quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Chuvas de Meteoros em 2011

ChuvaIntervaloMáximoA.R.Decl.VgTHZLua %
Janeiro
QuadrantídeasDez 28 - Jan 13Jan 03230°50°411202
Fevereiro
alfa-CentaurídeasJan 28 - Fev 20Fev 08211°-58°56621
Abril
LirídeasAbr 17 - Abr 26Abr 22273°33°491880
pi-PupídeasAbr 15 - Abr 28Abr 24110°-45°18-61
Maio
eta-AquarídeasAbr 19 - Mai 28Mai 06339°-0°66607
eta-LirídeasMai 03 - Mai 18Mai 09290°42°44330
Junho
Bootídeas de JunhoJun 21 - Jul 02Jun 24216°38°15-45
Julho
Piscis AustralídeasJul 16 - Ago 09Jul 28341°-30°3559
delta-Aquarídeas do SulJul 12 - Ago 19Jul 29?339°-16°40204
alfa-CapricornídeasJul 03 - Ago 16Jul 31307°-10°2340
Agosto
PerseídeasJul 17 - Ago 26Ago 1348°58°5910099
kappa-CignídeasAgo 03 - Ago 27Ago 18278°59°25384
Setembro
alfa-AurigídeasAgo 25 - Set 07Set 0184°42°66712
Perseídeas do SetembroSet 05 - Set 18Set 0960°47°61589
kappa-AquarídeasSet 08 - Out 02Set 22?334°-14°13336
Outubro
DraconídeasOut 07 - Out 12Out 08264°58°202085
OrionídeasOut 02 - Nov 11Out 2295°16°662331
Leo MinorídeasOut 19 - Out 27Out 23161°38°62221
Novembro
Taurídeas do SulSet 25 - Nov 27Nov 0555°15°31572
Taurídeas do NorteSet 25 - Nov 27Nov 1156°22°315100
LeonídeasNov 08 - Nov 28Nov 18154°22°71857
alfa-MonocerotídeasNov 15 - Nov 25Nov 22117°65415
Dezembro
Fenicídeas do DezembroNov 28 - Dez 09Dez 0618°-53°18-82
Pupídeas-VelídiasDez 01 - Dez 15Dez 07?123°-45°401088
MonocerotídeasNov 18 - Dez 18Dez 08?102°42294
sigma-HídridasNov 30 - Dez 22Dez 11?127°583100
GeminídeasDez 01 - Dez 19Dez 14114°32°3512089
Coma BerenícideasDez 05 - Fev 01Dez 20?175°22°64428

LEGENDA:

Esquema de coresGrande chuva
Chuva destacada
Chuva difícil ou com fraca visibilidade
Outras chuvas
Outras chuvas

O significado das colunas é o seguinte:
  • Chuva: O nome da chuva.
  • Intervalo: intervalo de atividade da chuva.
  • Máximo: Data de atividade máxima.
  • A.R. e Decl.: Ascensão reta e declinação (ICRS) do radiante no máximo.
  • Vg: Velocidade geocêntrica em km/s.
  • THZ: Taxa Horária Zenital. O maior número de meteoros que um observador iria ver em condições ideais, com céu totalmente claro e o radiante no zênite.
  • Lua %: Percentagem de iluminação da Lua às 0h UTC do dia do máximo.

Pêndulo de Foucault e Efeito Coriólis

Para quem leu o post anterior (Eixo Magnético da Terra), isto é quase uma "continuação", onde comentarei sobre o Pêndulo de Foucault, o efeito Coriólis, e, consequentemente, sobre o Eixo Magnético da Terra. 


Animação do Pêndulo de Foucault exibindo 
o sentido de rotação no hemisfério sul.
Um pêndulo de Foucault (pronunciado "fu-cô"), assim chamado em referência ao físico francês Jean Bernard Léon Foucault, é uma experiência concebida para demonstrar a rotação da Terra em relação a um referencial, bem como a existência da força de Coriólis. A primeira demonstração data de 1851, quando um pêndulo foi fixado ao teto do Panthéon de Paris. A originalidade do pêndulo reside no fato de ter liberdade de oscilação em qualquer direção, ou seja, o plano pendular não é fixo. A rotação do plano pendular é devida (e prova) a rotação da Terra. A velocidade e a direção de rotação do plano pendular permitem igualmente determinar a latitude do local da experiência sem nenhuma observação astronômica exterior.
Resumo: O Pêndulo de Foucault (Foucault, 1851) é um dispositivo que demonstra a rotação da Terra em torno de seu eixo Sul-Norte. Em relação a referencial inercial, o plano de oscilação de um pêndulo mantém-se fixo no plano vertical pelo ponto de suspensão. Em relação a referencial girante (fixo á Terra), o plano de oscilação gira em sentido oposto ao do referencial.A cada meia oscilação o pêndulo se desvia para a direita no hemisfério Norte, para a esquerda no hemisfério Sul.

