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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Parabéns 'atrasadão', Netuno!

Olá!

Outro que faz aniversário em Agosto é o planeta Netuno...

Dia 12 de Agosto (terça-feira), o mais distante planeta do Sistema Solar fez aniversário de Descobrimento. 
Como Netuno leva quase 165 anos para dar sua volta ao redor do Sol, só se passou 1 ano netuniano desde sua descoberta.

Netuno leva quase 165 anos para completar uma volta em torno do Sol; acima, imagens do planeta gasoso

Para comemorar, a Nasa divulgou fotos do planeta, tirada pelo telescópio espacial Hubble.

domingo, 8 de maio de 2011

"Céu está caindo" em Titã


Observações feitas pela sonda Cassini-Huygens, das agências espaciais americana (Nasa) e europeia (ESA), indicam que "o céu está caindo" em uma lua de Saturno. Uma camada de neblina que cobre a maior parte da superfície de Titã caiu de uma altitude de 500 km para 380 km entre os anos de 2007 e 2010. Segundo os cientistas, a queda indica uma mudança de estação em Titã e mostra que a lua é um mundo dinâmico. Os pesquisadores acreditam que o estudo desse fenômeno pode ajudar a entender melhor a meteorologia na Terra, Marte e outros locais do Sistema Solar.
Os cientistas da Nasa afirmam que a neblina é um fenômeno comum em todo o Sistema Solar, seja na Terra ou nos polos de Marte, certas regiões de Saturno ou em Titã, onde nos impede de observar diretamente a superfície. Contudo, de acordo com Bob West, pesquisador que participa da missão Cassini-Huygens, a neblina dessa lua está se comportando de maneira incomum, nunca observada antes no Sistema Solar. Com a mudança de estação, ela simplesmente caiu para menores altitudes.

Imagem registrada pela sonda Cassini em 2009 mostra a diferença de iluminação nos hemisférios de Titã - o sul mais claro que o norte -, o que indica a .... Foto: Nasa/JPL/Divulgação
Imagem registrada pela sonda Cassini em 2009 mostra a
diferença de iluminação nos hemisférios de Titã
Foto: Nasa/JPL/Divulgação

segunda-feira, 21 de março de 2011

Traje espacial para futuras viagens à Marte

Traje espacial é testado na Antártida. Foto: Reuters
Traje espacial é testado na Antártida
Foto: Reuters

Uma equipe da Nasa testou um traje espacial em uma região de condições ambientais extremas, em uma base da Argentina na Antártida que tem características semelhantes a algumas das encontradas em Marte, para um possível uso numa visita ao planeta vermelho.
O traje espacial NDX-1, projetado pelo engenheiro aeroespacial argentino Pablo De León, suportou temperaturas glaciais e ventos de mais de 75 km/h enquanto pesquisadores testavam técnicas de coleta de amostras em Marte.
"Esta foi a primeira vez que levamos os trajes para um meio tão extreme, isolado, de um modo que se algo desse errado não pudéssemos simplesmente ir até a 'loja' e comprar material para os reparos", afirmou recentemente De León, depois de retornar da expedição de uma semana de duração.
O protótipo do traje, no valor de US$ 100 mil e criado com recursos da Nasa, é feito de mais de 350 materiais, incluindo fibras de carbono e fibras sintéticas de aramida Kevlar para reduzir seu peso sem perder resistência.
Durante a missão "Marte em Marambio", que leva o nome da base da força aérea argentina, uma equipe de cientistas da Nasa realizou caminhadas espaciais simuladas, operou equipamentos e coletou amostras enquanto usava a roupa.
O próprio De León vestiu o traje pressurizado, que, segundo ele, é propenso a fazer com que qualquer um se sinta claustrofóbico. Os pesquisadores escolheram Marambio porque, em comparação com outras bases na Antártida, ela tem acesso mais fácil à camada de "permafrost" - o subsolo que permanece congelado a maior parte do ano.
De León, que dirige o laboratório de trajes espaciais na Universidade de Dakota do Sul, nos EUA, disse que a Antártida é ideal para coleta de amostras, por ser um dos lugares menos contaminados da Terra e também por permitir algumas observações sobre o impacto no traje.
"Marte é uma mistura de muitos ambientes diferentes: desertos e temperaturas e ventos como na Antártida", afirmou De León. "Por isso, nós tentamos pegar porções de diferentes lugares e tentar ver se nosso sistema pode suportar os rigores de Marte se formos para lá."
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse no ano passado que até meados dos anos 2030 seria possível enviar astronautas para a órbita de Marte e trazê-los de volta à Terra com segurança. A etapa seguinte seria a aterrissagem em Marte.
Mas uma missão tripulada ao planeta mais parecido com a Terra no sistema solar pode estar ainda mais distante, já que a Nasa está tendo de apertar seu orçamento.

domingo, 13 de março de 2011

Atenção, Astroleitores!

