Olá Astroleitores!
Não estou postando diariamente como havia determinado em uma de minhas metas para esse ano, mas é que tem uma pessoinha chegando na família e estamos todos esbaforidos, minha sobrinha já está pra nascer e aqui tá uma correria que só...
Enfim. Comprei uma revista "Galileu" na época em que só se falava sobre o suposto fim do mundo e encontrei um artigo bem legal no meio de tanta baboseira.
Todos sabemos que as mudanças climáticas estão aí, acarretando diversos problemas para o nosso planeta, porém um ramo da ciência, a geoengenharia, propõe ideias audaciosas (algumas até bem mirabolantes) para solucioná-los.
Entre as diversas propostas, algumas foram descartadas devido aos seus efeitos colaterais ou inviabilidade econômica, enquanto outras até geram resultados, mesmo que bem modestos, como os projetos a seguir:
"Semear os mares"
Os plânctons são organismos minúsculos que vivem no mar e que durante sua vida consomem CO2 da atmosfera. Quando esses seres morrem levam consigo para o fundo dos oceanos o CO2 captado, processo denominado "sequestro de carbono". Logo, quanto mais plânctons, maior a quantidade de CO2 que será "sequestrada" da atmosfera. Uma forma de induzir o crescimento desses seres é semear os mares com ferro, mineral capaz de realizar tal crescimento.
"Pintar telhados e estradas de branco"
Telhados e estradas de cor escura absorvem mais raios solares e assim, aumenta a concentração de calor no local. Ao pintá-los de branco, eleva-se a capacidade de refletir a luz solar e dissipar o calor.
"Clarear certas nuvens..."
Navios espalhados pelos mares borrifariam uma alta carga de sal em direção a nuvens do tipo stratus (as mais baixas) que geralmente refletem parte dos raios solares. O sal tem o poder de atrair gotículas de água e, quando isso ocorre, as nuvens tornam-se mais densas e brancas. Tais nuvens ganham um potencial muito maior de refletir luz solar e irradiar calor, ajudando a baixar as temperaturas.
"...e destruir outras"
Ao contrário das nuvens stratus, as do tipo cirrus costumam reter calor e, consequentemente, esquentar a temperatura. A ideia é lançar mão de aeronaves que espalhariam sobre tais nuvens iodeto de bismuto, um composto não-tóxico que as dispersariam, evitando a concentração de calor.
"Imitar um efeito dos vulcões"
A erupção dos vulcões lança para a estratosfera (camada da atmosfera acima daquela em que vivemos) grandes quantidades de SO2 (dióxido de enxofre) que permanecem ali por um bom tempo. Esse composto forma um tipo de barreira contra a incidência dos raios solares, resfriando a temperatura. Cientistas querem simular esse efeito bombeando milhões de toneladas de SO2 na estratosfera com o intuito de baixar os registros no termômetro do planeta.
São ideias plausíveis, mas assim como existem prós também existem contras. O que poderia funcionar bem em uma região poderia simultaneamente destruir outra; fora o conflito de interesses entre os países, visto que os mesmos têm prioridades diferentes.
O fato é que temos de fazer algo, afinal, o tempo corre e a temperatura aumenta.
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Olá, Thainá!!!!
ResponderExcluirParabéns, mais uma postagem bem escrita e, bem interessante para se discutir, essas e outras medidas para garantir a sustentabilidade da vida em nosso planeta!!!! Uma coisa que não devemos esquecer é... evitarmos os desmatamentos, não é????
Felicidades para você e a sua sobrinha que está chegando aí e, vamos que vamos, em frente!!!!
Um abraço!!!!!