perturbam muito... As pessoas ao meu redor sempre dizem que devemos se ligar nessa vida, no que está aqui e agora, e não ficar pensando em outros mundos, outras vidas. Mas, pra mim e pra todos os que pensam nessas possibilidades, é impossível não ficar empacado nisso de vez em quando. A Astronomia é uma linda ciência, mas também é muito enigmática. É por isso que eu digo: Todo gênio tem um pingo de loucura. É quase impossível um Astrônomo não "fugir da realidade" ou "pirar" um pouquinho em meio à tantas perguntas sem respostas...

Quando começo à falar sobre outros Universos, parece que as palavras nunca acabam, muito menos minhas teorias. É tanta coisa que pode acontecer, estar acontecendo, pra lá do Planeta em que vivemos, muito distante do Céu que observamos, muito além do que vemos.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Universos Paralelos

Olá Leitores!
Eu já comentei que começaria a postar alguns episódios do The Universe e achei uns vídeos bem interessantes sobre Universos Paralelos. Este episódio foi dividido em 6 partes (a maioria dos episódios são divididos em várias partes), então fica complicado eu ficar escutando um por um e digitar aqui, para vocês. Não pensem que eu sou preguiçosa, mas é complicadinho mesmo. Sendo assim, vou fazer um "resumão" e colocar os vídeos para melhor compreensão e para vocês verem as imagens, que por sinal são bem interessantes. Espero que gostem!

Podem existir outros mundos por aí, Universos brotando de outros Universos, onde pode haver uma cópia semelhante ou igual do nosso Sistema Solar, do nosso planeta, e de cada um de nós.
Mas onde estão esses Universos? Porque não podemos vê-los? É porque estão em outras dimensões. Porém, a pergunta não é se existe outra dimensão, e sim quantas existem.


Notavelmente, podem existir quatro tipos de Universos Paralelos, veja o vídeo e você compreenderá exatamente, em outras palavras. Para simplificar as coisas, os Físicos dividiram os Universos Paralelos em níveis diferentes.
Eu não vou explicar nível por nível, pois cada um é muito complexo e as imagens dos vídeos esclarecem muito mais. Então, logo abaixo seguem os vídeos. Espero que gostem!


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Pergunta aos Leitores

Olá Leitores! 
Mais uma vez fiquei ausente por umas duas semanas, eu acho. E mais uma vez, gostaria de pedir desculpas. Sabem como é que é: Vida de estudante não é fácil, ainda mais agora que estou conhecendo e me interessando por alguns caminhos, dos quais tomarei a decisão de qual profissão seguir, também estou envolvida em alguns projetos de Astronomia, e, então, fica um pouco complicado.

Mudando de assunto...
Reservei este Post exclusivamente para discutir um assunto muito importante com vocês, as pessoas que lêem o meu Blog e que o fazem "andar".
Ultimamente, está ficando difícil postar as notícias recentes do mundo da Astronomia, pois não posso, não devo, e nem quero plagiar de nenhum outro site ou blog a postagem, a notícia em si. Então, tenho três caminhos: Ou paro de postar essas notícias, ou mudo o texto da postagem (assim não seria cópia) ou posto sem modificar, sendo que assim, ficaria bem foda (com o perdão da palavra) Rs.
Então, queria fazer uma pergunta a vocês, saber suas opiniões. Acho que todos aqui conhecem o The Universe, que passa no canal History. Se não conhecem, é um programa que, a cada episódio, abrange um tema de Astronomia, como o que eu postei aqui, com os vídeos Estrelas da Morte. Então, o que vocês acham de eu postar os episódios do The Universe? É claro que eu vou ver os vídeos e fazer um texto mais ou menos resumido, e postarei os vídeos para melhor compreensão. Quero saber o que acham: Se é legal, se é ruim, se vocês iam gostar, enfim...
Também queria deixar claro que vou continuar postando sobre notícias e outros assuntos, mas com mais cautela, tomando cuidando e resumindo muito bem. Não fiquem chateados, nem preocupados!

Abraços à todos!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Top5: Fenômenos Astronômicos

Este será um Post um tanto quanto difícil de escrever: Farei um Top5 com os mais belos fenômenos Astronômicos. É difícil "numerar" os fenômenos, pois todos são um mais lindo que o outro. Porém, vou tentar!

