quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Superfície de Marte teve contato com água líquida

"Novos dados proporcionados pela sonda Phoenix Lander sugerem que água líquida interagiu com a superfície marciana ao longo da história do planeta, informou a Nasa nesta quinta-feira. A Phoenix também proporcionou novas evidências de que houve atividade vulcânica no Planeta Vermelho em tempos geológicos considerados "recentes", há vários milhões de anos.
Embora o robô, que chegou a Marte em 25 de maio de 2008, já tenha deixado de funcionar, a Nasa segue analisando os dados recolhidos durante seus dois anos de missão.

Estudos afirmam que há água em Marte!
Estas descobertas recentes se baseiam nos dados sobre o dióxido de carbono, que constitui cerca de 95% da atmosfera marciana. "O dióxido de carbono atmosférico é como um produto químico espião", assinalou em comunicado Paul Niles, cientista do Centro Espacial Johnson, em Houston.
"Cada parte do dióxido se infiltra na superfície de Marte e pode indicar onde e quando houve presença de água", explicou. As medições foram realizadas por um instrumento especial da Phoenix para analisar o gás.
O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa declarou "morto" no último dia 25 de maio o laboratório Phoenix, que encontrou evidências de água em Marte, por não conseguir superar o inverno no "planeta vermelho".

Fonte: Blog da Astronomia

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Gregos registraram cometa Halley há 2478 anos

"Evento no século V a.C. pode ser o mais antigo registro de visão do cometa Halley, segundo informações do site da revista NewScientist. De acordo com documentos da antiguidade, um meteorito caiu no norte da Grécia em algum momento entre os anos de 466 e 468 a.C. Tais documentos descrevem que havia um cometa no céu no momento em que o meteorito caiu.
Este cometa seria o Halley, que é visível da Terra a cada 75 anos. O tempo registrado nos documentos corresponde exatamente ao tempo esperado para uma passagem do Halley. O filósofo Daniel Graham e o astrônomo Eric Hintz, ambos da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, compararam as descrições do cometa realizadas pelos gregos com o caminho que o Halley deve ter realizado à época.

Cometa Halley
Os documentos traziam a informação que o cometa foi visível por 75 dias, acompanhado por ventos e estrelas cadentes. Os pesquisadores descobriram que o cometa provavelmente foi visível por no máximo 82 dias, entre 4 de junho e 25 de agosto de 466 a.C., portanto, as informações coincidem. Neste período, a Terra estava se movendo abaixo da cauda do cometa, portanto realmente poderia haver estrelas cadentes.
Segundo Graham, em declaração ao NewScientist, nada disso prova realmente que era o cometa Halley, porém cometas desse tamanho são raros. Anteriormente, o registro mais antigo de visão do cometa era de astrônomos chineses 240 anos antes de Cristo. Os pesquisadores dizem que este pode ser um momento crucial na história da astronomia."

Fonte: Blog da Astronomia

Galáxia Super-Vento/NGC 4666

"A galáxia NGC 4666 teve imagem divulgada nesta quarta-feira pelo ESO (Observatório Espacial Europeu do Sul). O telescópio MPG/ESO, localizado no Observatório de La Silla, no Chile, captou a foto. A NGC 4666 tem formação estelar intensa e seus gases formam "superventos".
Esta imagem será utilizada para estudo de outros objetos detectados anteriormente em observações de raios-X. Não é a primeira vez que esta galáxia foi visualizada: o telescópio da ESA XMM-Newton já havia captado imagens dela anteriormente.

NGC 4666 é uma galáxia que apresenta formação estelar intensa e um "super-
vento" de gás

Foto: ESO/Divulgação
Localiza-se a aproximadamente 80 milhões de anos-luz da Terra. Sua forte formação de estrelas, acredita-se, é causada por interações gravitacionais entre ela e suas galáxias vizinhas. Incluídas nestas está a NGC 4668, que pode ser vista no canto esquerdo inferior da imagem.
Já os "superventos" são causados por combinações de explosões de supernovas e ventos ocasionados por estrelas de grande massa. Essas combinações lançam jatos de gás da galáxia para o espaço. Os "superventos" são de grande dimensão, se originam na região central da galáxia e estendem-se por milhares de anos-luz. Seus gases são quentes, o que causa a emissão de radiação em raios-X e rádio, o que impede sua observação em fotos."

