domingo, 6 de março de 2011

Evidência de Vida Extraterrestre


O astrobiólogo da Nasa, Richard Hoover, afirmou ter encontrado evidências de vida extraterrestre em um meteorito, segundo estudo publicado neste sábado na revista científica Journal of Cosmology. De acordo com Hoover, ele teria encontrado microfósseis similares a cianobactérias existentes em uma classe extremamente rara de meteoriotos, o CI1, encontrado em áreas remotas do planeta, como Antártica, Sibéria e Alasca.

A imagem mostra um filamento fossilizado no meteorito Ivuna, da classe CI1. Foto: Journal of Cosmology/Reprodução
A imagem mostra um filamento no meteorito Ivuna,
da classe CI1, objeto do estudo
Foto: Journal of Cosmology/Reprodução

Para Hoover, o estudo pode permitir a implicação de que a vida está em todos os lugares e que a vida na Terra pode ter surgido a partir de corpos vivos em outros planetas. Segundo Rudy Schild, pertencente do centro de astrofísica Harvard-Smithsonian e editor-chefe do Journal of Cosmology, em comunicado oficial, a análise atenciosa de Hoover fornece provas definitivas de que existe vida microbial em corpos do universo, sendo que alguns destes podem inclusive proceder a origem da Terra e até mesmo do Sistema Solar. "Estas bactérias fossilizadas não são contaminantes para a Terra. São restos fossilizados de organismos vivos que existiram em corpos celestes similares aos deste meteoro, como cometas, luas e outros", destaca o artigo.

Em declarações ao canal de televisão norte-americano Fox News , Hoover afirmou que este campo de estudo não é amplamente explorado porque muitos grandes cientistas afirmaram que é impossível. A publicação ainda convidou mais de 100 especialistas e 5 mil cientistas para revisarem e opinarem sobre o artigo, devido à "controvertida polêmica que pode gerar este descobrimento", afirmou Schild.
Fonte: Terra Notícias.

Exploração Espacial, bem ou mal?

Olá Leitores!

Nessa época em que vivemos, nesse tempo, em pleno século 21, muita coisa anda diferente, não é?
Antigamente, nossos antepassados viam as coisas que vemos hoje, com outros olhos. Pode parecer meio careta  para nós - que vivemos na Era da Tecnologia - mas algumas coisas que os antigos acreditavam são realmente verdadeiras.
Vou usar a avó de uma amiga minha, por exemplo. Nós duas (eu e minha amiga) estávamos conversando sobre Exploração Espacial, sobre o descobrindo de outros planetas além do Sistema Solar ou de algum vestígio de vida dentro dele, em outros planetas, enfim... Então, de repente, a avó dela disse:

Fonte: publicadosbrasil.blogspot.com


- Isso tudo é bobeira. Para que mexer em algo que não conhecemos? Cuidar da Terra, ninguém cuida. Então, pra que descobrir outros planetas? Para fazer o mesmo que estão fazendo com a Terra: destruí-la? 

Vou confessar que o que ela falou foi um choque. Na hora, pensei comigo que ela já era idosa, não sabia das coisas, muito menos de algo ligado à tecnologia, à astronomia. Depois, fiquei pensando nisso... Ela falou a simples verdade que ninguém quer enxergar.
Pois é, isso me fez pensar muito sobre Exploração Espacial. Afinal, quando comentam sobre novas descobertas espaciais, sempre acho que é uma coisa boa. E porque não haveria de ser? Inovar e evoluir é sempre bom, não é?
Não.

Fonte: ceticismo.net
Vou dar um exemplo daqui mesmo do PdA... Uma vez postei algo relacionado à descobertas de água na Lua, uma coisa assim. Na hora da postagem, vi somente o lado bom: Os astronautas podem ir e vir da Lua, criar estações por lá, viajei no assunto (como sempre eu viajo, rs). Mas depois, comentaram que a Lua não ia mais ser bonita, bela, e sim, esburacada. É claro! Com a descoberta de água, com certeza iriam querer descobrir mais e mais coisas no solo Lunar, isso traria consequências sérias, boas e ruins.
Com todos esses descobrimentos, essas pesquisas, essa obsessão em achar novos Planetas, o que será deles?
Pensem comigo: Não há certeza de que existem planetas habitáveis, e, mesmo que existissem, chegar até eles seria outro obstáculo. Afinal, as distâncias no Espaço são enormes. A única certeza que temos é que a Terra é a nossa casa, o único planeta (até hoje) habitável, o único lugar onde podemos viver. Temos certeza de que ela existe. Então, para que se preocupar tanto em descobrir outros planetas com a intenção de habitá-los, e não se preocupar em cuidar da Terra? 