Queria comentar com vocês sobre um novo site-blog que achei, hoje (pra ser mais exata). O dono se chama Lucas Vieira, e é apaixonado por Astronomia assim como eu, e vocês! É muito legal mesmo o site-blog dele, com muitas noticias e matérias. Acessem lá!

Agora, quero comentar uma outra coisa...
Acho que alguns de vocês já viram (e consequentemente votaram) na nova enquete; 
Em que planeta você gostaria de morar?

Pois então...
Ali, você somente clica no planeta escolhido, e "pá". 
Deixei esse Post para que vocês, além de votar, explique o "porque" de ter escolhido determinado planeta (porque a vista deve ser bacana, por causa do clima, da atmosfera, porque tem anéis, porque é de tal cor, enfim).


Mercúrio: Mercúrio é o planeta mais interior do Sistema Solar. Está tão próximo do Sol que este, se fosse visto por um astronauta de visita ao planeta, pareceria duas vezes e meia maior e sete vezes mais luminoso do que observado da Terra. 
Vênus: O segundo planeta do sistema solar por ordem de distância ao Sol, é o que pode aproximar-se mais da Terra e o astro mais luminoso do nosso céu, depois do Sol e da Lua.
Terra: Vocês devem conhecer muito bem!
Marte: O planeta Vermelho, que, depois do nosso "Pálido Ponto Azul", é o queridinho de todo o Sistema Solar, rs.
Júpiter: Embora Vênus o superar em esplendor no céu da aurora ou do crepúsculo, Júpiter é sem dúvida, o planeta mais espetacular, inclusive para quem apenas disponha de um modesto instrumento óptico para a sua observação.
Saturno: Na minha opinião, o mais espetacular! Até 1977, foi mais conhecido pela particularidade de ser o único planeta rodeado por um sistema de anéis, os quais são marca registrada do Planeta.
Urano: O primeiro dos planetas descobertos na época moderna, só é visível à vista desarmada em condições especialmente favoráveis. 
Netuno: O planeta onde o tempo parece parar. A órbita de Netuno situa-se a uma distância de 4.497 milhões de Quilómetros do Sol e para completar uma volta necessita de 165 anos. Assim, desde que foi descoberto (em Setembro de 1846) "ainda não descreveu uma volta completa em redor do Sol". Faça as contas, dá exatamente 2011.

Sejam Participativos, nas enquetes e nos comentários! Assim, estarei cada vez mais animada em postar para vocês, melhorando o blog.  
  

quinta-feira, 10 de março de 2011

Terra como Saturno?

Olá Leitores!
Uma piadinha pra animar:

Porque estrela não faz "miau"?
- Porque Astro-no-mia.

Espero que tenham entendido, rsrs.

Bom...
Estou um pouquito cansada, com gripe, então, nada melhor que ficar digitando e estudando, não é?

O problema, é que hoje não sei o que digitar! Fiquei procurando uma coisa boa para postar... Pensei em fazer uma Repescagem de Postagens, mas sei lá, vou deixar pra mais tarde, para dar tempo de deixar tudo completinho.

Viram, como é difícil a minha vida? Rsrs. Estou procurando algo na comunidade de Astronomia!' do orkut, mas o que eu mais encontro lá é histórias sobre o fim do mundo, que segundo alguns ocorrerá ano que vem. Nem preciso dizer o que eu acho disso (...)

O tópico mais legal (que eu achei) - mais interessante; foi este sobre "Como seria a Terra com anéis (como os de Saturno)?"

Me chamou muito a atenção... Já tinha ouvido falar, mas nunca me interessei. Bom, vou passar um pouquinho do que o povo comentou - o lado bom e o ruim - e em seguida, passo o vídeo (original do tópico, em inglês - é mais pelas imagens mesmo)

 Espero que gostem!

De onde surgiu a idéia: tudo começou com a história de que, futuramente, com tanto lixo que há na Terra, um Anél (como o de Saturno) se formará ao redor do planeta. Não acho impossível, mas; vocês sabem como eu sou: sempre duvido e procuro diversas informações, teorias contraditórias, enfim. Com esse "mito", as pessoas ficaram imaginando como seria se isso realmente acontecesse, analisando as consequências - boas e ruins.

Lado Bom -  Todos vão ter que concordar: Os anéis de Saturno são extremamente... lindos! Claro que pra muitos anéis não combinam com o nosso Pálido Ponto Azul, não é algo com o que estamos acostumados. Seria uma mudança e tanto!

Lado Ruim - Pois é... Os anéis com certeza iriam atrapalhar (bastante!) qualquer viagem espacial, lançamentos, ou simples observações daqui da Terra. Isso parece ser "pouco", mas qualquer astrônomo (profissional ou amador) que se preze sabe as consequências que isso traria ao estudo.

Lembrando: Só teríamos anéis se aqui tivessem as "Luas Pastoreiras", elas que mantem os anéis naquela órbita, sem elas os objetos cairiam no/do planeta!


