Olá Pessoal!
Este post é em resposta a um tópico da comunidade Astronomia! referente à morte do Sol, onde os membros conversaram sobre o que aconteceria quando o Sol chegasse ao seu fim, afinal, ele é uma estrela como qualquer outra e, um dia, morrerá.
Lá no tópico, fiquei boba de ver os comentários do pessoal. Uns diziam que a vida na Terra já teria acabado, outros disseram que os cientistas deviam criar "naves mães" semeando o Cosmos desde já, e teve um que disse que tudo ia "se mudar" para Marte, e ele seria "nosso planeta".
Alguns disseram também que, quando o Sol morresse - o que vai acontecer há muito, muito, muito tempo pra frente - o ser humano já teria se desenvolvido para tal acontecimento. Afinal: Viemos da poeira, não é mesmo ? Todos os seres humanos, todos os planetas, sistemas, estrelas, vieram do mesmo lugar - Explosão do Big Bang - e nós se desenvolvemos ao ponto que estamos hoje (adaptados às condições da Terra).
Tinham muitas outras teorias que o pessoal do tópico especulou, mas todas no mesmo sentido: O que vamos fazer quando o Sol explodir ? Vamos arrumar "outro lugar" para morar ou vamos esperar a morte ?
Tudo isso me deixou muito assustada. Esqueci que o Sol também vai morrer um dia - mesmo que seja há muito tempo, no futuro -. Fiquei pensando como tudo vai se retomar novamente. É claro que somente o nosso Sistema Solar vai ser prejudicado (e muito!) com a morte do Sol, mas um dia - bem mais pra frente - o Universo também vai acabar: O problema é saber como, sendo que ele está em contínua expansão.
Pois é! É muito complicado, triste e confuso pensar nisso tudo, que um dia, mais cedo, mais tarde, nada vai ser o mesmo no nosso "lar". Esse assunto é muito complexo, e ninguém sabe como vai ser depois disso. Mas, voltando à morte do Sol...
Como muitos pensam, a morte do Sol não vai ser tão catastrófica, ele não vai "explodir" como as outras estrelas. Pelo menos segundo a astrônoma da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Thaisa Storchi Bergmann, que afirma que tal fenômeno acontece somente com estrelas cuja massa é de cinco a dez vezes maior do que a do Sol.
Não fique pensando que só por isso nos livramos da catástrofe. O Sol ainda vai morrer, porém, de maneira menos "explosiva".
"Estrelas como o Sol morrem menos catastroficamente. O Sol, daqui a alguns bilhões de anos, vai comecar e expandir suas camadas externas, que se extenderão até a distância de Marte, aproximadamente", diz Thaisa.
Nesta fase ele vai se transformar numa estrela chamada de gigante vermelha. Neste momento todos estaremos mortos, pois a temperatura na Terra ficará muito alta, impedindo a vida no planeta.
"Depois, o Sol vai perder as camadas externas, chegando na fase de nebulosa planetária. O que sobrar será uma uma estrela muito compacta, com cerca de uma massa do Sol e compactada num raio igual ao da Terra, a chamada anã branca", explica.
Portanto, ao contrário das conhecidas supernovas, que morrem por meio de uma explosão, o Sol vai morrer aos poucos, terminando sua vida como uma estrela anã branca.
Olá, Thainá!
ResponderExcluir"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Frase dita por Lavoisier estabelecendo o "princípio da conservação da massa". Tudo se transforma continuamente no universo. O pó vira energia e esta também forma o pó! Só que essas transformações não se dão simultaneamente e nesse caso, se uma estrela estrela explode, poderá muito bem, uma outra ter aparecido em outro lugar. Ora, como ninguém é masoquista, claro que, tendo- se tempo e condições evitaremos (nossos descendentes) de sermos torrados, quando o sol sofrer essa tão garantida transformação! Enquanto isso, para a garantia da dispersão da raça humana pelo universo, evitando desse modo, uma extinção devido a um desastre de proporções planetária, lembrem do conselho dado por Bilú (KKKKKKKK!!!!)... "Busquem conhecimento"!
[1]!!!!!
Olá Thainá!
ResponderExcluirHoje assisti ao documentário "A morte sombria do sol" no History ^^ Que retrata tudo o que você disse ai em cima, muito bom!
São bem legais os temas expostos no History; são puramente "confiáveis", e chamam muito nossa atenção.
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