Fonte: astronomiaparatodos.wordpress.com
Não estou dizendo que a Exploração Espacial deve parar, mas que ela deve ser controlada, e realizada para novas descobertas que nos dê apenas conhecimento. O Espaço é perfeito do jeitinho que está. Para que destruí-lo com as mesmas mãos que jogam tanto lixo nas ruas? 

Bom, acho que falei demais (como sempre rs). Agora é com vocês! Dêem sua opinião e até mais.

Créditos: Avó da Yayá.
Hahahahahahaha.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Um pouquinho da NASA...

Hoje estou meio inspirada, não sei porque. Então, me aguentem!
Estava lá, dando uma fuçada básica no site da Nasa, vendo as Images Of  The Day, a achei três bem interessantes. Lá vai.

Majestoso Disco de EstrelasO telescópio Hubble (mais uma vez) nos impressiona com mais uma bela imagem: este majestoso disco de estrelas e faixas de poeira nessa visão da galáxia espiral NGC2841 - que encontra-se à 46 milhões de anos-luz de distância na constelação de Ursa Maior (?). Esta foto foi tirada em 2010 por meio de quatro filtros diferentes em Wide FieldCamera 3. A brilhante cúspide de estrelas marcam o centro da galáxia. Espiralando para fora são faixas de poeira que estão em silhueta contra a população de esbranquiçadas estrelas de meia-idade. Estrelas azuis (muito mais jovens) rastreiam os braços espirais. 
 Majestic Disk of Stars
Fonte: NASA, ESA, and the Hubble Heritage (STScI/AURA)-ESA/Hubble
Collaboration; Acknowledgment: M. Crockett and S. Kaviraj (Oxford University, UK),
R. O’Connell (University of Virginia), B. Whitmore (STScI), and the WFC3 Scientific
Oversight Committee.
Gigante Anel de Buracos Negros : Apenas a tempo para Dia dos Namorados (USA) vem uma nova imagem composta da Arp 147, de um par de galáxias em interação localizada a cerca de 430 milhões anos-luz da Terra, que mostra os raios-X Chandra da NASA X-ray Observatory (rosa) e dados ópticos do Hubble Space Telescope (vermelho, verde, azul) produzido pelo Space Telescope Science Institute, ou STScI.  Arp 147 contém o remanescente de uma galáxia espiral (direita), que colidiu com a galáxia elíptica no lado esquerdo. Esta colisão produziu uma onda de expansão da formação de estrela que aparece como um anel azul, contendo em abundância de jovens estrelas massivas. Estes raça estrelas através de sua evolução em poucos milhões de anos ou menos e explodem como supernovas, deixando para trás estrelas de nêutrons e buracos negros. As nove fontes de raios-X espalhados por todo o anel no Arp 147 são tão brilhantes que elas devem ser buracos negros com massas que são susceptíveis de dez a vinte vezes maior do que o sol.
 Uma fonte de raios-X também é detectado no núcleo da galáxia vermelha do lado esquerdo e pode ser alimentado por um mal-alimentados buraco negro supermassivo. Esta fonte não é evidente na imagem composta, mas pode facilmente ser visto na imagem de raios-X. Outros objetos alheios a Arp 147 são também visíveis: uma estrela de primeiro plano no canto inferior esquerdo da imagem e um quasar de fundo como a fonte rosa acima e à esquerda da galáxia vermelha.
 Giant Ring of Black Holes
 Image Credit: X-ray: NASA/CXC/MIT/S .Rappaport et al., Optical: NASA/STScI

