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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Astrobiologia

Olá pessoal!
Antes de começar a falar sobre o tema, gostaria de desejar um bom 2012 à todos vocês. Que esse seja um ano de conquistas, repleto de coisas boas que nos façam crescer cada vez mais nas diversas áreas da vida :)

Alguns dias atrás estava mudando os canais da televisão aleatoriamente e fui parar no History Channel. Estava passando a minha série favorita - O Universo - então fiquei vidrada. O tema era Astrobiologia
Para o meu azar, o episódio estava no fim. Mas fiquei tão intrigada com o assunto que resolvi pesquisar.
Já tive uma ideia do que se tratava mesmo antes de pesquisar. Se "astro" se refere à estrelas, "bio" à vida e "logia" à estudo, concluí então que Astrobiologia, obviamente, estava relacionada ao estudo da vida no cosmos. 
E é exatamente isso! Não com estas palavras propriamente ditas, mas bem por esse caminho.
Pra quem tem tempo e ficou curioso quanto ao episódio, está logo abaixo (dividido em 3 partes):


Visitei vários e vários sites, mas o mais completo foi o da InfoEscola. Já era de se esperar, pois este site é referência em muitos trabalhos escolares, repleto de informações numa linguagem fácil de entender.
Segue aqui a postagem:

astrobiologia, também conhecida como exobiologia e xenobiologia, é um ramo da Ciência atualmente considerado com muita seriedade. Ela investiga a existência nos planos extraterrestres, como a vida se processa fora da Terra e como ela exerce influência sobre o funcionamento do Universo.
Os profissionais deste campo buscam indícios de qualquer espécie de vida em outros astros e até mesmo em nuvens interestelares, procurando também entender como contextos externos ao Planeta Terra influenciam o desenvolvimento de seres vivos. Esta complexa área de pesquisas une-se a disciplinas como a Astronomia, a Geologia, a Física, a Química e a Biologia para melhor compreender seu objeto de estudo, constituindo-se assim em uma ciência interdisciplinar.
Esta expressão surgiu no começo dos anos 60, elaborada por Joshua Lederberg, médico norte-americano,especialista em biologia molecular. Ele trabalhou para a Nasa em projetos experimentais que envolviam a procura de vida no planeta Marte. A Astrobiologia é uma área de estudos bem recente e deriva da Biologia. Ela se dedica a compreender como a vida é preservada e em que condições ela pode existir no âmbito externo da Terra.
Os especialistas tentam entender melhor o contexto da vida no nosso Planeta, como ela nasceu e se aprimorou na esfera terrena, que princípios a regem, o que possibilita a Terra ser uma dimensão capaz de abrigar uma variada e rica gama de espécies vivas. Assim estes estudiosos vão poder usar estes dados para orientar sua procura de organismos vivos em outras esferas.
A Astrobiologia se preocupa em descobrir, assim, como a existência se tornou possível na Terra; se já houve ou há seres vivos em outras esferas do Sistema Solar; se a vida é algo comum no Universo ou uma exceção; se há uma conexão entre o surgimento do Universo e o aparecimento da vida; se a existência é um resultado compulsório da evolução universal ou uma casualidade que só ocorreu em nosso Planeta – se há aqui a interferência dos planos divinos, então não cabe a esta ciência adotar como alvo de investigação a vida no Universo, pois o Homem não tem como acessar os complexos propósitos de Deus -; se os organismos vivos são regidos por leis gerais; entre outras indagações.
Há atualmente na NASA um vasto projeto de estudos e pesquisas neste campo. Em várias universidades do Planeta há estudiosos atentos a este tema, e já é possível encontrar vários cursos de graduação nesta área. A Astrobiologia tende a crescer nos próximos anos; há previsões inclusive de que ela venha a se converter no ramo mais ativo, estimulante e fascinante da Astronomia.
Recentemente os astrônomos encontraram no Universo a presença de mais de oitenta planetas, exteriores ao Sistema Solar, o que reforça a certeza de que no Cosmos pode haver inúmeros astros e aumenta a possibilidade de se encontrar planetas como o nosso, igualmente habitados. Ou seja, torna-se mais viável a existência de ambientes que preencham os requisitos necessários para o florescimento da vida.

Fontes
http://www.infoescola.com/ciencias/astrobiologia/ 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Astrobiologia

http://pessoas.hsw.uol.com.br/alienigenas1.htm
http://fisicajoaoxxiii.blogspot.com/2006/01/o-que-astrobiologia.html

domingo, 30 de outubro de 2011

Incentivar, não impôr.

Olá! 
Estou gostando de ver... Apesar de eu ter ficado afastada por um tempo, pude perceber que vocês ainda visitam meu humilde e pequeno espaço na Internet; meu cantinho para discussões produtivas e reflexões.