Pêndulo de Foucault em Filadélfia
(Franklin Institute)
Se considerar um ponto centrado ao nível do ponto de fixação do pêndulo (o teto do Panthéon, por exemplo), o pêndulo oscila sempre no mesmo plano (em relação a esse ponto); no entanto, a Terra gira em torno dele (o que é previsto pelas leis de Newton, e intuitivo se nos imaginarmos em um pólo). Em um referencial mais habitual, o da Terra, é então o pêndulo que vai sofrer uma rotação.
O pêndulo deve ser idealmente colocado em um dos pólos da Terra. Seu período de rotação do plano pendular é inversamente proporcional a latitude do local.
Por exemplo :
  • 1 dia sideral nos pólos;
  • 1,4 dias a 45o de latitude;
  • 2 dias a 30o de latitude;
  • infinito (ou seja o plano pendular permanece constante) com 0o de latitude, no equador.

Quem foi Léon Focault ? 
Jean Bernard Léon Foucault (Paris, 18 de Setembro de 1819 — Paris, 11 de Fevereiro de 1868) foi um físico e astrônomo francês.
Foucault era filho de um editor de Paris. Estudou Medicina, que ele abandonou rapidamente para se dedicar à Física. Interessou-se pelos métodos fotográficos de Daguerre.
Foucault é particularmente conhecido pela sua experiência demonstrando a rotação da Terra em torno de seu eixo (pêndulo de Foucault), tendo também determinado a velocidade da luz e inventado o giroscópio.
O asteróide 5668 Foucault foi assim chamado em sua homenagem.
Efeito Coriólis
“O Efeito Coriólis (nome devido ao seu descobridor Gaspard Coriólis), é a tendência que qualquer corpo em movimento sobre a superfície terrestre tem de mudar seu curso devido à direção rotacional e da velocidade da Terra. No hemisfério Norte, a atração é no sentido horário (para a direita) e no hemisfério Sul, a atração é no sentido inverso (anti-horário).” Uma das maiores evidências da existência do Efeito Coriólis é o sentido giratório dos furacões. Isso mesmo! Dos furacões!
Furacão Catarina, no hemisfério Sul
Furacão Katrina, no hemisfério Norte

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Eixo magnético da Terra

Hoje, dia 12 de Novembro, eu estava na terceira aula de Geografia fazendo a correção do exercício sobre a América Andina. Papo vem, papo vai, e começamos a falar sobre o Equador, o "país de meio mundo". Estava igual a um zumbi na sala, dormindo-acordada, mas de repente, me interessei de verdade. A professora comentou sobre a linha do Equador, a famosa linha imaginária que corta a Terra em dois hemisférios: Norte e Sul. Porém, disso eu já sabia.
Depois, ela começou a falar do Eixo Magnético da Terra, e me lembrei do Efeito Coriólis. Acabei "descobrindo" que isso tudo tem a ver com a Linha do Equador.
Procurei na Internet e achei isso aqui:

“O Efeito Coriólis (nome devido ao seu descobridor Gaspard Coriólis), é a tendência que qualquer corpo em movimento sobre a superfície terrestre tem de mudar seu curso devido à direção rotacional e da velocidade da Terra. No hemisfério Norte, a atração é no sentido horário (para a direita) e no hemisfério Sul, a atração é no sentido inverso (anti-horário).”

Daí, me lembrei de um episódio de Os Simpsons, em que o Bart tenta descobrir pra que lado gira a água do vaso sanitário. No seu hemisfério, Norte, girava pra direita. Daí ele ligou para um "amiguinho" da Austrália (se não me engano) e girava pra esquerda.
A professora também comentou sobre um homem que, exatamente na Linha do Equador, colocou um ovo em cima de um prego, e ele ficou paradinho. Esse homem também ligou uma pia do lado Norte e outra do lado Sul, as duas giravam para lados opostos, e ninguém entendia nada.

Só comentei aqui no blog porque era algo que eu nunca tinha ouvido falar muito. Se eu achar mais alguma coisa interessante relacionada a isso, eu posto aqui.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Como surgiram os Anéis de Saturno

Os Anéis de Saturno sempre foram um mistério para Astrônomos e Cientistas que levantaram inúmeras "possíveis" teses/teorias para o surgimento deles. As teorias mais "aceitas" são: 
Os anéis de Saturno são compostos, basicamente, de água, pequenas pedras
e poeira cósmica/espacial.
Fonte: todouniversoemumblog.blogspot.com
 • A descoberta de uma série de pequenas luas detectadas no lado mais externo dos sete anéis de Saturno apóia a teoria de que esses anéis são resultantes de uma desintegração de luas geladas ao longo de dezenas de milhões de anos. Astrônomos coordenados por Miodrag Sremcevic, na Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, calcularam que oito pequenas luas de diâmetro de 60 a 140 metros e cercadas por resíduos provêm de um único corpo celeste de um diâmetro de 20 quilômetros. Os cálculos foram feitos com base nas imagens enviadas pela sonda ítalo-americana Cassini. Essa lua teria começado a se desintegrar há cerca de 30 milhões de anos, devido ao impacto de um cometa ou um asteróide.
Contradição: Segundo uma teoria diferente, os anéis nasceram ao mesmo tempo que Saturno e seriam restos não aglomerados com o planeta gigante e retidos em órbita.