A Nebulosa por Qualquer Outro Nome: As nebulosas são enormes nuvens de poeira e gás que ocupam o espaço entre as estrelas. Algumas têm nomes muito bonitos para corresponder a sua boa aparência, por exemplo, a nebulosa Rosetta (Rosa), enquanto outras têm nomes mais utilitários. Tal é ocaso da LBN 114,55 +00.22, visto aqui em uma imagem do WISE da NASA. Batizado em homenagem ao astrónomo que publicou um catálogo de nebulosas em 1965, LBN significa "Lynds Bright nebula".O 114,55 +00.22 números referem-se as coordenadas da nebulosa em nossa galáxia, servindo como uma espécie de endereço residencial galáctico. Os astrônomos classificam LBN 114,55 +00.22 como uma nebulosa de emissão. Ao contrário de uma nebulosa de reflexão, o que reflete a luz de estrelas próximas, uma nebulosa de emissão emite luz. As nebulosas de emissão são geralmente encontrados nos discos de galáxias espirais, e são lugares onde as novas estrelas estão se formando. As cores usadas na imagem representam determinados comprimentos de onda da luz infravermelha. Azul e turquesa representam a luz emitida em comprimentos de onda de 3,4 e 4,6mícrons, que é predominantemente de estrelas. Verde e vermelho representam a luz a partir de 12 e 22 microns, respectivamente, o que é emitido principalmente pela poeira. 
 A Nebula by Any Other Name
Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / UCLA

Constelações e Reconhecimento do Céu

Postagem antiga, mas me pediram para relembrar. Então...


Constelações
O que são constelações: As constelações são agrupamentos de estrelas que formam desenhos de pessoas, animais ou objetos. As estrelas, embora distantes umas das outras, ao homem parecem estar juntas, formando várias figuras. As constelações nos ajudam a separar o céu em porções menores, sendo 88 delas oficiais pela União Astronômia Internacional.
Pra que servem as constelações: Na antiguidade, as constelações serviam para ajudar a saber as estações do ano, exemplo: a constelação do Escorpião é típica do inverno do hemisfério sul, já que em junho ela é visível a noite toda. Já Órion é visível a noite toda em dezembro e, portanto, típica do verão do hemisfério sul. Assim, também ajudavam os agricultores a saber a hora de plantar e colher.


Zodíaco: As constelações que formam o Zodíaco (círculo dos animais, ou caminho, do sânscrito sodi), uma faixa de 18 graus em volta da eclíptica, definida por Aristóteles, podem ser relacionadas pelo mneumônico ArTaGeCa LeViLiSco SaCAquaPi, pois são: Aries, Taurus, Gemini, Cancer, Leo, Virgo, Libra, Scorpius, Sagittarius, Capricornus, Aquarius e Pisces:


Principais constelações:
Constelação de Órion: Uma constelação fácil de enxergar é Órion. Para identificá-la devemos localizar 3 estrelas próximas entre si, de mesmo brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três Marias, e formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. A constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três Marias no centro. O vértice nordeste do quadrilátero é formado pela estrela avermelhada Betelgeuse, que marca o ombro direito do caçador. O vértice sudoeste do quadrilátero é formado pela estrela azulada Rigel, que marca o pé esquerdo de Órion. Estas são as estrelas mais brilhantes da constelação. No hemisfério Sul Órion aparece de ponta cabeça. Segundo a lenda, Órion estava acompanhado de dois cães de caça, representadas pelas constelaçõs do Cão Maior e do Cão Menor. A estrela mais brilhante do Cão Maior, Sírius, é também a estrela mais brilhante do céu, e é facilmente identificável a sudeste das Três Marias. Procyon é a estrela mais brilhante do Cão Menor, e aparece a leste das Três Marias. Betelgeuse, Sírius e Procyon formam um grande triângulo.