Ontem, quer dizer, na madrugada de hoje, eu postei o artigo anterior denominado Analfabetismo Científico, onde a Roberta do blog Observatório Extremo Sul coloca em discussão a educação científica das crianças; ou seja, o modo com que elas interpretam a Ciência.
Recebi comentários ótimos, e fiquei feliz.
Depois, vi que havia um outro comentário no artigo A Formação da Terra e dos Seres Vivos, abri, li, e fiquei intrigada. Muito mesmo.
O comentário é do Louis Morelli. Vou tentar explicar em partes.
Pra começar, gostaria de esclarecer algumas coisas que eu pensei já ter deixado claras assim que criei este Blog há 1 ano e 2 meses.
• Este é um Blog de divulgação científica, com especialização na área de Astronomia. Eu apenas capturo temas ou notícias; exponho minhas opiniões e nada mais, não sou eu quem determina certas coisas, pois não sou Astrônoma Profissional, professora de Física, Química, Ciências; nem trabalho na NASA nem em nada parecido. Sou apenas uma adolescente que ama olhar para o céu e pensar nas inúmeras possibilidades de estarmos aqui. Será que vocês me entendem?
• Eu não gosto de misturar meus pensamentos religiosos com temas astronômicos. Cada um tem sua opinião, e cada segmento tem suas teorias. Deixo claro mais uma vez que sigo o Ateísmo (não creio em deuses, em nenhum, por simples bom senso), mas isso não quer dizer que devo impôr à todos a minha vontade, não forço ninguém à acreditar no mesmo que eu, escolhi a Ciência como minha religião, mas isso não quer dizer que tudo o que a Ciência diz é certo. Aquilo ali e pronto. Fiz o Blog exatamente para isso: Para deixar questões em aberto, para que continuem buscando respostas. Nada está determinado nesse mundo, nenhuma teoria foi concluída de fato, está tudo aí na nossa frente para que pesquisemos e busquemos novas possibilidades e razões.
• Eu sou humana. Não estou sempre certa. Exponho o que penso aqui, na esperança de que vocês, que se juntaram à mim para trocar idéias e teorias, possam me dizer: "Thainá, talvez possa estar errado" ou "Essa idéia aqui é melhor que esta". Sabe? Temos que duvidar de tudo. Duvidar das teorias. Duvidar do que nos impuseram. Não se contentem com aquilo que lhe foi forçado, se arrisque à errar, à duvidar, à dizer: "Isso pode ser mentira".
Dados os esclarecimentos sobre quem sou e em quê o Blog consiste, vamos ao comentário.

Quando postei o artigo anterior, não quis dar à entender que você deve chegar para uma criança de 10 anos e dizer: "Ei, o mundo surgiu de uma explosão, você veio dessa explosão também, e é isso". Não é isso. Assim, você estará IMPONDO uma TEORIA, que pode ou não ser verídica. (1º caso)
A mesma coisa acontece na maioria das famílias, ainda quando as crianças são pequenas: "Reze para o papai-do-céu", "Reze antes das refeições", "Papai-do-céu não gosta de mentiras" e outras variadas frases que eu cresci escutando. Quando um pai ou mãe faz isso, está IMPONDO uma crença à seu filho. E assim, como a criança não tem conhecimento de outras crenças, logo se apega à aquilo que lhe foi imposto. Não se preocupa em pesquisar, em duvidar daquilo. Simplesmente aceita. (2º caso)
Tanto no 1º como no 2º caso, são imposições. Em ambos, a criança que recebeu tal imposição crescerá IGNORANTE, ANALFABETA. O que eu tinha em mente quando postei, era que os adultos oferecessem mais opções às crianças, não as sufocassem. As incentivassem à abrir suas mentes, à se tornarem pessoas desencanadas, dispostas à conhecer antes de concluir, abertas para as possibilidades.
Louis Morelli disse:

Thainá,… parabéns pelo blog. Tenho uma questão. Num artigo você aponta o problema da educação cientifica no Brasil. Sabemos quanto as doutrinas religiosas tem desviado a razão humana da realidade. Mas não seria uma errada educação cientifica tão perniciosa quanto as doutrinas religiosas? Um exemplo de errada educação cientifica é o titulo dêste artigo: “A formação da Terra e dos seres vivos”. Onde está a palavra “teoria”? Em seguida o artigo diz: ‘há evidências cientificas...”. Quais são estas evidências que não conheço? Quando e onde foi assistida a formação de qualquer astro celeste, um evento que deve se prolongar por milhões de anos?!
Ok. A palavra teoria não aparece ali no texto por que qualquer opinião referida à Ciência é considerada teoria até que se prove ou não o contrário. 
As evidências estão espalhadas pelo Universo. Astrônomos no mundo todo se dispõem à assistir formações celestes, que ocorrem basicamente com gases e discos de poeira, que se fundem, se super-aquecem, e se solidificam. Acontece que isso tudo demora bastante tempo para se concluir. Busque um pouco mais de fontes, pesquise mais sobre isso, e depois, me diga o que encontrou.


