quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Nebulosa Roseta (da Rosa)


A Nebulosa - Roseta.
Foto: Site Nasa/Image of the Day
Localizada a cerca de 5.000 anos-luz da Terra, essa imagem composta mostra a Roseta, região de formação estelar. Os dados do Chandra X-ray Observatory são pintados de vermelho e delineado por uma linha branca. Os raios X revelam centenas de estrelas jovens no cluster central e aglomerados fracos de ambos os lados. Dados ópticos do Digitized Sky Survey e o Observatório Nacional Kitt Peak (roxo, laranja, verde e azul) mostram grandes áreas de gás e poeira, incluindo as colunas gigantes que ficaram para trás depois de intensa radiação de estrelas massivas corroeu o gás mais difusa.
Um estudo recente do Chandra cluster no lado direito da imagem, chamada NGC 2237, fornece a primeira prova das estrelas de baixa massa do aglomerado de satélite. Anteriormente, apenas 36 jovens estrelas foram descobertas em NGC 2237, mas o trabalho de Chandra tem aumentado esse exemplo para cerca de 160 estrelas. A presença de vários raios-X emitem estrelas ao redor dos pilares e da detecção de uma saída - normalmente associados com muito jovens estrelas - proveniente de uma área escura da imagem óptico indica que a formação estelar continua em NGC 2237. Combinando esses resultados com estudos anteriores, os cientistas concluem que o cluster central formado em primeiro lugar, seguido pela expansão da nebulosa, o que provocou a formação de dois clusters vizinhos, incluindo a NGC 2237.

Crédito de imagem: raios-X (NASA / CXC / SAO / Wang J et al.) Óptica (DSS & NOAO / AURA / NSF / KPNO 0,9 m / Reitor T. et al)

Hubble fotografa planeta com cauda de cometa

Planeta-Cometa
Usando o Telescópio Espacial Hubble, astrônomos confirmaram a existência de um exoplaneta extremamente quente que poderia ser chamado de "planeta cometário".
O planeta gigante gasoso, chamado HD 209458b, está orbitando sua estrela a uma distância tão pequena que o calor está fazendo sua atmosfera ferver e escapar para o espaço.
Os gases que escapam formam uma espécie de cauda, típica dos cometas - daí o nome de planeta cometário, ou planeta-cometa.
"Desde 2003 os cientistas vêm teorizando que a massa perdida está sendo empurrada para trás, formando uma cauda, e eles até mesmo calcularam a aparência provável [do planeta-cometa]," conta Jeffrey Linsky astrônomo da Universidade do Colorado em Boulder.
"Acreditamos agora ter a melhor evidência observacional para apoiar essa teoria. Nós medimos o gás sendo ejetado do planeta em velocidades específicas, uma parte chegando até a Terra. A interpretação mais provável é que nós medimos a velocidade do material em uma cauda," diz o astrônomo.

Os gases que escapam formam uma espécie de cauda, típica dos cometas -
daí o nome de planeta cometário, ou planeta-cometa. Esta é uma visão
artística do HD 209458b. [Imagem: NASA/ESA/G. Bacon(STScI)]
Elementos pesados
O planeta, localizado a 153 anos-luz da Terra, pesa um pouco menos do que Júpiter, mas orbita sua estrela a uma distância 100 vezes menor.
O exoplaneta, que está sendo literalmente cozido, gira ao redor de sua estrela em apenas 3,5 dias - para comparação, o planeta mais rápido do nosso Sistema Solar, Mercúrio, orbita o Sol em 88 dias.
Um dos instrumentos do Hubble detectou os elementos pesados carbono e silício na atmosfera superquente do planeta - que atinge quase 1.100 graus Celsius. Isto revela que sua estrela-mãe está aquecendo a atmosfera inteira, permitindo que até mesmo os elementos mais pesados escapem do planeta.
Isto torna o fenômeno radicalmente diferente do que ocorre com os demais planetas, inclusive com os planetas do Sistema Solar, que também "perdem" elementos para o espaço. Recentemente, uma sonda da NASA fotografou a "cauda" do planeta Mercúrio. Mesmo a Terra perde toneladas de atmosfera para o espaço todos os anos.
A fuga de material do exoplaneta agora estudado, contudo, é muito lenta. Os cientistas estimam que o planeta, que é muito grande, não será totalmente consumido em menos do que um trilhão de anos.