Constelação do Cruzeiro do Sul: Além de ser muito importante como ponto de referência celeste para a Navegação Astronômica, o Cruzeiro do Sul possui duas estrelas que se encontram entre as mais brilhantes de todo o firmamento. A mais brilhante delas, alfa-Crucis, também chamada de Acrux, Magalhãnica ou Estrela de Magalhães, representa a parte de baixo do braço maior da cruz e é a mais próxima do Pólo Celeste Sul. A segunda em brilho é beta-Crucis, também chamada Becrux e Mimosa, e representa um dos lados do braço menor da cruz. A parte de cima do braço maior da cruz é representada por gama-Crucis, também chamada Gacrux, uma estrela de cor ligeiramente avermelhada e que, por isso, recebe também o nome de Rubídea. O outro lado do braço menor da cruz é representado por delta-Crucis, uma estrela bem menos brilhante e que, por isso, recebe também o nome de Pálida. Há, ainda, no Cruzeiro, além dessas 4 estrelas, uma quinta estrelinha, épsilon-Crucis, menos brilhante que a Pálida. Por não pertencer nem ao braço maior e nem ao braço menor da cruz, ela é carinhosamente chamada pelos brasileiros de "Intrometida". Na verdade, a Intrometida mais ajuda do que atrapalha, pois facilita a localização do Cruzeiro no céu. Bem próximas a constelação do Cruzeiro do Sul encontram-se, na constelação do Centauro, duas estrelas de forte brilho, conhecidas como os Guardas da Cruz. A mais brilhante delas, alfa-Centauri — também chamada de Riguel Kentaurus ou Toliman — é a estrela mais próxima da Terra (depois do Sol, é claro).


Constelação de Escorpião: A constelação de Escorpião está despontando a Leste e por volta de meia-noite ela já é visível ligeiramente a sudeste. Ela mede quase dois palmos de uma mão aberta com braço esticado. E é um "S" quase perfeito representando um formato básico de escorpião.A constelação de Escorpião irá dominar o céu noturno do nosso outono e inverno e só desaparecerá, a oeste, no início da primavera. 
Quando Escorpião estiver se pondo a oeste, Orion, o caçador estará novamente aparecendo a leste. E as duas constelações descrevem esta eterna perseguição sem fim, por isto são consideradas inimigas mitológicas. A estrela alfa de Escorpião, Antares, de cor alaranjada, é uma das maiores do céu. Shaula fica no outro extremo do escorpião.
 

Reconhecimento do céu:
Nós, moradores das metrópoles, ao observar o céu estrelado temos a impressão de um caos de pontos luminosos sem ordem alguma. Observadores mais atentos que vivem em mais contato com a natureza percebem certas regularidades e padrões. Olhando noite após noite constatamos que as estrelas não mudam de posição umas em relação as outras. Por isso falamos num movimento diurno que envolve toda a Esfera Celeste, é deste fato que surge a necessidade de se criar constelações. Chamamos constelação 
Agrupamentos de Estrelas
um agrupamento de estrelas que aos nossos olhos sugere certos alinhamentos e desenhos arbitrários. Há mais de 3000 anos que os homens têm utilizado de figuras imaginárias para lembrar-se das posições aparentes das estrelas. O conceito de constelação foi sendo alterado com o passar dos tempos. Houve época em que os desenhos em cartas celestes eram mais marcantes do que as estrelas que os sugeriam. Assim podemos falar de uma representação pictórica da constelação. Depois passou-se a usar alinhamentos mais ou menos arbitrários unindo estrelas brilhantes. 
Era uma representação esquemática. Hoje usa-se regiões da esfera celeste delimitadas por trechos de "paralelos" e "meridianos" celestes (equivalentes aos usados nos mapas geográficos, utilizando coordenadas celestes ao invés de latitude e longitude). Todo o céu foi dividido pela IAU (International Astronomical Union) em 88 regiões. Trata-se de uma representação por área do céu. Logo qualquer astro do qual se saiba as coordenadas pode ser classificado numa constelação específica. Como numa concha de retalhos cada região se encaixa na seguinte sem deixar nenhuma estrela de fora. Nesta divisão procurou-se manter, sempre que possível, uma relação com as constelações já consagradas pelos séculos de observação do céu. Outro recurso que nos auxilia na memorização das posições das estrelas são os alinhamentos e  asterismos: Alinhamento é uma certa forma de relacionar estrelas brilhantes através de retas imaginárias que as unem. Costuma-se fazer isto com estrelas afastadas e especialmente brilhantes (geralmente entre constelações distintas). 
Também usamos medidas com a mão
para identificar constelações
Exemplo de alinhamento é o Grande Triângulo do Norte que contém em seus vértices três estrelas brilhantes visíveis no horizonte nordeste no início da noite em agosto. As estrelas que compõem o Grande Triângulo são: Vega (Alfa da Lira), Altair (Alfa da águia) e Deneb (Alfa do Cisne). Asterismo é qualquer grupo peculiar de estrelas que não seja uma das 88 constelações determinadas pela União Astronômica Internacional. Os asterismos mais notáveis são os dois Aglomerados Estelares abertos que estão próximos de nós e que brilham na constelação de Touro. São eles as Plêiades e as Híades. Outros tipos de asterismos constituem-se de desenhos diferentes dos geralmente aceitos como clássicos. É comum por exemplo, chamar de Chaleira o grupo de sete estrelas mais brilhantes da constelação do Sagitário. Outro asterismos famoso é a Falsa Cruz (ou Falso Cruzeiro) na constelação da Carina.
Constelações do espaço celeste