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A Estrela de Belém

Olá Astroleitores!

Este post é uma junção dos tópicos da comunidade Astronomia! do orkut, referentes aos Três Reis Magos e a Estrela de Belém.
OBS: Este post não é religioso, sou neutra nesse assunto.

"Os Três Reis Magos ou, simplesmente, Magos são personagens da narrativa cristã que visitaram Jesus após seu nascimento (Evangelho de Mateus, 2). A Escritura diz uns magos, que não seriam, portanto, reis nem necessariamente três e, sim, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não afirma quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos. Talvez fossem astrólogos ou astrônomos, pois, segundo consta, viram uma estrela no "oriente" e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo."

Eis a questão: O que era esta "estrela" tão brilhante e grandiosa? Seria um cometa, uma conjunção planetária, ou então, qual seria a estrela avistada?
Se o mito é real, se Jesus nasceu em 25 de Dezembro, se existiram os Reis Magos e a estrela de Belém, o que poderia ser o brilho que eles seguiram até o Menino Jesus?


Assista o vídeo:
O que teria sido a estrela que guiou os reis
magos até onde Jesus nasceu? Astrônomo
explica!


Algumas Teorias:
São apenas teorias: podem ser ou não reais.

Teoria 1: Uma conjunção planetária. No dia 6 de novembro do ano em que Jesus "nasceu", estava no céu, muito próximos: Vênus, Júpiter, Marte e Mercúrio, e eles apareciam pouco antes do sol nascer, ao leste. Talvez os Reis Magos seguiam a direção dos planetas, que formava um grande brilho. A estrela teria aparecido e desaparecido no céu, e estava próxima ao horizonte, e muito mais importante, foi e voltou (com relação as outras estrelas "fixas"). Com estas indicações, e sabendo-se que os magos vieram do oriente, concluir a data e o planeta, que se não me engano, era Vênus.

Teoria 2: Um cometa ou algo parecido, que no caso foi seguido pelos Magos. OBS: Um cometa fica muito tempo no céu, e eles sempre foram associados a desgraças e más notícias, não seriam relacionados ao nascimento de um novo rei, a não ser que o tal rei fosse o "demo". E, novamente, os astrônomos da época conheciam cometas (embora não soubessem da sua natureza). Jamais chamariam um cometa de estrela. 

Teoria 3: Teoria de Carl Sagan: tratava-se de uma Nova ou Supernova.

Teoria 4: Através da bíblia astrológica de Ptolomeu, descobriram que Júpiter na constelação de aries foi eclipsado pela Lua.


Deixe sua opinião!
O que você acha disso?


A - Teoria 1 (conjunção planetária)
B - Teoria 2 (cometa ou algo parecido)
C - Teoria 3 (Nova ou Supernova)
D - Teoria 4 (Júpiter eclipsado pela Lua)
E - Nenhuma, é apenas um mito.
F - Outra (qual?)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Como surgiram os Anéis de Saturno

Os Anéis de Saturno sempre foram um mistério para Astrônomos e Cientistas que levantaram inúmeras "possíveis" teses/teorias para o surgimento deles. As teorias mais "aceitas" são: 
Os anéis de Saturno são compostos, basicamente, de água, pequenas pedras
e poeira cósmica/espacial.
Fonte: todouniversoemumblog.blogspot.com
 • A descoberta de uma série de pequenas luas detectadas no lado mais externo dos sete anéis de Saturno apóia a teoria de que esses anéis são resultantes de uma desintegração de luas geladas ao longo de dezenas de milhões de anos. Astrônomos coordenados por Miodrag Sremcevic, na Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, calcularam que oito pequenas luas de diâmetro de 60 a 140 metros e cercadas por resíduos provêm de um único corpo celeste de um diâmetro de 20 quilômetros. Os cálculos foram feitos com base nas imagens enviadas pela sonda ítalo-americana Cassini. Essa lua teria começado a se desintegrar há cerca de 30 milhões de anos, devido ao impacto de um cometa ou um asteróide.
Contradição: Segundo uma teoria diferente, os anéis nasceram ao mesmo tempo que Saturno e seriam restos não aglomerados com o planeta gigante e retidos em órbita.

• A teoria da cientista americana Robin Canup é de que os anéis de Saturno podem ter surgido após a colisão entre uma lua gigantesca e o planeta, apresentada à Associação Americana de Astronomia. Segundo ela, o choque teria sido forte o suficiente para deslocar um pedaço de Saturno e explicaria por que os anéis são compostos basicamente de água.
Contradição: "Em entrevista à rede de notícias BBC, o cientista Carl Murray, um dos astrônomos da missão Cassini, sonda que órbita Saturno, disse que a teoria da americana é um pouco confusa, já que o choque com outro satélite depositaria muito mais resíduos de rochas nos anéis."

