quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Estrelas da Morte

Olá leitores! Faz um bom tempo que estava planejando postar sobre isso, mas é um pouco complicado para escrever ouvindo/vendo os vídeos. Então, vou apenas postar os vídeos, que são até mais interessantes do que o texto pois contém algumas explicações que não conseguiria fornecer. Veja os vídeos, divididos em 5 partes, da série The Universe (o Universo) do History Channel; com o tema Estrelas da Morte.


Galáxias a 12 bilhões de anos-luz da Terra.

Telescópio Planck detectou galáxias a 12 bilhões de anos-luz da Terra
Foto: AFP
Cientistas europeus anunciaram que o telescópio Planck detectou radiação de grupos de galáxias localizadas a 12 bilhões de anos-luz. 

O telescópio da Agência Espacial Europeia foi lançado em 2009 e sua missão é encontrar evidências de como galáxias e estrelas foram formadas após o Big Bang, a grande explosão que teria dado origem ao universo. 

Os grupos de galáxias detectados pelo Planck estariam entre os primeiros objetos a serem formados após o Big Bang. Ao invés de buscar por imagens de galáxias e estrelas, o telescópio varre o céu em busca de gás e poeira, matéria-prima do universo.

 O Planck capta luz em comprimentos de onda infravermelha que estão muito além do alcance do olho humano

domingo, 9 de janeiro de 2011

Nascimento e Morte de Estrelas em Andrômeda

[Redação Terra]: 
Registros feitos por dois telescópios e divulgados pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) mostram a galáxia de Andrômeda, uma de nossas "vizinhas", de uma nova forma. As observações combinadas mostram as estrelas que estão morrendo e aquelas que estão nascendo em Andrômeda.
Segundo a agência, o telescópio Herschel fez no Natal de 2010 o registro mais detalhado em infravermelho da galáxia, que mostra as jovens estrelas (em vermelho). O telescópio XMM-Newton, no mesmo período, observou em raios-X as estrelas que estão morrendo (em azul).
Soma de imagens: infravermelho mostra anéis de poeira envolvendo os gases que estão formando estrelas, e raio-X mostra estrelas se aproximando da .... Foto: ESA/Herschel/PACS/SPIRE/J.Fritz, U.Gent/XMM-Newton/EPIC/W. Pietsch, MPE/Divulgação
Soma de imagens: infravermelho mostra anéis de poeira
envolvendo os gases que estão formando estrelas, e raio-X
mostra estrelas se aproximando da morte (em azul)


A galáxia espiral - também conhecida como M31 - é muito similar à nossa, a Via Láctea. Ambas têm centenas de bilhões de estrelas, por exemplo. As observações do Herschel mostram nuvens de gás e poeira frios que estão formando estrelas, um processo que pode levar centenas de milhões de anos até o nascimento do novo astro. Quando ela atinge densidade suficiente, a jovem estrela vai emergir de sua nuvem e será visível a telescópios comuns.
Segundo a agência, Andrômeda tem um formato interessante, já que tem um grande anel de poeira com cerca de 75 anos-luz de diâmetro no centro da galáxia. Astrônomos especulam que esse anel é resultado de uma colisão com outra galáxia. A ESA afirma que as observações indicam que essa estrutura é mais complexa do que se imaginava, com pelo menos cinco anéis concêntricos e que podem formar estrelas.
Imagem registrada pelo observatório XMM-Newton durante o Natal de 2010 mostra centenas de fontes de raio-X junto à Andrômeda, sendo que muitas delas estão presas no centro da galáxia, local no qual as estrelas são mais densas. Cada uma é uma estrela prestes a morrer. As fontes de raio-X podem ser ondas de choque e detritos, de estrelas que explodiram, viajando pelo espaço, ou pares de estrelas presas em luta gravitacional até sua morte, com uma roubando gases da outra  Foto: ESA/XMM-Newton/EPIC/W. Pietsch, MPE/Divulgação
Imagem registrada pelo observatório XMM-Newton durante
 o Natal de 2010 mostra centenas de fontes de raio-X junto
 à Andrômeda, sendo que muitas delas estão presas no centro
 da galáxia, local no qual as estrelas são mais densas. Cada
 uma é uma estrela prestes a morrer. As fontes de raio-X
podem ser ondas de choque e detritos, de estrelas que explodiram,
viajando pelo espaço, ou pares de estrelas presas em luta
 gravitacional até sua morte, com uma "roubando" gases da outra
A combinação das imagens fornece informações impossíveis de serem registradas por telescópios no solo terrestre, já que esses comprimentos de onda são absorvidos na atmosfera da Terra.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Mistérios da Lua