100ª Postagem! Uma boa nóticia...

Olá meus queridíssimos leitores!
Esta postagem é muito especial...
Além de ser a Centésima Postagem do PdA (uma grande conquista pra mim, rs), ela dará uma boa notícia à vocês que, como grandes amantes do Céu, vivem querendo presenciar fenômenos, espetáculos Celestes...

O recém descoberto Cometa Elenim (Descoberto Em Dezembro de 2010) será visível a olho nu no hemisfério Sul (incluíndo Brasil), provavelmente em Setembro (periélio mais ou menos no dia 5) desse ano, de acordo com calculos baseados nas coordenadas da NASA.

O mais interessante é a aproximação com a Terra (cerca de magnitude 8), e só terem descoberto ele há apenas 2 meses, por um astronomo amador da Russia.

Isso aqui foi só uma breve notícia!
Para mais informações, acesse:

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Muito além do que vemos

Olá leitores! Este post não é muito convencional, não é nada do que vocês já viram aqui no PdA. Vocês sabem que eu costumo resumir determinados temas ou passar um artigo para a minha linguagem; mas agora eu vou dar minha opinião, minhas palavras, meu ponto de vista; e espero que vocês façam o mesmo ali nos comentários...

Fonte: despertandonaluz.blogspot.com
Acredito que o título ficou "meio profundo", mas é exatamente o que eu queria: Discutir com vocês sobre isso.

A minha última postagem foi sobre Universos Paralelos... Enquanto estava vendo os vídeos e resumindo um pedacinho, o tema (que se referia à outros Universos) me fez pensar muito sobre estas coisas de "outras dimensões".

Quando eu era pequena, adorava escutar essas teorias; Universos paralelos, outros mundos. Mas, pra mim (como era totalmente desprovida de experiência astronômica - já que era criança, rs) quando se falava em Universo, o "nosso" Universo, eu imediatamente me redirecionava à palavra Infinito. Isso era automático, e garanto que pra muita gente, ainda é.

Fonte: overmundo.com.br

Mas, como eu vi nos vídeos, existem vários Universos, mas o que é infinito, de verdade, é o Espaço: o Espaço onde ficam esses vários Universos, com vários e vários e vários anos-luz, nessas várias dimensões, assim por diante. Admito que fiquei confusa, rs; as dimensões (quando se falam em galáxias, Universos, etc) na Astronomia são surpreendente enormes (por enormes, eu quero dizer: quase incalculáveis!).

Todo aquele papo de que podem existir outros de nós em outros Universos me deixou muito "encucada". E se isso for verdade? E se nesse exato momento "outra ou outras" de mim estão pensando o mesmo que eu? Como e quando vamos comprovar isso?


Fonte: cosmublugando.wordpress.com
Essas perguntas me perturbam muito... As pessoas ao meu redor sempre dizem que devemos se ligar nessa vida, no que está aqui e agora, e não ficar pensando em outros mundos, outras vidas. Mas, pra mim e pra todos os que pensam nessas possibilidades, é impossível não ficar empacado nisso de vez em quando. A Astronomia é uma linda ciência, mas também é muito enigmática. É por isso que eu digo: Todo gênio tem um pingo de loucura. É quase impossível um Astrônomo não "fugir da realidade" ou "pirar" um pouquinho em meio à tantas perguntas sem respostas...

Quando começo à falar sobre outros Universos, parece que as palavras nunca acabam, muito menos minhas teorias. É tanta coisa que pode acontecer, estar acontecendo, pra lá do Planeta em que vivemos, muito distante do Céu que observamos, muito além do que vemos.

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