• "Atualmente, duas teorias explicam a composição destes anéis. Uma delas afirma que um cometa de gelo poderia ter se 'desmanchado' ao se aproximar de Saturno. A outra aponta que pequenas luas foram sugadas pelo campo gravitacional, acabaram destruídas e passaram a cercar o planeta."
 
Resumo feito com base nos sites/blogs:
O Globo;
Folha Online.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Lua e os Planetas vistos de Perto

O lançamento do primeiro Sputnik, em 1957, abriu perspectivas inéditas para a investigação planetária. Os foguetes enviados nos anos seguintes em direção à Lua puderam colocar-se em órbita ao redor desta, fotografando pela primeira vez sua face oculta, até então desconhecida. Posteriormente, a tecnologia evoluiu de tal maneira que foi possível ao homem explorar diretamente a Lua, recolhendo materiais de seu solo, fazendo observações detalhadas sobre suas condições naturais e deixando ali numerosos instrumentos científicos, inclusive estações automáticas móveis, capazes de percorrer dezenas de quilômetros em sua superfície.
Utilizando estes recursos técnicos foi possível estabelecer um mapeamento extremamente detalhado da Lua, comparável ao da própria Terra. A origem das crateras lunares pode ser atribuída com segurança ao impacto de meteoritos de todos os tamanhos. Em alguns casos, os meteoritos tinham massa tão grande, que deram lugar a uma acumulação anormal de massa no centro das crateras produzidas. Essas concentrações de massa puderam ser descobertas devido à perturbação que exercem sobre a órbita dos satélites artificiais da Lua. A instalação de sismógrafos em vários pontos da superfície lunar forneceu informações precisas sobre as camadas interiores do satélite, tornando plausível a hipótese de ainda existir ali certa atividade vulcânica. Além disso, os refletores de raios laser colocados sobre sua superfície permitiram refletir impulsos emitidos da Terra, possibilitando a medida da distância entre os pontos da Terra e da Lua com precisão de decímetros.

Superfície Lunar, fotografada pela espaçonave Apollo 11
mundomelhor96.blogspot.com
Com relação aos planetas, a pesquisa espacial já permitiu acumular dados importantes, embora infinitamente menos detalhados que os obtidos sobre a Lua. Sondas automáticas atravessaram a espessa camada de nuvens que recobre permanentemente o planeta Vênus, fornecendo informações relativamente precisas sobre sua estrutura, massa, temperatura, pressão e também seu campo magnético. Sabe-se, assim, que a atmosfera de Vênus é 15 vezes mais densa que a terrestre; que o seu campo magnético é despresível; que o gás carbônico é o principal constituinte da atmosfera; que esta contém menos de 0,1 % de vapor d' água e, enfim, a temperatura chega a 280ºC junto à superfície do planeta.Marte já foi fotografado a pequena distância, revelando uma superfície bastante semelhante à da Lua. Tanto nas calotas polares quanto nas regiões mais amenas do equador marciano, vêem-se grandes crateras criadas pela queda de meteoritos, levemente erodidas pela atmosfera rarefeita do planeta. Até agora não foi encontrado o menos traço de vida, inteligente ou não, em sua superfície, embora não estivesse excluída a possibilidade de que ele pudesse, de alguma forma, gerar ou abrigar estruturas vivas. Os planos atualmente em curso prevêem a continuação da exploração desses astros e também a dos outros planetas, desde Mercúrio, nas vizinhanças do Sol, até Netuno e Plutão, nos limites mais longínquos do Sistema Solar.

Livro "O Mundo em Que Vivemos"; Abril Cultural, página 32.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Vizinhos próximos no Espaço

Os primeiros homens a observar o céu, às margens do Eufrates e do Nilo, perceberam que cinco estrelas luminosas mudavam de posição de uma noite para outra, seguindo um caminho aparentemente caprichoso entre as constelações. Os gregos as chamaram de planetai, que significa errantes. Hoje sabe-se que não são verdadeiras estrelas, em combustão no espaço longínquo, mas apenas companheiros frios do Sol, cuja luz refletem, como a Terra. Sabe-se também que, além dos cinco planetas visíveis a olho nu, outros três podem ser vistos ao telescópio. Por estarem próximos da Terra, o homem muitas vezes se perguntou se algum desses mundos vizinhos não abrigaria uma forma de vida semelhante à sua. 
Todas as respostas a essa questão se apóiam num postulado básico da ciência: o princípio da uniformidade da natureza, segundo o qual os elementos encontrados na Terra existem em todo o Universo e obedecem às mesmas leis físicas. Entretanto, a existência de vida nos cinco planetas externos do sistema solar está afastada. Eles são excessivamente frios, pois a temperatura superficial varia de - 110ºC em Júpiter a - 230 no longínquo Plutão (não mais considerado Planeta). Todos eles, salvo talvez Plutão, apresentam-se envolvidos por espessas nuvens de gases tóxicos. Quanto a Mercúrio, além de ser desprovido de ar, suas temperaturas atingem limites extremamente elevados. Vênus está envolto em nuvens de dióxido de carbono. As propriedades isolantes deste gás são tais que a temperatura na superfície do planeta está próxima da água fervente.
De todos os planetas, resta apenas Marte como possível reduto de vida. Embora sua temperatura máxima não atinja 10ºC, podem-se observar variações periódicas de cor neste planeta, semelhantes às produzidas pelas mudanças de estações na Terra. Só se pode afirmar, contudo, que as condições ambientais de Marte possibilitaram a existência de uma vegetação primitiva. Se existirem formas superiores de vida em outro lugar além da Terra, estas devem ser procuradas fora do sistema solar, nas vastidões estreladas da Via Láctea ou nas galáxias distantes.