A Lua, com certeza, parece ter algo mágico. Serve de inspiração para muitas canções, envolve casais apaixonados e cria um belo clima de amor e magia no ar. Do lado científico, ela também tem seus mistérios. Vou colocar dois deles retirados do Notícias Terra, aqui.

Lado Oculto da Lua

Uma sonda da agência espacial americana, a Nasa, está permitindo aos pesquisadores criar o mais completo e preciso mapa da Lua. A Sonda de Reconhecimento Lunar da Nasa usa um dispositivo, o Altímetro a Laser da Sonda Lunar (Lola, na sigla em inglês), para fazer mapas dos terrenos e crateras da Lua, incluindo o lado mais distante. "O conjunto de dados está sendo usado para a criação de mapas de terreno e mapas digitais de relevo que servirão como referência fundamental para futuras missões científicas e de exploração à Lua", disse Gregory Neumann, do Centro de Voos Espaciais Godard da Nasa. "Depois de um ano recolhendo dados, já temos quase cerca de 3 bilhões de pontos de informações do Altímetro a Laser da Sonda Lunar a bordo da Sonda de Reconhecimento Lunar". Neumann afirmou que a equipe de pesquisadores espera continuar coletando as medidas do terreno da Lua e, perto dos polos, os cientistas esperam "fornecer capacidade de navegação próxima à do GPS".

Raio dividido em cinco: O Altímetro a Laser da Sonda Lunar funciona pela propagação de apenas um raio por meio de um elemento ótico de difração, que divide o raio em cinco. Estes raios, por sua vez, atingem a superfície lunar e retornam, sendo medidos pelo Lola para, junto com o rastreamento da sonda, criar padrões bidimensionais para revelar a superfície lunar. Os mapas feitos pelo Lola são os mais acurados e mostram mais lugares na superfície da Lua do que qualquer outro mapa anterior. "Os erros posicionais dos mosaicos de imagens do lado mais distante da Lua, onde o rastreamento da espaçonave (que é mais preciso) não estão disponíveis, eram de um a dez quilômetros", disse Neumann. "Estamos diminuindo isto para o nível de 30 metros, e um metro verticalmente. Nos polos, onde a iluminação raramente dá mais do que um lampejo da topografia abaixo dos picos das crateras, descobrimos erros sistemáticos horizontais de centenas de metros", acrescentou. O dispositivo também permite estudar o histórico de iluminação no ambiente lunar, segundo o cientista. A história da iluminação na Lua é importante para a descoberta de áreas que ficaram muito tempo nas sombras. Estes lugares, geralmente em crateras profundas perto dos polos lunares, funcionam como locais de armazenamento, capazes de acumular e preservar materiais voláteis como gelo.

MistérioA paisagem nas crateras dos polos da Lua é tão misteriosa devido a sua profundidade que geralmente permanece nas sombras. 
O novo conjunto de dados fornecido pelo Lola está revelando detalhes da topografia destas crateras pela primeira vez. 
"Até a Sonda de Reconhecimento Lunar e a recente missão japonesa Kaguya, não tínhamos ideia dos extremos que eram as inclinações das crateras polares", disse o cientista. "Agora descobrimos inclinações de 36 graus (que se estendem) por vários quilômetros na cratera Shackleton, por exemplo, o que faria a travessia muito difícil e, aparentemente, causa deslizamentos". 
Neumann afirmou ainda que as medidas tomadas pelo Lola estão ajudando a equipe a criar modelos para avaliar a temperatura destas crateras e no desenvolvimento dos mapas térmicos destes locais.