Mas a principal questão é: quais eram as fôrças naturais e os elementos ou substâncias que existiam na Terra antes das origens da Vida e que atuaram nas origens das propriedades vitais, tais como replicação e depois reprodução sexual? Ciclo vital, metabolismo, etc? E estas fôrças não atuaram tambem na formação do planeta?
Se você tem um mínimo de conhecimento sobre a Evolução do Universo, da Terra e dos Seres Vivos; a resposta fica clara. A Terra criou condições para a vida - água, no geral; atmosfera e climas favoráveis - mas não à vida humana, em seus primórdios. Nosso planeta abrigava apenas condições para a vida das bactérias - seres unicelulares; depois planktons, e assim por diante. Levando em conta que tudo isso levou muito tempo, foram passos longos, um de cada vez.
Conforme foram se evoluindo, tanto a Terra - que foi criando cada vez mais condições essenciais à vida - quanto aos organismos - que devido às condições propícias foram adaptando e evoluindo seus sistemas - se conectaram. Ou seja, quanto mais a Terra evoluía, os seres vivos também se evoluíam; e vice-versa. Até que ficou tão evoluído, mas tão evoluído, que nós aparecemos. Não assim, "do nada", mas em uma jornada de milhões de anos. Sabe... Evoluir não é algo tão simples. Mas eu ainda prefiro acreditar que viemos do macaco, do que acreditar que viemos de um "sopro divino", do barro, de um estalo, ou seja lá do que for :)


Não existe um elo evolucionário racional entre estas teorias das origens do planeta e da origem do que depois êle produziu: o primeiro sistema celular vivo. Algo está tremendamente errado aí. E êste êrro tambem desvia as mentes das crianças da realidade. a não ser que sejam alertadas em palavras grifadas: isto é uma teoria mas a questão continua em aberto para que vocês continuem procurando a verdade. 
Como eu disse: Tudo não passa de teoria; até que se prove ou não o contrário. É por isso que quero incentivar, não impôr idéias. Incentivar a pesquisa, o espírito investigativo, a desconfiança positiva, as dúvidas produtivas.


A propósito, existe um outro modêlo “teórico” cosmológico que sugere quais eram e onde estavam as tais fôrças na formação do planeta. Mas é algo totalmente inédito que será dificil captar e entender numa primeira vista. E não existem fatos cientificos comprovados anulando o modêlo.O importante é que o modêlo nos desperta para a existência de outras alternativas e mais lógicas ou racionais. ( se interessar veja em http://theuniversalmatrix.com ). Abraços e... que tenha fôrças para continuar esta obra benemérita.
Enfim... Quem estiver interessado, entra no site! 
Espero ter esclarecido algo à vocês; não levem à mal o meu jeito "rústico e sistemático", rsrs.
Adoro discussões positivas, isso constrói nosso caráter e incentiva a busca pela verdade.
Abraços! e não se esqueçam de deixar comentários se discordam ou concordam com os argumentos do texto :)

domingo, 10 de julho de 2011

Momento "O Universo": Procura pelo ET.

Olá meus queridíssimos Astroleitores!

Quem acompanha o Blog e já se acostumou com o modo com que "trabalho", sabe que prefiro postar notícias relevantes, sendo assim, com um espaço maior entre as postagens. Às vezes, devido à alguns feitos, fico até mês sem escrever aqui. 

Também sabem que sou extremamente apaixonada por assuntos mais viajados, como Universos Paralelos (já postei aqui os vídeos do The Universe), extraterrestres, entre outros.

Então...
Lá vai mais um vídeo "surpresa" do The Universe para vocês. O nome é Procura pelo ET.
Os vídeos do The Universe geralmente são muito longos, e divididos em partes. Nesse, entretanto, é tudo compactado em um, que dura uns 40 minutos, mais ou menos. Espero que gostem, assistam até o fim porque vale a pena!


sábado, 9 de julho de 2011

Pandora, colisão de 4 aglomerados de galáxias.

Estou tentando atualizar o Blog, e não está muito fácil, rs.

Meu grande amigo Lucas postou uma coisa bacana no Orkut, pedi à ele permissão para re-blogar e está tudo 'ok'. Então, vamos nessa!

"Abell 2744, chamada também de Pandora, é o resultado de uma colisão de enormes aglomerados de galáxias, ao que se calcula, pelo menos quatro aglomerados diferentes, além de ter, nada menos, que 2 milhões de anos-luz de extensão.! Mas o melhor da Pandora não é isso, é o fato de que, alguma coisa aconteceu na colisão que fez a matéria escura se separar do gás ionizado das galáxias, e o resultado foi que a matéria escura ficou iluminada pelo gás ionizado, assim ficou muito fácil de vê-lo ( por equipamentos de Raios-X )! 


É a mesma coisa se imaginassemos dois fantasmas vestidos com um lençol, quando eles se cruzam, eles passam normalmente, mas os lençóis ficam lá enrolados. Os fantasmas seriam a matéria escura, e os lençóis a emissão de radiação-X pelo gás ionizado das galáxias. Na foto, em vermelho é o gás ionizado das galáxias, e em azul a matéria escura. E o interessante é saber que lá, 75% do material é só a tal da matéria escura, e todos os pontinhos da foto, não são estrelas, são galáxias inteira.! Pandora fica na constelação de Escultor, e só é visto por telescópios grandes. A imagem é uma mistura de imagens do Hubble, do Telescópio Very Large e do Chandra."

Vocês não têm noção de como eu me impressiono com estas imagens... Meus olhos se enchem d' água! A Astronomia nos proporciona isso, e é por isso que amo tanto o que faço. Queria que todos pudessem compreender este 'meu', 'nosso' ponto de vista. De qualquer forma, espero que tenham gostado da imagem!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Peróxido de Hidrogênio no Espaço

Post do Blog "Da Terra para as Estrelas", de Otávio Jardim Ângelo.