Livro "O Mundo em Que Vivemos"; Abril Cultural, página 13.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Faixas marrons de Júpiter sumiram por um tempo

A atmosfera de Júpiter é composta basicamente por hidrogênio e hélio, mas também por traços de água, amônia e metano. A velocidade dos ventos supera facilmente os 500 km/h, o que deixa o ambiente bem turbulento. Basta notar os incontáveis vórtices e manchas salpicadas na “superfície”.
A principal mancha, a Grande Mancha Vermelha, é uma tempestade que já dura mais de 400 anos e não dá sinais de enfraquecer. Ela parece estar ficando cada vez mais intensa.
Outro aspecto marcante de Júpiter e sua atmosfera é a coloração das nuvens, basicamente alternando faixas mais claras, quase brancas (chamadas de zonas) e faixas mais escuras e marrons (chamadas de cinturões). As diferenças entre as cores são decorrentes das diferentes composições químicas e as reações que ocorrem na atmosfera. Agora duas das faixas marrons simplesmente sumiram!

Repare na foto direita, na parte debaixo de Júpiter: As faixas marrons
sumiram!
Desde o ano passado já se notava que duas faixas marrons conhecidas como Cinturão Equatorial Sul (SEB, em inglês) estavam sumindo. Agora em maio elas desapareceram de vez. Esse tipo de desaparecimento já foi observado antes em várias ocasiões, mas até agora não há explicações para o fenômeno. Em geral, dura dois anos, mas não ocorre em intervalos regulares.
Uma hipótese para esse sumiço misterioso é que na verdade a SEB esta lá, mas escondida abaixo de nuvens de gelo de amônia, que são mais claras. A questão é saber o que causou o aparecimento dessas nuvens em escala planetária. Uma explicação leva em conta as mudanças na direção dos ventos que trouxeram material rico em amônia sobre a SEB.
Ainda assim, por que o material somente se acumulou sobre essas duas faixas ao sul ? Enquanto teorias são formuladas e debatidas, podemos ver como ficou Júpiter sem esse cinturão sul. Por exemplo, a Grande Mancha Vermelha ficou isolada.
Normalmente essas faixas são bem fáceis de se observar, mesmo em pequenos telescópios. Espera-se que elas reapareçam em um grande retorno. Nas outras ocasiões em que a SEB desapareceu, sua volta foi marcante. De início uma pequena mancha apareceu em Júpiter. Em seguida, uma série de tempestades violentas, com vórtices pronunciados, se espalharam por toda a região sul.
Esse reaparecimento é esperado para qualquer momento nos próximos dois anos. Será um espetáculo acessível para qualquer telescópio de pequeno porte.

Fonte: G1

Nasa descobre dois planetas em trânsito


Concepção artística mostra sistema com dois planetas transitando diante da
mesma estrela
A sonda Kepler, da Nasa, descobriu dois planetas em trânsito, passando pela linha de visão entre a Terra e sua estrela. Os planetas descobertos foram batizados de Kepler-9b, que têm massa um pouco menor que a de Saturno e está mais perto da estrela, com uma órbita de aproximadamente 19 dias, e Kepler-9c, com uma órbita com cerca de 38 dias.
A câmera de precisão da sonda Kepler consegue medir variações no brilho das estrelas, algo que ocorre quando planetas transitam diante dessas estrelas. O tamanho do planeta e sua distância em relação à estrela podem ser avaliados a partir dessas reduções; e a identificação do sistema foi possível após a observação de 156 mil estrelas, trabalho que durou sete meses. A missão Kepler tem como objetivo localizar planetas do tamanho da Terra fora do nosso Sistema Solar.
Segundo Matthew Holman, cientista da missão Kepler do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, em Cambridge, esta é a primeira detecção clara de mudanças significativas nos intervalos de um trânsito planetário para o outro, o que chamamos de variações de tempo de trânsito, e isso é uma evidência da interação gravitacional entre os dois planetas.
Além da confirmação dos dois planetas gigantes, os cientistas identificaram o que parece ser um terceiro planeta em trânsito nas observações do Kepler-9. O sinal é compatível com o de um planeta escaldante com cerca de 1,5 vez o traio da Terra, a uma órbita de 1,6 dias da estrela. Observações adicionais são necessárias para determinar se esse sinal é mesmo de um planeta, ou de um fenômeno astronômico que imita a aparência de um trânsito.