5º Lugar

Em quinto lugar ficam as Chuvas de Meteoros, mas isso não quer dizer que elas deixam de ser importantes ou lindas. Chuvas de Meteoros sempre vão ser fenômenos que deixam o Homem impressionado. São como "estrelas cadentes" caindo em conjuntos, uma coisa totalmente linda de se ver!

4º Lugar
Em quarto lugar ficam os Eclipses (Solares/Lunares), que sempre nos deixam bobos e vidrados. Sejam totais ou parciais, com certeza, são fenômenos incríveis!

3º Lugar
Em terceiro lugar ficam as Supernovas. Sem comentários para esse fenômeno! É algo que raramente alguém vê, mas com certeza quem já viu tem muita sorte por presenciar uma coisa tão bela! 

2º Lugar
Em segundo lugar, ficam as Conjunções entre planetas, estrelas e a Lua. Sem palavras! Estes corpos celestes já são lindos separados, mas quando se juntam... Uau! 

1º Lugar

E em primeiríssimo lugar, com certeza, ficam as Auroras Polares. Sem comentários, sem palavras! Só vendo para crer e saber qual é a sensação... Um fenômeno totalmente lindo, belo, e "raro". Cores dançando no céu, como uma cortina cristalina pairando na imensidão, que criam um clima de mistério e magia. Só pode ser isso!
Mais fotos de Auroras Polares:

É claro que existem muitos fenômenos astronômicos que também são lindos, e talvez minha seleção não ficou de acordo com a opinião de cada um, mas só podia escolher cinco, então, escolhi os que mais achava adequado. Espero que tenham gostado. Comentem e, se quiserem, troquem a ordem do Top5, acrescentem outros fenômenos, enfim!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Ônibus Espaciais que serão lançados em 2011

Olá Leitores! Fiquei uns dias sem postar, mas foi temporário, só até me organizar novamente. Vou começar à postar falando sobre os ônibus espaciais que serão lançados esse ano, inclusive o Discovery, que foi adiado muitas vezes e que agora tem uma data determinada para seu lançamento.
O ônibus espacial Atlantis será lançado no dia 28 de junho, conforme anunciou a Nasa. O vôo deste ônibus espacial será a última missão da frota, com o número 135 do programa de Ônibus Espaciais.
A Nasa também anunciou que sua intenção é enviar a nave Atlantis à Estação Espacial Internacional com o módulo multiuso Raffaello para fornecer suprimentos, logística e peças de reposição.
Apesar do presidente Barack Obama ter assinado um projeto de lei que autoriza a Nasa a conduzir esta terceira e última missão prevista para 2011, o orçamento da agência espacial (deste ano) ainda não foi aprovado, de modo que o vôo depende da autorização dos fundos adicionais pelo Congresso.
O ônibus espacial Discovery será lançado no dia 24 de fevereiro e o Endeavour no dia 19 de abril."

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Estrelas da Morte

Olá leitores! Faz um bom tempo que estava planejando postar sobre isso, mas é um pouco complicado para escrever ouvindo/vendo os vídeos. Então, vou apenas postar os vídeos, que são até mais interessantes do que o texto pois contém algumas explicações que não conseguiria fornecer. Veja os vídeos, divididos em 5 partes, da série The Universe (o Universo) do History Channel; com o tema Estrelas da Morte.


Galáxias a 12 bilhões de anos-luz da Terra.

Telescópio Planck detectou galáxias a 12 bilhões de anos-luz da Terra
Foto: AFP
Cientistas europeus anunciaram que o telescópio Planck detectou radiação de grupos de galáxias localizadas a 12 bilhões de anos-luz. 

O telescópio da Agência Espacial Europeia foi lançado em 2009 e sua missão é encontrar evidências de como galáxias e estrelas foram formadas após o Big Bang, a grande explosão que teria dado origem ao universo. 

Os grupos de galáxias detectados pelo Planck estariam entre os primeiros objetos a serem formados após o Big Bang. Ao invés de buscar por imagens de galáxias e estrelas, o telescópio varre o céu em busca de gás e poeira, matéria-prima do universo.