Lua Abriga Tesouros como a Prata
O solo lunar é mais rico do que se pensava até agora, com vestígios de prata em meio a uma mistura complexa de elementos e componentes encontrados dentro de uma das crateras da Lua, indicou um estudo publicado nesta quinta-feira. 
Pesquisadores da Universidade Brown, que analisaram partículas de poeira lunar, obtidas por uma colisão organizada pela Nasa no ano passado, descobriram uma surpreendentemente rica mistura que, além de prata, incluiu água e compostos como hidroxil, monóxido de carbono, dióxido de carbono, amônia e sódio livre. 
"Este lugar parece um baú de tesouros de elementos, de compostos que foram liberados por toda a lua, e pararam neste local, em permanente escuridão", afirmou o geólogo da Brown, Peter Schultz, chefe das pesquisas que serão publicadas em artigo na edição de 22 de outubro da revista Science
As partículas lunares foram coletadas quando um foguete da Nasa atingiu a Lua cerca de um ano atrás, dando a cientistas a oportunidade de aprender sobre a composição do solo nos polos da Lua, algo que nunca havia sido examinado. 
As descobertas foram feitas pelo Satélite Lunar CRater Observing and Sensing, da Nasa, ou missão LCROSS, um experimento de 79 milhões de dólares no âmbito do qual a agência espacial americana enviou um foguete para colidir com a cratera Cabeus, no polo sul lunar. 

O foguete acertou a cratera a uma velocidade de 9 mil km/h, provocando a elevação de uma enorme pluma de material do fundo da cratera, que permaneceu intocado pela luz do sol durante bilhões de anos. Ao envio do foguete se seguiu, minutos depois, uma nave equipada com câmeras para registrar os efeitos do impacto. 
Em novembro do ano passado, a Nasa divulgou as primeiras descobertas do experimento, ao anunciar a descoberta de uma "quantidade significativa" de água congelada na lua.

Nasa critica filme '2012'

[Redação Terra]: Especialistas da Nasa criaram uma lista dos filmes mais absurdos de ficção científica já produzidos, e o "grande sucesso" 2012 foi o grande vencedor. "Os produtores se aproveitaram de uma preocupação popular sobre o então chamado de fim do mundo, como teria sido previsto pelo calendário Maia, que acaba em 21 de dezembro de 2012", diz Donald Yeoamans ao site do jornal Toronto Sun
A Nasa garante que o mundo não irá acabar neste dia, que será apenas mais um solstício de verão no hemisfério sul. Os cientistas afirmam que, com os continentes desmanchando, ondas gigantes passando por cima do Everest e asteroides por todos os lados, o filme pode ser ótimo de assistir, mas não possui nada de Ciência, conta o site do TG Daily. E. C. Krupp, diretor do Observatório Griffith, em Los Angeles, foi mais duro e afirmou que o que acontece no filme é baseado em "loucura pseudocientífica, ignorância em Astronomia e um alto nível de paranoia". 
Outros sucessos de bilheteria que estão presentes na lista da agência são O núcleo: Viagem ao centro da Terra, de 2003, e Armageddon, de 1998. A NASA, porém, fez também uma lista dos filmes mais realistas, cujo vencedor foi Gattaca, de 1997, mas também contém sucessos como Jurassic Park e Contato. O fim do mundo tem gerado tanto assunto para a agência espacial que, já em junho de 2009, ela havia respondido uma série de perguntas sobre o possível armageddon de 2012.
Calendário Maia não termina em 2012
Um artigo publicado escrito por Gerardo Aldana, professor da Universidade da Califórnia-Santa Bárbara, e publicado no livro Calendars and Years II: Astronomy and Time in the Ancient and Medieval World argumenta que as conversões aceitas atualmente do calendário maia podem estar erradas por um período entre 50 e 100 anos. Segundo o pesquisador, o problema estaria na veracidade dos documentos utilizados nos cálculos. As informações são do site LiveScience
O calendário maia foi convertido para o gregoriano através do cálculo da chamada constante GMT - as iniciais de três dos primeiros pesquisadores da cultura maia. Aldana afirma que boa parte do trabalho foi feita com a recuperação de datas que constavam em documentos coloniais escritos na língua maia, mas com o alfabeto latino.