Achei bem interessante e decidi re-publicar (;

Foram encontradas no espaço pela primeira vez moléculas de peróxido de hidrogênio (que em solução aquosa é a nossa bem conhecida água oxigenada). Esta descoberta fornece-nos pistas sobre a ligação química entre duas moléculas indispensáveis à vida: água e oxigênio. O peróxido de hidrogênio é um elemento chave na química da água e do ozônio na atmosfera do nosso planeta. É geralmente utilizado como desinfetante ou para clarear cabelo. Esta molécula foi agora descoberta no espaço por astrônomos que utilizaram o telescópio APEX, situado no Chile e operado pelo ESO.



Uma equipe internacional de astrônomos fez a descoberta utilizando o Atacama Pathfinder Experiment telescope (APEX), que se situa no planalto do Chajnantor a 5000 metros de altitude, nos Andes Chilenos. A equipe observou a região da nossa galáxia localizada próxima da estrela Rho Ophiuchi, na constelação Ofiúco, a cerca de 400 anos-luz de distância. A região contém nuvens densas de gás e poeira cósmica, muito frias (cerca de -250º Celsius), onde novas estrelas se estão se formando. As nuvens são principalmente constituídas de hidrogênio, mas contêm traços de outros elementos químicos e são alvos principais na procura de moléculas no espaço. Telescópios como o APEX, que observam na região de comprimentos de onda do milímetro e submilímetro, são ideais para detectar sinais vindos destas moléculas.


A equipe encontrou a assinatura característica da radiação emitida pelo peróxido de hidrogênio, vinda de parte das nuvens de Rho Ophiuchi. “Ficamos muito entusiasmados ao descobrir as assinaturas do peróxido de hidrogênio com o APEX. Sabíamos, por experiências laboratoriais, quais os comprimentos de onda que devíamos procurar, mas a quantidade de peróxido de hidrogênio na nuvem é apenas de uma molécula para dez bilhões de moléculas de hidrogênio, por isso para a detecção ser possível são necessárias observações muito cuidadosas,” diz Per Bergman, astrônomo do Observatório Espacial Onsala, na Suécia. Bergman é o autor principal do estudo, publicado na revista especializada Astronomy & Astrophysics. Crê-se que o peróxido de hidrogênio se forme no espaço na superfície de grãos de poeira cósmica - partículas muito pequenas semelhantes a areia e cinza - quando o hidrogênio (H) se adiciona a moléculas de oxigênio (O2).  Uma reação adicional do peróxido de hidrogênio com mais hidrogênio é uma das maneiras de produzir água (H2O). Esta nova detecção de peróxido de hidrogênio ajudará por isso os astrônomos a compreender melhor a formação de água no Universo. “Não sabemos ainda como é que algumas das mais importantes moléculas existentes na Terra se formam no espaço. Mas a nossa descoberta de peróxido de hidrogênio com o APEX parece indicar-nos que a poeira cósmica é o fator que falta no processo,” diz Bérengère Parise, co-autor do artigo científico e diretor do grupo de investigação de formação estelar e astroquímica Emmy Noether do Instituto Max-Planck de Rádio Astronomia na Alemanha. Para perceber como é que as origens destas importantes moléculas se encontram ligadas precisamos de mais observações de Rho Ophiuchi e outras nuvens onde ocorra formação estelar com telescópios futuros tais como o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) - e da ajuda de químicos em laboratórios na Terra. O APEX é uma colaboração entre o Instituto Max-Planck de Rádio Astronomia (MPIfR), o Observatório Espacial Onsala (OSO) e o ESO. O telescópio é operado pelo ESO.


A nova descoberta de peróxido de hidrogênio pode também ajudar os astrônomos a perceber outro mistério interestelar: porque é que as moléculas de oxigênio são tão difíceis de encontrar no espaço. Foi apenas em 2007 que as primeiras moléculas de oxigênio foram descobertas no espaço pelo satélite Odin.

sábado, 14 de maio de 2011

Ser Humano Cosmicamente Insignificante.

Olá Astroleitores!
Uns dias antes da OBA (quarta-feira) eu e o pessoal que realizaria a prova na sexta-feira fomos ao Parque da Ciência Newton Freire Maia. Este lugar é simplesmente o meu ponto de paz, se eu pudesse, viveria lá. No próximo Post vou comentar sobre o Parque! Lá, vimos muitas coisas bacanas, e o Marcelo nos mostrou um vídeo que falava sobre as grandezas cósmicas, comparando os planetas, depois as estrelas. Sempre comentei aqui no blog que somos cosmicamente insignificantes, só não vê isso quem não quer. Postei o vídeo lá na comunidade de Astronomia do Orkut e, como sempre, algumas pessoas insistiram em me contrariar. 
Vejam só o vídeo:

Você não é o Centro do Universo!