Fonte: Inovação Tecnológica

Superfície de Marte teve contato com água líquida

"Novos dados proporcionados pela sonda Phoenix Lander sugerem que água líquida interagiu com a superfície marciana ao longo da história do planeta, informou a Nasa nesta quinta-feira. A Phoenix também proporcionou novas evidências de que houve atividade vulcânica no Planeta Vermelho em tempos geológicos considerados "recentes", há vários milhões de anos.
Embora o robô, que chegou a Marte em 25 de maio de 2008, já tenha deixado de funcionar, a Nasa segue analisando os dados recolhidos durante seus dois anos de missão.

Estudos afirmam que há água em Marte!
Estas descobertas recentes se baseiam nos dados sobre o dióxido de carbono, que constitui cerca de 95% da atmosfera marciana. "O dióxido de carbono atmosférico é como um produto químico espião", assinalou em comunicado Paul Niles, cientista do Centro Espacial Johnson, em Houston.
"Cada parte do dióxido se infiltra na superfície de Marte e pode indicar onde e quando houve presença de água", explicou. As medições foram realizadas por um instrumento especial da Phoenix para analisar o gás.
O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa declarou "morto" no último dia 25 de maio o laboratório Phoenix, que encontrou evidências de água em Marte, por não conseguir superar o inverno no "planeta vermelho".

Fonte: Blog da Astronomia

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Gregos registraram cometa Halley há 2478 anos

"Evento no século V a.C. pode ser o mais antigo registro de visão do cometa Halley, segundo informações do site da revista NewScientist. De acordo com documentos da antiguidade, um meteorito caiu no norte da Grécia em algum momento entre os anos de 466 e 468 a.C. Tais documentos descrevem que havia um cometa no céu no momento em que o meteorito caiu.
Este cometa seria o Halley, que é visível da Terra a cada 75 anos. O tempo registrado nos documentos corresponde exatamente ao tempo esperado para uma passagem do Halley. O filósofo Daniel Graham e o astrônomo Eric Hintz, ambos da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, compararam as descrições do cometa realizadas pelos gregos com o caminho que o Halley deve ter realizado à época.

Cometa Halley
Os documentos traziam a informação que o cometa foi visível por 75 dias, acompanhado por ventos e estrelas cadentes. Os pesquisadores descobriram que o cometa provavelmente foi visível por no máximo 82 dias, entre 4 de junho e 25 de agosto de 466 a.C., portanto, as informações coincidem. Neste período, a Terra estava se movendo abaixo da cauda do cometa, portanto realmente poderia haver estrelas cadentes.
Segundo Graham, em declaração ao NewScientist, nada disso prova realmente que era o cometa Halley, porém cometas desse tamanho são raros. Anteriormente, o registro mais antigo de visão do cometa era de astrônomos chineses 240 anos antes de Cristo. Os pesquisadores dizem que este pode ser um momento crucial na história da astronomia."

Fonte: Blog da Astronomia

Galáxia Super-Vento/NGC 4666

"A galáxia NGC 4666 teve imagem divulgada nesta quarta-feira pelo ESO (Observatório Espacial Europeu do Sul). O telescópio MPG/ESO, localizado no Observatório de La Silla, no Chile, captou a foto. A NGC 4666 tem formação estelar intensa e seus gases formam "superventos".
Esta imagem será utilizada para estudo de outros objetos detectados anteriormente em observações de raios-X. Não é a primeira vez que esta galáxia foi visualizada: o telescópio da ESA XMM-Newton já havia captado imagens dela anteriormente.