*Com informações do estadão.com.br

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Superfície de Marte teve contato com água líquida

"Novos dados proporcionados pela sonda Phoenix Lander sugerem que água líquida interagiu com a superfície marciana ao longo da história do planeta, informou a Nasa nesta quinta-feira. A Phoenix também proporcionou novas evidências de que houve atividade vulcânica no Planeta Vermelho em tempos geológicos considerados "recentes", há vários milhões de anos.
Embora o robô, que chegou a Marte em 25 de maio de 2008, já tenha deixado de funcionar, a Nasa segue analisando os dados recolhidos durante seus dois anos de missão.

Estudos afirmam que há água em Marte!
Estas descobertas recentes se baseiam nos dados sobre o dióxido de carbono, que constitui cerca de 95% da atmosfera marciana. "O dióxido de carbono atmosférico é como um produto químico espião", assinalou em comunicado Paul Niles, cientista do Centro Espacial Johnson, em Houston.
"Cada parte do dióxido se infiltra na superfície de Marte e pode indicar onde e quando houve presença de água", explicou. As medições foram realizadas por um instrumento especial da Phoenix para analisar o gás.
O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa declarou "morto" no último dia 25 de maio o laboratório Phoenix, que encontrou evidências de água em Marte, por não conseguir superar o inverno no "planeta vermelho".

Fonte: Blog da Astronomia

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Planetas, satélites e estrelas

Planetas: São astros iluminados pelo Sol (pois não possuem luz própria, como as estrelas) que giram ao redor do mesmo. Os oito planetas que conhecemos são Mercúrio,Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão (plutão ainda não é considerado um Planeta). Existem os planetas interiores (Mercúrio e Vênus), localizados entre a órbita (caminho percorrido por um astro ao redor de outro) da Terra e o Sol e os planetas exteriores (Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão), que estão fora da órbita da Terra e do Sol. Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são os planetas maiores, pois são maiores do que a Terra. Mercúrio, Marte e Vênus são os planetas menores, pois são menores do que a Terra.
Planetas do Sistema Solar

Basicamente, os planetas são corpos celestes esféricos (ou quase) de mais de mil quilômetros de diâmetro que 1) não possui luz própria, 2) gira ao redor de uma estrela (Sol) e 3) são formados pelos restos da nebulosa da qual também se formou o Sistema Solar.

Lua é o satélite da Terra
Satélites: São corpos celestes que vagam no espaço ao redor de outros, o exemplo mais comum de satélite natural é a Lua, que gira ao redor da Terra. Todos os planetas do Sistema Solar têm satélites naturais, menos Mercúrio e Vênus. Saturno é o planeta com maior número de satélites.
Planetas e número de satélites:
    Mercúrio (0) Vênus (0) Terra (1) Marte (2) Júpiter (16) Saturno (18) Urano (15) Netuno (8) Plutão (1)
Alguns satélites dos planetas do nosso Sistema Solar.
Estrelas: São corpos celestes luminosos formados de plasma e gases quentes que emite radiação eletromagnética, em especial a luz, como resultado das reações que ocorrem em seu interior. Estrelas mudam de cor com a idade. Quando jovens, emitem luz vermelho-escura. Mas na velhice, já sem tanta energia, tornam-se azuiso. Podem-se observar no céu a olho nu, milhares de estrelas que são corpos celestes de luz própria. Ás vezes, os pontinhos brancos que enxergamos não são as estrelas propriamente ditas, e sim Luzes do Passado! A estrela pode até ter explodido, se desintegrado, mas a sua luz ainda está vagando até chegar a nós! As estrelas cadentes não são estrelas, e sim 'faíscas' de choques entre meteoritos no Espaço que resultam em feixes de luz, que ficam vagando no céu e nos dão impressão de que é uma estrela caindo. As estrelas são muito diferentes uma das outras pela massa, luminosidade e composição. São visíveis graças ao reflexo da luz do Sol em sua superfície, elas próprias fabricam sua energia através de processos termonucleares. Calcula-se que o número de estrelas visíveis da Terra a olho nu é de cerca de 8.000, das quais 4.000 estão no hemisfério norte do céu e 4.000 no hemisfério sul. Em qualquer momento durante a noite, em ambos hemisférios, só são visíveis 2.000 estrelas. As demais se ocultam na neblina atmosférica, sobretudo próximo ao horizonte, e na luz pálida do céu. 
Estrelas, e, no canto direito, uma 'estrela cadente'

sábado, 7 de agosto de 2010

Estrutura Interna da Terra, Pólos, Trópicos e Linha do Equador;

Estrutura interna da Terra:

A estrutura interior da Terra é formada por três camadas principais: camada externa (crosta terrestre) - a crosta terrestre é dividida em: camada sedimentar superficial - constituída por rochas sedimentares que, em certos lugares pode atingir vários metros de espessura, já em outros desaparece; camada granítica intermediária: é constituída por rochas cuja composição é semelhante ao granito. Essa camada também é chamada de Sial; e camada basáltica inferior: é bastante semelhante ao basalto. É também chamada de Sima. Manto (ou camada intermediária) - Trata-se de uma camada intermediária situada acima do núcleo. Tem uma espessura aproximada de 2.900 km, sua composição é de rochas ultrabásicas. Boa parte dos fenômenos que afetam a crosta terrestre tem origem na parte superior do manto. *Magma é uma matéria em estado de fusão (pastoso), que constitui boa parte do núcleo e do manto e; Núcleo - Parte mais interna do planeta. Pode ser dividido em núcleo externo e interno. O núcleo externo, comporta-se como liquido apesar de sua composição metálica, admiti-se que seus componentes estão em estado de fusão. Estende-se de 2.900 km até 5.100 km. O núcleo interno vai desde 5.100 km até o centro da Terra. O núcleo da Terra é constituído por ferro e níquel. A temperatura atinge a 4.000/5.000 C.



Pólos da Terra: São as extremidades (pontas) do eixo em que a Terra gira em torno de si mesmo no movimento de rotação, que dura 24 horas. O planeta Terra tem dois pólos: o pólo sul (antártico) - que é mais frio do que o árctico - e o pólo norte (ártico)

Linha do Equador e Trópicos: São dois trópicos: o Trópico de Capricórnio - O trópico de Capricórnio é o paralelo situado 23°4/10 ao sul do equador terrestre (23º27’ de latitude sul), delimita a zona tropical sul. Correspondendo à declinação mais meridional da elíptica do Sol sobre o equador celeste - e o Trópico de Câncer - O trópico de Câncer é o paralelo situado 23°4/10 ao norte do equador terrestre (23º27’ de latitude norte), delimita a zona tropical norte. Correspondendo à declinação mais setentrional da elíptica solar para o equador celeste. Já a Linha do Equador é o nome dado à linha imaginária que resulta da intersecção da superfície da Terra (no meio do Planeta). Na linha do Equador fica o ponto mais quente do planeta, pois os raios solares chegam diretamente nele. Os trópicos e a linha do Equador resultam nas Zonas Térmicas.  

Forma e atmosfera da Terra

Imagem da Terra vista da Apollo 17. Crédito da foto: pt.wikipedia.org

Forma da Terra: Esse tema deve ser até meio bobo para uma prova como a OBA, pois é claro que todo mundo sabe que a forma da Terra é aproximada como uma esfera, mas não é totalmente redonda não. A Terra tem forma irregular, mas se aproxima de ser uma esfera totalmente redonda. Sua superfície é totalmente irregular. A Terra é vista na forma geiodal na sua forma real, ou seja, toda irregular, como você poderá ver na imagem ao lado. O Modelo esferóide mostra que é Terra forma realmente uma esfera, é e totalmente redonda, e o modelo Elipsóide mostra a forma aproximada da Terra, não é nem tão irregular como a Geiodal, mas nem tão redonda como a Esferoide.


Crédito da foto: mundoeducacao.com
Atmosfera: Um dos motivos de existir vida na Terra é o fato de sua atmosfera ser respirável e permitir a radiação solar (sem a radiação solar, o Sol não chegaria na superfície, que seria super fria e daria ao planeta 18°C abaixo de zero. O ar seco contém, em volume, cerca e 78,09% de nitrogênio, 20,95% de oxigênio, 0,93% de argônio, 0,039% de gás carbônico e pequenas quantidades de outros gases. O ar contém uma quantidade variável de vapor de água, em média 1%. Em geral, a atmosfera terrestre é composta de nitrogênio, oxigênio e argônio e é constituída de 5 camadas: Troposfera - As condições climáticas acontecem na camada inferior da atmosfera, chamada troposfera. Essa camada se estende até 20 km do solo, no equador, e a aproximadamente 10 km nos pólos. Estratosfera - A estratosfera chega a 50 km do solo. A temperatura vai de 60ºC negativos na base ao ponte de congelamento na parte de cima. A estratosfera contém ozônio, um gás que absorve os prejudiciais raios ultravioleta do Sol. Hoje, a poluição está ocasionando "buracos" na camada de ozônio. Mesosfera - O topo da mesosfera fica a 80 km do solo. É muito fria, com temperaturas abaixo de 100ºC negativos. A parte inferior é mais quente porque absorve calor da estratosfera. Termosfera - O topo da termosfera fica a cerca de 450 km acima da Terra. É a camada mais quente, uma vez que as raras moléculas de ar absorvem a radiação do Sol. As temperaturas no topo chegam a 2.000ºC. Exosfera - A camada superior da atmosfera fica a mais ou menos 900 km acima da Terra. O ar é muito rarefeito e as moléculas de gás "escapam" constantemente para o espaço. Por isso é chamada de exosfera (parte externa da atmosfera).