A constante GMT foi reforçada pelo linguista e antropologista americano Floyd Lounsbury, que usou dados da Tabela (Ciclo) de Vênus do Códice de Dresden - um documento e calendário maia que tabula datas relativas aos movimentos de Vênus. Apesar de alguns pesquisadores tomarem o estudo de Lounsbury como a confirmação definitiva da constante GMT, Aldana diz que ele estava longe de ser irrefutável. "A astronomia tinha sido considerada no passado (para a conversão de calendários), mas ninguém colocou tanta ênfase na Tabela de Vênus como Lounsbury fez", diz. 
O erro, segundo Aldana, está na falta de confiabilidade dos documentos utilizados nas conversões. "Se a Tabela de Vênus não pode ser usada para provar a GMT como Lounsbury sugere, a sua aceitação depende da confiabilidade dos dados." Segundo ele, os dados históricos utilizados na pesquisa não podem ter a veracidade provada - são tão confiáveis quanto a própria tabela -, o que faz a constante GMT desabar como um castelo de cartas.

Ao longo do artigo, o professor - que não é o primeiro a questionar a conversão - se dedica a indicar que os dados utilizados na constante GMT não são confiáveis. O pesquisador não indica como a conversão deve ser feita nem qual seria a data correta para o fim do calendário. Contudo, o estudo já um indicativo que os apocalípticos terão que procurar uma nova data pra o fim do mundo.

Núcleo da Lua é similar ao da Terra

Pesquisa da Nasa - a agência espacial americana - indica que a lua tem núcleo similar ao do planeta Terra. Desvendar detalhes sobre o núcleo lunar é de grande importância para o desenvolvimento exato de modelos da formação lunar.
As descobertas da equipe de pesquisadores sugerem que a lua tem um núcleo interior sólido e rico em ferro, com raio de aproximadamente 277 km e núcleo externo rico em ferro líquido com raio de aproximadamente 279 km. O que difere o núcleo do da Terra é uma camada fundida de raio estimado em 555 km.
Experimento Sísmico Passivo da Apollo, que coletou dados sobre a
 atividade sísmica lunar até 1977
Foto: Nasa/JSC/Divulgação
A pesquisa indica que o núcleo contém pequena porcentagem de elementos como enxofre, o que coincide com estudos recentes sobre o núcleo terrestre que apontam a existência de enxofre e oxigênio em uma camada em volta do núcleo.
Os pesquisadores utilizaram dados coletados durante a época de missões da nave Apollo na lua. O Experimento Sísmico Passivo da Apollo consistiu em quatro sismômetros deixados na lua entre 1969 e 1972, que coletaram dados sobre a atividade sísmica lunar até 1977.
A equipe analisou os sismômetros utilizando processo vetorial, com técnicas que identificam e distinguem sinais de tremores na lua e outras atividades sísmicas. Os cientistas identificaram como e em que local ondas sísmicas passaram ou foram refletidas por elementos do interior da lua, dando significado a composição e ao estado das camadas internas. Imagens sofisticadas de satélite também contribuíram de forma significante para o estudo.
formação do núcleo lunar, que segundo pesquisa da Nasa é
similar ao da Terra, sendo uma camada de ferro fundido de
raio estimado em 555 km a única diferença
Foto: Nasa/MSFC/Renee Weber/Divulgação
Antiga limitação aos estudos sísmicos sobre a lua era o "barulho" causado pelos sinais repetidamente captados das estruturas lunares. Mas a equipe produziu equipamento chamado de pilhas de sismômetros, que trabalhou de forma digital. Essa pilha melhorou o recebimento dos sinais e permitiu aos cientistas seguir de forma mais clara os sinais, de que local surgiam e por onde passavam.
Participaram da pesquisa a líder do estudo e cientista da Nasa Renee Weber e outros cientistas do Centro Espacial Marshall, em Huntsville, nos Estados Unidos, da Universidade da Califórnia e do Instituto de Paris, na França. O estudo foi publicado na revista Science.
Fonte: Redação Terra.
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