Abaixo seguem os comentários:

• depende muito do referencial
• É impressão minha ou a mocinha está tentando ensinar o Pai-Nosso pro Vaticano todo??? O.o
Falow!!!
 em todo mundo sabe o pai-nosso, e o vídeo é ótimo! :)
• Nunca canso de ver esse vídeo
• nem nós nem ninguém ,,, cientificamente falando o centro do universo é sempre os olhos de quem observa , portanto para você o centro do universo é o nosso planeta ,
• porra, manos, vou falar uma coisa, viu: essa comunidade tem chatos pra caramba.  Fica tranquila, Thainá. Aqui tem gente simpática e extrovertida feito o Nuno riariariariaria
• Proporcionalmente, a razão do microcosmo é maior que o macro. Um quark mede 10^-16m. O exponencial, em módulo, é maior do que todas as grandezas mostradas no vídeo.
• O video é bacana demais em...da pra abrir o olho de muita gente ai! ;D

Achei outro vídeo, bem legal, que vai abrir os olhos dos que não acreditam na superioridade do Universo perante à nós:

Um Universo que não foi Feito pra Nós

 Espero que tenham gostado (:

quarta-feira, 2 de março de 2011

Um pouquinho da NASA...

Hoje estou meio inspirada, não sei porque. Então, me aguentem!
Estava lá, dando uma fuçada básica no site da Nasa, vendo as Images Of  The Day, a achei três bem interessantes. Lá vai.

Majestoso Disco de EstrelasO telescópio Hubble (mais uma vez) nos impressiona com mais uma bela imagem: este majestoso disco de estrelas e faixas de poeira nessa visão da galáxia espiral NGC2841 - que encontra-se à 46 milhões de anos-luz de distância na constelação de Ursa Maior (?). Esta foto foi tirada em 2010 por meio de quatro filtros diferentes em Wide FieldCamera 3. A brilhante cúspide de estrelas marcam o centro da galáxia. Espiralando para fora são faixas de poeira que estão em silhueta contra a população de esbranquiçadas estrelas de meia-idade. Estrelas azuis (muito mais jovens) rastreiam os braços espirais. 
 Majestic Disk of Stars
Fonte: NASA, ESA, and the Hubble Heritage (STScI/AURA)-ESA/Hubble
Collaboration; Acknowledgment: M. Crockett and S. Kaviraj (Oxford University, UK),
R. O’Connell (University of Virginia), B. Whitmore (STScI), and the WFC3 Scientific
Oversight Committee.
Gigante Anel de Buracos Negros : Apenas a tempo para Dia dos Namorados (USA) vem uma nova imagem composta da Arp 147, de um par de galáxias em interação localizada a cerca de 430 milhões anos-luz da Terra, que mostra os raios-X Chandra da NASA X-ray Observatory (rosa) e dados ópticos do Hubble Space Telescope (vermelho, verde, azul) produzido pelo Space Telescope Science Institute, ou STScI.  Arp 147 contém o remanescente de uma galáxia espiral (direita), que colidiu com a galáxia elíptica no lado esquerdo. Esta colisão produziu uma onda de expansão da formação de estrela que aparece como um anel azul, contendo em abundância de jovens estrelas massivas. Estes raça estrelas através de sua evolução em poucos milhões de anos ou menos e explodem como supernovas, deixando para trás estrelas de nêutrons e buracos negros. As nove fontes de raios-X espalhados por todo o anel no Arp 147 são tão brilhantes que elas devem ser buracos negros com massas que são susceptíveis de dez a vinte vezes maior do que o sol.
 Uma fonte de raios-X também é detectado no núcleo da galáxia vermelha do lado esquerdo e pode ser alimentado por um mal-alimentados buraco negro supermassivo. Esta fonte não é evidente na imagem composta, mas pode facilmente ser visto na imagem de raios-X. Outros objetos alheios a Arp 147 são também visíveis: uma estrela de primeiro plano no canto inferior esquerdo da imagem e um quasar de fundo como a fonte rosa acima e à esquerda da galáxia vermelha.
 Giant Ring of Black Holes
 Image Credit: X-ray: NASA/CXC/MIT/S .Rappaport et al., Optical: NASA/STScI

A Nebulosa por Qualquer Outro Nome: As nebulosas são enormes nuvens de poeira e gás que ocupam o espaço entre as estrelas. Algumas têm nomes muito bonitos para corresponder a sua boa aparência, por exemplo, a nebulosa Rosetta (Rosa), enquanto outras têm nomes mais utilitários. Tal é ocaso da LBN 114,55 +00.22, visto aqui em uma imagem do WISE da NASA. Batizado em homenagem ao astrónomo que publicou um catálogo de nebulosas em 1965, LBN significa "Lynds Bright nebula".O 114,55 +00.22 números referem-se as coordenadas da nebulosa em nossa galáxia, servindo como uma espécie de endereço residencial galáctico. Os astrônomos classificam LBN 114,55 +00.22 como uma nebulosa de emissão. Ao contrário de uma nebulosa de reflexão, o que reflete a luz de estrelas próximas, uma nebulosa de emissão emite luz. As nebulosas de emissão são geralmente encontrados nos discos de galáxias espirais, e são lugares onde as novas estrelas estão se formando. As cores usadas na imagem representam determinados comprimentos de onda da luz infravermelha. Azul e turquesa representam a luz emitida em comprimentos de onda de 3,4 e 4,6mícrons, que é predominantemente de estrelas. Verde e vermelho representam a luz a partir de 12 e 22 microns, respectivamente, o que é emitido principalmente pela poeira. 
 A Nebula by Any Other Name
Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / UCLA

Constelações e Reconhecimento do Céu

Postagem antiga, mas me pediram para relembrar. Então...