A formação do Universo

Uma questão que sempre despertou curiosidade dos seres humanos desde a antiguidade é como teria surgido o Universo, essa imensidão formada por espaço, tempo, matéria e energia. Há muitos tipos de respostas, principalmente religiosas, mas, conforme passou o tempo, foram surgindo novas teorias científicas baseadas em aspectos reais. A teoria religiosa fala que o Universo e tudo que há dentro dele, inclusive o ser humano e os animais, foi criado por um ser supremo, no caso, Deus. Isso não foi comprovado, e ninguém nunca vai saber se é verdade ou não. Se aconteceu, não sabemos, aí surge a dúvida. Por isso, foi elaborada a teoria do Big Bang, e, por ela ser científica, é considerada "mais real" e com mais chances de ser verdadeira. Vamos detalhá-la.

A Teoria da Grande Explosão 
(em inglês, Big Bang) diz que toda a matéria do Universo estava comprimida , ocupando um volume extremamente pequeno. Ocorreu então, uma grande explosão, que originou o Universo que até hoje está em expansão. Estima-se que ele aconteceu há aproximadamente 15 bilhões de anos!





A Teoria Religiosa, como disse aí em cima, é basicamente que Deus criou o Universo. É muito simples. Muitos religiosos acreditam nessa teoria, que, apesar de muito complexa em relação á Deus, é também muito simples, pois não se sabe ao certo se foi isso o que aconteceu. Se for verdade, nunca saberemos. Quem acredita, acredita, mas muitas pessoas confiam mais na teoria do Big Bang, por ser científica e aprovada por pessoas que entendem disso (astrônomos, astronautas, etc). A Teoria Religiosa envolve também a criação do Homem, pois depois que ele fez a luz do Universo, que antes eram trevas, etc, ele criou os mamíferos, os répteis e, por fim, o Ser Humano e a Mulher. Isso não foi comprovado, então, não pode ser utilizada como base para estudos, pois não tem como se estudar sem provas de que realmente aconteceu! Mas, apesar disso, ainda pode ser considerada uma teoria avaliável.

Também existem as Teorias Mitólogicas, que são muito parecidas com a Teoria Religiosa. Elas consistem na crença de que os seres mitológicos, ou seja, fruto das imaginações indígenas e das diversas culturas do Mundo, que criaram todo o Universo. Algumas dizem que o Universo foi fruto do amor entre o Sol e a Lua, que tiveram vários filhos, sendo eles os Planetas. Vou colocar aqui uma imagem do mito da criação segundo aborígenes australianos.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A formação da Terra e dos seres vivos


Representação da Terra em formação. Altamen-
te bombardeada por corpos vindos do espaço
(eraumavez.blogspot.com)

Há evidências científicas de que o nosso planeta surgiu há cerca de 4,6 bilhões de anos, a partir da junção de poeira, rochas e gases presentes no disco de matéria que girava ao redor do Sol em formação. No começo de sua existência, a Terra era um ambiente sem a mínima condição para a existência de seres vivos. Por que? O processo de junção de rochas, poeira e gases durante sua formação gerou muito calor, o que fez os materiais rochosos mais internos (de dentro da Terra) se fundirem (juntarem) e escaparem para a superfície, para o solo, em erupções vulcânicas muito violentas. O solo da Terra ficou completamente coberto de lava, e o planeta virou uma enorme bola de fogo, além de ser bombardeada por corpos vindos do espaço. Um desses choques foi tão violento que arrancou um pedaço de nosso planeta, dando origem a Lua!
Imaginem só? Nenhum ser conseguiria viver nessas situações!
Com o tempo, o planeta Terra sofreu mudanças: hoje há água, e diversas formas de vida. Mas como um planeta que era tão quente e bombardeado ficou agora tão propício para a vida? 
 A vida foi se tornando possível na Terra á medida que ela se resfriava, criava o solo sólido (firme), formava-se água líquida e aos poucos construía sua atmosfera, que parece ter sido formada de hidrogênio, metano, amônia, e vapores de água. A temperatura da Terra era altíssima, e assim, toda a água que se formava acabava evaporando, formando nuvens que davam origem a chuvas.

A Terra foi se resfriando e, a medida que isso ocorria, criaram condições para o surgimento da vida.
Encontrando o solo quente da Terra, a água da chuva evaporava de novo, formando novas nuvens e assim, novas chuvas. Esse ciclo durou um bom tempo até que, como o solo foi ficando mais frio, a água se acumulou em certos pontos da litosfera, gerando, aos poucos, os rios, lagos, oceanos, mares e demais depósitos de água. A partir dessa água, achamos que surgiu o gás oxigênio, e assim, começou a existir vida na Terra, mas existem muitas teorias sobre como surgiu o ser humano e os outros seres vivos. Vamos ver algumas teorias a seguir.

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