 O Planck capta luz em comprimentos de onda infravermelha que estão muito além do alcance do olho humano

domingo, 9 de janeiro de 2011

Nascimento e Morte de Estrelas em Andrômeda

[Redação Terra]: 
Registros feitos por dois telescópios e divulgados pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) mostram a galáxia de Andrômeda, uma de nossas "vizinhas", de uma nova forma. As observações combinadas mostram as estrelas que estão morrendo e aquelas que estão nascendo em Andrômeda.
Segundo a agência, o telescópio Herschel fez no Natal de 2010 o registro mais detalhado em infravermelho da galáxia, que mostra as jovens estrelas (em vermelho). O telescópio XMM-Newton, no mesmo período, observou em raios-X as estrelas que estão morrendo (em azul).
Soma de imagens: infravermelho mostra anéis de poeira envolvendo os gases que estão formando estrelas, e raio-X mostra estrelas se aproximando da .... Foto: ESA/Herschel/PACS/SPIRE/J.Fritz, U.Gent/XMM-Newton/EPIC/W. Pietsch, MPE/Divulgação
Soma de imagens: infravermelho mostra anéis de poeira
envolvendo os gases que estão formando estrelas, e raio-X
mostra estrelas se aproximando da morte (em azul)


A galáxia espiral - também conhecida como M31 - é muito similar à nossa, a Via Láctea. Ambas têm centenas de bilhões de estrelas, por exemplo. As observações do Herschel mostram nuvens de gás e poeira frios que estão formando estrelas, um processo que pode levar centenas de milhões de anos até o nascimento do novo astro. Quando ela atinge densidade suficiente, a jovem estrela vai emergir de sua nuvem e será visível a telescópios comuns.
Segundo a agência, Andrômeda tem um formato interessante, já que tem um grande anel de poeira com cerca de 75 anos-luz de diâmetro no centro da galáxia. Astrônomos especulam que esse anel é resultado de uma colisão com outra galáxia. A ESA afirma que as observações indicam que essa estrutura é mais complexa do que se imaginava, com pelo menos cinco anéis concêntricos e que podem formar estrelas.
Imagem registrada pelo observatório XMM-Newton durante o Natal de 2010 mostra centenas de fontes de raio-X junto à Andrômeda, sendo que muitas delas estão presas no centro da galáxia, local no qual as estrelas são mais densas. Cada uma é uma estrela prestes a morrer. As fontes de raio-X podem ser ondas de choque e detritos, de estrelas que explodiram, viajando pelo espaço, ou pares de estrelas presas em luta gravitacional até sua morte, com uma roubando gases da outra  Foto: ESA/XMM-Newton/EPIC/W. Pietsch, MPE/Divulgação
Imagem registrada pelo observatório XMM-Newton durante
 o Natal de 2010 mostra centenas de fontes de raio-X junto
 à Andrômeda, sendo que muitas delas estão presas no centro
 da galáxia, local no qual as estrelas são mais densas. Cada
 uma é uma estrela prestes a morrer. As fontes de raio-X
podem ser ondas de choque e detritos, de estrelas que explodiram,
viajando pelo espaço, ou pares de estrelas presas em luta
 gravitacional até sua morte, com uma "roubando" gases da outra
A combinação das imagens fornece informações impossíveis de serem registradas por telescópios no solo terrestre, já que esses comprimentos de onda são absorvidos na atmosfera da Terra.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Mistérios da Lua

A Lua, com certeza, parece ter algo mágico. Serve de inspiração para muitas canções, envolve casais apaixonados e cria um belo clima de amor e magia no ar. Do lado científico, ela também tem seus mistérios. Vou colocar dois deles retirados do Notícias Terra, aqui.

Lado Oculto da Lua

Uma sonda da agência espacial americana, a Nasa, está permitindo aos pesquisadores criar o mais completo e preciso mapa da Lua. A Sonda de Reconhecimento Lunar da Nasa usa um dispositivo, o Altímetro a Laser da Sonda Lunar (Lola, na sigla em inglês), para fazer mapas dos terrenos e crateras da Lua, incluindo o lado mais distante. "O conjunto de dados está sendo usado para a criação de mapas de terreno e mapas digitais de relevo que servirão como referência fundamental para futuras missões científicas e de exploração à Lua", disse Gregory Neumann, do Centro de Voos Espaciais Godard da Nasa. "Depois de um ano recolhendo dados, já temos quase cerca de 3 bilhões de pontos de informações do Altímetro a Laser da Sonda Lunar a bordo da Sonda de Reconhecimento Lunar". Neumann afirmou que a equipe de pesquisadores espera continuar coletando as medidas do terreno da Lua e, perto dos polos, os cientistas esperam "fornecer capacidade de navegação próxima à do GPS".