Constelações
O que são constelações: As constelações são agrupamentos de estrelas que formam desenhos de pessoas, animais ou objetos. As estrelas, embora distantes umas das outras, ao homem parecem estar juntas, formando várias figuras. As constelações nos ajudam a separar o céu em porções menores, sendo 88 delas oficiais pela União Astronômia Internacional.
Pra que servem as constelações: Na antiguidade, as constelações serviam para ajudar a saber as estações do ano, exemplo: a constelação do Escorpião é típica do inverno do hemisfério sul, já que em junho ela é visível a noite toda. Já Órion é visível a noite toda em dezembro e, portanto, típica do verão do hemisfério sul. Assim, também ajudavam os agricultores a saber a hora de plantar e colher.


Zodíaco: As constelações que formam o Zodíaco (círculo dos animais, ou caminho, do sânscrito sodi), uma faixa de 18 graus em volta da eclíptica, definida por Aristóteles, podem ser relacionadas pelo mneumônico ArTaGeCa LeViLiSco SaCAquaPi, pois são: Aries, Taurus, Gemini, Cancer, Leo, Virgo, Libra, Scorpius, Sagittarius, Capricornus, Aquarius e Pisces:


Principais constelações:
Constelação de Órion: Uma constelação fácil de enxergar é Órion. Para identificá-la devemos localizar 3 estrelas próximas entre si, de mesmo brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três Marias, e formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. A constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três Marias no centro. O vértice nordeste do quadrilátero é formado pela estrela avermelhada Betelgeuse, que marca o ombro direito do caçador. O vértice sudoeste do quadrilátero é formado pela estrela azulada Rigel, que marca o pé esquerdo de Órion. Estas são as estrelas mais brilhantes da constelação. No hemisfério Sul Órion aparece de ponta cabeça. Segundo a lenda, Órion estava acompanhado de dois cães de caça, representadas pelas constelaçõs do Cão Maior e do Cão Menor. A estrela mais brilhante do Cão Maior, Sírius, é também a estrela mais brilhante do céu, e é facilmente identificável a sudeste das Três Marias. Procyon é a estrela mais brilhante do Cão Menor, e aparece a leste das Três Marias. Betelgeuse, Sírius e Procyon formam um grande triângulo.

Constelação do Cruzeiro do Sul: Além de ser muito importante como ponto de referência celeste para a Navegação Astronômica, o Cruzeiro do Sul possui duas estrelas que se encontram entre as mais brilhantes de todo o firmamento. A mais brilhante delas, alfa-Crucis, também chamada de Acrux, Magalhãnica ou Estrela de Magalhães, representa a parte de baixo do braço maior da cruz e é a mais próxima do Pólo Celeste Sul. A segunda em brilho é beta-Crucis, também chamada Becrux e Mimosa, e representa um dos lados do braço menor da cruz. A parte de cima do braço maior da cruz é representada por gama-Crucis, também chamada Gacrux, uma estrela de cor ligeiramente avermelhada e que, por isso, recebe também o nome de Rubídea. O outro lado do braço menor da cruz é representado por delta-Crucis, uma estrela bem menos brilhante e que, por isso, recebe também o nome de Pálida. Há, ainda, no Cruzeiro, além dessas 4 estrelas, uma quinta estrelinha, épsilon-Crucis, menos brilhante que a Pálida. Por não pertencer nem ao braço maior e nem ao braço menor da cruz, ela é carinhosamente chamada pelos brasileiros de "Intrometida". Na verdade, a Intrometida mais ajuda do que atrapalha, pois facilita a localização do Cruzeiro no céu. Bem próximas a constelação do Cruzeiro do Sul encontram-se, na constelação do Centauro, duas estrelas de forte brilho, conhecidas como os Guardas da Cruz. A mais brilhante delas, alfa-Centauri — também chamada de Riguel Kentaurus ou Toliman — é a estrela mais próxima da Terra (depois do Sol, é claro).


Constelação de Escorpião: A constelação de Escorpião está despontando a Leste e por volta de meia-noite ela já é visível ligeiramente a sudeste. Ela mede quase dois palmos de uma mão aberta com braço esticado. E é um "S" quase perfeito representando um formato básico de escorpião.A constelação de Escorpião irá dominar o céu noturno do nosso outono e inverno e só desaparecerá, a oeste, no início da primavera. 
Quando Escorpião estiver se pondo a oeste, Orion, o caçador estará novamente aparecendo a leste. E as duas constelações descrevem esta eterna perseguição sem fim, por isto são consideradas inimigas mitológicas. A estrela alfa de Escorpião, Antares, de cor alaranjada, é uma das maiores do céu. Shaula fica no outro extremo do escorpião.
 