• A teoria da cientista americana Robin Canup é de que os anéis de Saturno podem ter surgido após a colisão entre uma lua gigantesca e o planeta, apresentada à Associação Americana de Astronomia. Segundo ela, o choque teria sido forte o suficiente para deslocar um pedaço de Saturno e explicaria por que os anéis são compostos basicamente de água.
Contradição: "Em entrevista à rede de notícias BBC, o cientista Carl Murray, um dos astrônomos da missão Cassini, sonda que órbita Saturno, disse que a teoria da americana é um pouco confusa, já que o choque com outro satélite depositaria muito mais resíduos de rochas nos anéis."

• "Atualmente, duas teorias explicam a composição destes anéis. Uma delas afirma que um cometa de gelo poderia ter se 'desmanchado' ao se aproximar de Saturno. A outra aponta que pequenas luas foram sugadas pelo campo gravitacional, acabaram destruídas e passaram a cercar o planeta."
 
Resumo feito com base nos sites/blogs:
O Globo;
Folha Online.

domingo, 10 de outubro de 2010

Poluição Luminosa

É sempre bom olhar para o céu. Sempre foi, desde os tempos mais remotos, quando o usavam para contar o tempo e melhor se organizarem. Porém, isso está a ponto de mudar.
Estou falando da Poluição Luminosa, um mal que, aos poucos, está acabando com a beleza do firmamento e ao mesmo tempo, prejudicando a vida na Terra.
"Poluição luminosa" é o tipo de poluição ocasionada pela luz excessiva ou obstrusiva criada por humanos. A poluição luminosa interfere nos ecossistemas, causa efeitos negativos à saúde, ilumina a atmosfera das cidades, reduzindo a visibilidade das estrelas e interfere na observação astronômica."
Os astrônomos profissionais e amadores estão tendo que procurar lugares cada vez mais isolados para poderem observar o Céu. As luzes das cidades - principalmente as mais populosas - atrapalham a observação, transformando um céu bonito e cheio de estrelas em uma imensidão de poluição e luminosidade industrializada.

Imagem da Terra pelo Satélite. Repare na parte norte, que está super iluminada.
Está em situação de Poluição Luminosa.
fonte: apolo11.com
Segundo estimativas do Departamento de Energia dos Estados Unidos, pelo menos 30% da iluminação em locais públicos no país é desperdiçada, gerando prejuízos da ordem de US$ 10 bilhões anuais. Isto acontece seja por uso inapropriado, como lâmpadas acesas de dia, ou por ineficiência, como spots e postes cujos raios ultrapassam a horizontal, iluminando o céu e não o chão, onde a luz é necessária e tem papel fundamental, entre outras coisas, na segurança pública. Estes últimos casos são a principal forma de poluição luminosa, pois criam clarões e perturbam o sono de moradores de áreas urbanas, por exemplo.
A preocupação com a preservação do céu noturno surgiu primeiro entre os astrônomos, que viram seu trabalho ficar cada vez mais difícil à medida que a urbanização crescia. Aos poucos, os observatórios em grandes cidades como Londres, Paris e Rio tornaram-se inúteis para as pesquisas, voltando-se apenas para fins educacionais. E mesmo no interior o aumento da iluminação trouxe prejuízos, como conta o astrofísico Carlos Veiga, chefe da Divisão de Atividades Educacionais do Observatório Nacional do Rio de Janeiro. Em 1981, a instituição inaugurou no Pico dos Dias, em Brazópolis, Minas Gerais, o maior telescópio em território brasileiro, com um espelho principal de 1,6 metro de diâmetro. Com o crescimento da cidade e da vizinha Itajubá, porém, o equipamento já é muito pouco usado pelos cientistas.
No mundo animal, a poluição luminosa também leva a consequências variadas. Recente levantamento do Instituto Max Planck de Ornitologia, na Alemanha, mostra que o clarão das cidades está afetando o comportamento dos pássaros, fazendo com que comecem a cantar cada vez mais cedo. A cantoria no amanhecer serve tanto para atraírem as fêmeas para procriar quanto para marcar território.

Campanha conta a Poluição Luminosa
fonte: silvestre.eng.br
 Pois é. Até o céu, uma das coisas mais "naturais" desde a Antiguidade, o Homem é capaz de destruir, de arrancar a beleza da coisa mais bela que podemos ter, da nossa "porta" para o longínquo Universo que nos rodeia.
Precisamos mudar isso, JÁ!!!

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