Raio dividido em cinco: O Altímetro a Laser da Sonda Lunar funciona pela propagação de apenas um raio por meio de um elemento ótico de difração, que divide o raio em cinco. Estes raios, por sua vez, atingem a superfície lunar e retornam, sendo medidos pelo Lola para, junto com o rastreamento da sonda, criar padrões bidimensionais para revelar a superfície lunar. Os mapas feitos pelo Lola são os mais acurados e mostram mais lugares na superfície da Lua do que qualquer outro mapa anterior. "Os erros posicionais dos mosaicos de imagens do lado mais distante da Lua, onde o rastreamento da espaçonave (que é mais preciso) não estão disponíveis, eram de um a dez quilômetros", disse Neumann. "Estamos diminuindo isto para o nível de 30 metros, e um metro verticalmente. Nos polos, onde a iluminação raramente dá mais do que um lampejo da topografia abaixo dos picos das crateras, descobrimos erros sistemáticos horizontais de centenas de metros", acrescentou. O dispositivo também permite estudar o histórico de iluminação no ambiente lunar, segundo o cientista. A história da iluminação na Lua é importante para a descoberta de áreas que ficaram muito tempo nas sombras. Estes lugares, geralmente em crateras profundas perto dos polos lunares, funcionam como locais de armazenamento, capazes de acumular e preservar materiais voláteis como gelo.

MistérioA paisagem nas crateras dos polos da Lua é tão misteriosa devido a sua profundidade que geralmente permanece nas sombras. 
O novo conjunto de dados fornecido pelo Lola está revelando detalhes da topografia destas crateras pela primeira vez. 
"Até a Sonda de Reconhecimento Lunar e a recente missão japonesa Kaguya, não tínhamos ideia dos extremos que eram as inclinações das crateras polares", disse o cientista. "Agora descobrimos inclinações de 36 graus (que se estendem) por vários quilômetros na cratera Shackleton, por exemplo, o que faria a travessia muito difícil e, aparentemente, causa deslizamentos". 
Neumann afirmou ainda que as medidas tomadas pelo Lola estão ajudando a equipe a criar modelos para avaliar a temperatura destas crateras e no desenvolvimento dos mapas térmicos destes locais.

Lua Abriga Tesouros como a Prata
O solo lunar é mais rico do que se pensava até agora, com vestígios de prata em meio a uma mistura complexa de elementos e componentes encontrados dentro de uma das crateras da Lua, indicou um estudo publicado nesta quinta-feira. 
Pesquisadores da Universidade Brown, que analisaram partículas de poeira lunar, obtidas por uma colisão organizada pela Nasa no ano passado, descobriram uma surpreendentemente rica mistura que, além de prata, incluiu água e compostos como hidroxil, monóxido de carbono, dióxido de carbono, amônia e sódio livre. 
"Este lugar parece um baú de tesouros de elementos, de compostos que foram liberados por toda a lua, e pararam neste local, em permanente escuridão", afirmou o geólogo da Brown, Peter Schultz, chefe das pesquisas que serão publicadas em artigo na edição de 22 de outubro da revista Science
As partículas lunares foram coletadas quando um foguete da Nasa atingiu a Lua cerca de um ano atrás, dando a cientistas a oportunidade de aprender sobre a composição do solo nos polos da Lua, algo que nunca havia sido examinado. 
As descobertas foram feitas pelo Satélite Lunar CRater Observing and Sensing, da Nasa, ou missão LCROSS, um experimento de 79 milhões de dólares no âmbito do qual a agência espacial americana enviou um foguete para colidir com a cratera Cabeus, no polo sul lunar. 

O foguete acertou a cratera a uma velocidade de 9 mil km/h, provocando a elevação de uma enorme pluma de material do fundo da cratera, que permaneceu intocado pela luz do sol durante bilhões de anos. Ao envio do foguete se seguiu, minutos depois, uma nave equipada com câmeras para registrar os efeitos do impacto. 
Em novembro do ano passado, a Nasa divulgou as primeiras descobertas do experimento, ao anunciar a descoberta de uma "quantidade significativa" de água congelada na lua.
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