Reconhecimento do céu:
Nós, moradores das metrópoles, ao observar o céu estrelado temos a impressão de um caos de pontos luminosos sem ordem alguma. Observadores mais atentos que vivem em mais contato com a natureza percebem certas regularidades e padrões. Olhando noite após noite constatamos que as estrelas não mudam de posição umas em relação as outras. Por isso falamos num movimento diurno que envolve toda a Esfera Celeste, é deste fato que surge a necessidade de se criar constelações. Chamamos constelação 
Agrupamentos de Estrelas
um agrupamento de estrelas que aos nossos olhos sugere certos alinhamentos e desenhos arbitrários. Há mais de 3000 anos que os homens têm utilizado de figuras imaginárias para lembrar-se das posições aparentes das estrelas. O conceito de constelação foi sendo alterado com o passar dos tempos. Houve época em que os desenhos em cartas celestes eram mais marcantes do que as estrelas que os sugeriam. Assim podemos falar de uma representação pictórica da constelação. Depois passou-se a usar alinhamentos mais ou menos arbitrários unindo estrelas brilhantes. 
Era uma representação esquemática. Hoje usa-se regiões da esfera celeste delimitadas por trechos de "paralelos" e "meridianos" celestes (equivalentes aos usados nos mapas geográficos, utilizando coordenadas celestes ao invés de latitude e longitude). Todo o céu foi dividido pela IAU (International Astronomical Union) em 88 regiões. Trata-se de uma representação por área do céu. Logo qualquer astro do qual se saiba as coordenadas pode ser classificado numa constelação específica. Como numa concha de retalhos cada região se encaixa na seguinte sem deixar nenhuma estrela de fora. Nesta divisão procurou-se manter, sempre que possível, uma relação com as constelações já consagradas pelos séculos de observação do céu. Outro recurso que nos auxilia na memorização das posições das estrelas são os alinhamentos e  asterismos: Alinhamento é uma certa forma de relacionar estrelas brilhantes através de retas imaginárias que as unem. Costuma-se fazer isto com estrelas afastadas e especialmente brilhantes (geralmente entre constelações distintas). 
Também usamos medidas com a mão
para identificar constelações
Exemplo de alinhamento é o Grande Triângulo do Norte que contém em seus vértices três estrelas brilhantes visíveis no horizonte nordeste no início da noite em agosto. As estrelas que compõem o Grande Triângulo são: Vega (Alfa da Lira), Altair (Alfa da águia) e Deneb (Alfa do Cisne). Asterismo é qualquer grupo peculiar de estrelas que não seja uma das 88 constelações determinadas pela União Astronômica Internacional. Os asterismos mais notáveis são os dois Aglomerados Estelares abertos que estão próximos de nós e que brilham na constelação de Touro. São eles as Plêiades e as Híades. Outros tipos de asterismos constituem-se de desenhos diferentes dos geralmente aceitos como clássicos. É comum por exemplo, chamar de Chaleira o grupo de sete estrelas mais brilhantes da constelação do Sagitário. Outro asterismos famoso é a Falsa Cruz (ou Falso Cruzeiro) na constelação da Carina.
Constelações do espaço celeste

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Muito além do que vemos

Olá leitores! Este post não é muito convencional, não é nada do que vocês já viram aqui no PdA. Vocês sabem que eu costumo resumir determinados temas ou passar um artigo para a minha linguagem; mas agora eu vou dar minha opinião, minhas palavras, meu ponto de vista; e espero que vocês façam o mesmo ali nos comentários...

Fonte: despertandonaluz.blogspot.com
Acredito que o título ficou "meio profundo", mas é exatamente o que eu queria: Discutir com vocês sobre isso.

A minha última postagem foi sobre Universos Paralelos... Enquanto estava vendo os vídeos e resumindo um pedacinho, o tema (que se referia à outros Universos) me fez pensar muito sobre estas coisas de "outras dimensões".

Quando eu era pequena, adorava escutar essas teorias; Universos paralelos, outros mundos. Mas, pra mim (como era totalmente desprovida de experiência astronômica - já que era criança, rs) quando se falava em Universo, o "nosso" Universo, eu imediatamente me redirecionava à palavra Infinito. Isso era automático, e garanto que pra muita gente, ainda é.

Fonte: overmundo.com.br

Mas, como eu vi nos vídeos, existem vários Universos, mas o que é infinito, de verdade, é o Espaço: o Espaço onde ficam esses vários Universos, com vários e vários e vários anos-luz, nessas várias dimensões, assim por diante. Admito que fiquei confusa, rs; as dimensões (quando se falam em galáxias, Universos, etc) na Astronomia são surpreendente enormes (por enormes, eu quero dizer: quase incalculáveis!).

Todo aquele papo de que podem existir outros de nós em outros Universos me deixou muito "encucada". E se isso for verdade? E se nesse exato momento "outra ou outras" de mim estão pensando o mesmo que eu? Como e quando vamos comprovar isso?


Fonte: cosmublugando.wordpress.com
Essas perguntas me perturbam muito... As pessoas ao meu redor sempre dizem que devemos se ligar nessa vida, no que está aqui e agora, e não ficar pensando em outros mundos, outras vidas. Mas, pra mim e pra todos os que pensam nessas possibilidades, é impossível não ficar empacado nisso de vez em quando. A Astronomia é uma linda ciência, mas também é muito enigmática. É por isso que eu digo: Todo gênio tem um pingo de loucura. É quase impossível um Astrônomo não "fugir da realidade" ou "pirar" um pouquinho em meio à tantas perguntas sem respostas...