NGC 4666 é uma galáxia que apresenta formação estelar intensa e um "super-
vento" de gás

Foto: ESO/Divulgação
Localiza-se a aproximadamente 80 milhões de anos-luz da Terra. Sua forte formação de estrelas, acredita-se, é causada por interações gravitacionais entre ela e suas galáxias vizinhas. Incluídas nestas está a NGC 4668, que pode ser vista no canto esquerdo inferior da imagem.
Já os "superventos" são causados por combinações de explosões de supernovas e ventos ocasionados por estrelas de grande massa. Essas combinações lançam jatos de gás da galáxia para o espaço. Os "superventos" são de grande dimensão, se originam na região central da galáxia e estendem-se por milhares de anos-luz. Seus gases são quentes, o que causa a emissão de radiação em raios-X e rádio, o que impede sua observação em fotos."

Fonte: Blog Da Astronomia

Astrônomos flagram estrela devorando outra e gerando planetas

"Uma equipe de astrônomos pode ter flagrado uma estrela no ato de devorar outra e criando uma segunda geração de planetas a partir do disco de "sobras".
Usando dados do Observatório de Raios X Chandra, o grupo de Joel Kastner, do Instituto de Tecnologia de Rochester, encontrou sinais de que uma estrela variável na constelação de peixes, BP Piscium, não é a estrela jovem que aparenta ser, mas sim uma gigante vermelha que engoliu uma estrela ou planeta da vizinhança, diz nota divulgada pelo instituto.
O artigo científico que descreve a hipótese será publicado no periódico Astrophysical Journal Letters.

Ilustração de BP Piscium, com disco e jatos de matéria
Foto: Estadão
Desde que foi descoberta há 15 anos, a estrela vem confundindo os cientistas, ao apresentar características tanto de um astro jovem quando de uma estrela velha.
Kastner atribui a possivelmente enganosa juventude da estrela a duas coisas: um disco de material que lembra os discos onde se formam planetas ao redor de estrelas novas e os jatos de material que partem dos polos do astro. Uma estrela jovem acumula material do disco, que cai em sua direção, absorvendo cerca de 90% do que cai e reciclando o restante para o espaço, através dos jatos.
Outros detalhes, no entanto, apontam na direção oposta. Por exemplo, a estrela existe isolada, enquanto que a maioria das estrelas jovens se formam em aglomerados.
Os dados do Chandra mostram que a estrela é uma fonte pobre de raios X, o que vai contra a hipótese de juventude. Em nota, Kastner refere-se a esse dado como "o prego no caixão" da ideia de que BP Piscium seria uma estrela de formação recente.


BP Piscium (no centro) e prováveis discos
e jatos de matéria "saindo" dela.

A taxa de emissão, de acordo com ele, é compatível com a de estrelas velhas que giram rapidamente, de uma classe que, acredita-se, surge quando uma estrela engole outra.
"As companheiras dessas estrelas gigantes caíram dentro delas e fazem com que girem mais rápido", explica Kastner. "Nossa hipótese de trabalho é que estamos olhando para a estrela bem no ponto em que ela acabou de engolir a companheira e, assim, formou o disco. pare do material que compunha a companheira caiu na estrela, e parte foi expelido em alta velocidade, e é a isso que estamos assistindo".
Embora planetas próximos que eventualmente existissem tenham sido engolidos quando a estrela se tornou uma gigante vermelha, uma segunda rodada de formação de planetas pode estar em andamento no disco, centenas de milhões de anos após a primeira.
Outro artigo científico, baseado em dados do telescópio espacial Spitzer, indica evidência de um planeta gigante no disco. Esse pode ser um novo exoplaneta, ou um que sobreviveu ao cataclismo."

Fonte: Estadão

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