Quando começo à falar sobre outros Universos, parece que as palavras nunca acabam, muito menos minhas teorias. É tanta coisa que pode acontecer, estar acontecendo, pra lá do Planeta em que vivemos, muito distante do Céu que observamos, muito além do que vemos.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Universos Paralelos

Olá Leitores!
Eu já comentei que começaria a postar alguns episódios do The Universe e achei uns vídeos bem interessantes sobre Universos Paralelos. Este episódio foi dividido em 6 partes (a maioria dos episódios são divididos em várias partes), então fica complicado eu ficar escutando um por um e digitar aqui, para vocês. Não pensem que eu sou preguiçosa, mas é complicadinho mesmo. Sendo assim, vou fazer um "resumão" e colocar os vídeos para melhor compreensão e para vocês verem as imagens, que por sinal são bem interessantes. Espero que gostem!

Podem existir outros mundos por aí, Universos brotando de outros Universos, onde pode haver uma cópia semelhante ou igual do nosso Sistema Solar, do nosso planeta, e de cada um de nós.
Mas onde estão esses Universos? Porque não podemos vê-los? É porque estão em outras dimensões. Porém, a pergunta não é se existe outra dimensão, e sim quantas existem.


Notavelmente, podem existir quatro tipos de Universos Paralelos, veja o vídeo e você compreenderá exatamente, em outras palavras. Para simplificar as coisas, os Físicos dividiram os Universos Paralelos em níveis diferentes.
Eu não vou explicar nível por nível, pois cada um é muito complexo e as imagens dos vídeos esclarecem muito mais. Então, logo abaixo seguem os vídeos. Espero que gostem!


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Estrelas da Morte

Olá leitores! Faz um bom tempo que estava planejando postar sobre isso, mas é um pouco complicado para escrever ouvindo/vendo os vídeos. Então, vou apenas postar os vídeos, que são até mais interessantes do que o texto pois contém algumas explicações que não conseguiria fornecer. Veja os vídeos, divididos em 5 partes, da série The Universe (o Universo) do History Channel; com o tema Estrelas da Morte.


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Aglomerados Estelares

Os Aglomerados Estelares são grupos (conjuntos) de estrelas onde a interação/atração gravitacional é estreita e pode formar padrões. Todos os corpos celestes do aglomerado são observados como se fosse um só.
Existem dois tipos de Aglomerados Estelares: Os Aglomerados Abertos e os Aglomerados Globulares.

Aglomerados Abertos: São aglomerados estelares onde a forma não é definida, circular no caso dos globulares. Englobam centenas de estrelas. Um dos aglomerados abertos mais conhecidos são as Plêiades, ou as Sete Irmãs, como é conhecido normalmente. O nome Sete Irmãs foi dado porque a olho nú apenas sete ou até nove estrelas podem ser observadas. Quando observada atraves de um simples telescópio, pode revelar mais de 500 estrelas e uma nebulosidade azulada próxima as estrelas. Exemplo:

As Plêiades.
Aglomerados Globulares: São grupos de estrelas com formato circular com um centro extremamente denso em numero de estrelas, sendo essas as mais velhas. A densidade vai diminuindo a medida que se afasta do centro. Esses aglomerados são encontrados muito distantes do plano galáctico ou até mais distantes e possuem, na maioria das vezes, mais de 1 milhão de estrelas. Exemplo:

Ômega Centauri (NGC5139), é se encontra a aproximadamente 15 mil anos-luz na constelação do Centauro.
Observação dos Aglomerados
Quando à noite observamos o globo celeste a olho nu, verificamos a presença de manchas esbranquiçadas, que parecem nuvens, porém, seu movimento aparente obedece ao movimento aparente do firmamento. Devida sua aparência difusa, esses sistemas no passado eram confundidos com nebulosas. Com o aumento da potência dos telescópios, notou-se que existiam inúmeras estrelas naquelas nuvens.
Para se observar os aglomerados, existe a limitação da luz difusa e tênue que chega à Terra. Muitos destes grupos estelares tem uma extensão que às vezes é bastante ampla. Um exemplo típico que pode ser citado é o sistema chamado de Omega Centauri, cujo diâmetro aparente visto do Hemisfério Sul da Terra é maior que a Lua, porém só é percebido em condições muito especiais de baixa luminosidade regional e longe de qualquer centro urbano.
A técnica para se observar estes aglomerados é a utilização de instrumentos ópticos de alto ganho luminoso porém com fraco aumento de imagem, cujo campo não supere a duas vezes o diâmetro do sistema a ser observado. Como é difícil a confecção deste tipo de instrumento, a maneira mais eficiente de coleta de imagens dos aglomerados estelares é indireta. A fotografia com largo tempo de exposição sobre montagem equatorial motorizada é ideal para este fim. A vantagem desta técnica, é que a captação da objetiva fotográfica com o obturador aberto e acompanhando o movimento aparente do firmamento, permite captar a baixa luminescência das imagens fugazes, o que para a sensibilidade do olho humano, é praticamente impossível.

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