Fonte: Blog Da Astronomia

Astrônomos flagram estrela devorando outra e gerando planetas

"Uma equipe de astrônomos pode ter flagrado uma estrela no ato de devorar outra e criando uma segunda geração de planetas a partir do disco de "sobras".
Usando dados do Observatório de Raios X Chandra, o grupo de Joel Kastner, do Instituto de Tecnologia de Rochester, encontrou sinais de que uma estrela variável na constelação de peixes, BP Piscium, não é a estrela jovem que aparenta ser, mas sim uma gigante vermelha que engoliu uma estrela ou planeta da vizinhança, diz nota divulgada pelo instituto.
O artigo científico que descreve a hipótese será publicado no periódico Astrophysical Journal Letters.

Ilustração de BP Piscium, com disco e jatos de matéria
Foto: Estadão
Desde que foi descoberta há 15 anos, a estrela vem confundindo os cientistas, ao apresentar características tanto de um astro jovem quando de uma estrela velha.
Kastner atribui a possivelmente enganosa juventude da estrela a duas coisas: um disco de material que lembra os discos onde se formam planetas ao redor de estrelas novas e os jatos de material que partem dos polos do astro. Uma estrela jovem acumula material do disco, que cai em sua direção, absorvendo cerca de 90% do que cai e reciclando o restante para o espaço, através dos jatos.
Outros detalhes, no entanto, apontam na direção oposta. Por exemplo, a estrela existe isolada, enquanto que a maioria das estrelas jovens se formam em aglomerados.
Os dados do Chandra mostram que a estrela é uma fonte pobre de raios X, o que vai contra a hipótese de juventude. Em nota, Kastner refere-se a esse dado como "o prego no caixão" da ideia de que BP Piscium seria uma estrela de formação recente.


BP Piscium (no centro) e prováveis discos
e jatos de matéria "saindo" dela.

A taxa de emissão, de acordo com ele, é compatível com a de estrelas velhas que giram rapidamente, de uma classe que, acredita-se, surge quando uma estrela engole outra.
"As companheiras dessas estrelas gigantes caíram dentro delas e fazem com que girem mais rápido", explica Kastner. "Nossa hipótese de trabalho é que estamos olhando para a estrela bem no ponto em que ela acabou de engolir a companheira e, assim, formou o disco. pare do material que compunha a companheira caiu na estrela, e parte foi expelido em alta velocidade, e é a isso que estamos assistindo".
Embora planetas próximos que eventualmente existissem tenham sido engolidos quando a estrela se tornou uma gigante vermelha, uma segunda rodada de formação de planetas pode estar em andamento no disco, centenas de milhões de anos após a primeira.
Outro artigo científico, baseado em dados do telescópio espacial Spitzer, indica evidência de um planeta gigante no disco. Esse pode ser um novo exoplaneta, ou um que sobreviveu ao cataclismo."

Fonte: Estadão

Cometa 103P/Hartley 2 - Outubro de 2010

Passagem do Cometa em Outubro: Atualmente está visível no hemisfério norte com magnitude 7,4. Mas ao atingir o periélio, em 22 de outubro, estará bem sobre a acliptica, acredito que será visível nos dois hemisférios.

Sua órbita é externa à da Terra, o que significa que não teremos o sol para atrapalhar.

Só não sei se ele ainda tem material brilhante na superfície suficiente para atingir magnitude visível a olho nú, pois ele é periódico e tem um período relativamente curto.(6,47 anos). Deve estar "gasto".

103P/Hartley 2 - Novembro/1997
Sobre o Cometa: O cometa Hartley 2, designado oficialmente 103P/Hartley, é um pequeno cometa periódico com um período orbital de 6,46 anos. Ele foi descoberto por Malcolm Hartley em 1986, com o telescópio Schmidt Unidade de Siding Spring, na Austrália. O seu diâmetro é Estimado entre 1,2 e 1,6 km.

Há previsto um sobrevôo do Hartley 2 pela nave espacial Deep Impact, com uma maior aproximação de 700 quilômetros em 04 de novembro de 2010. Esta é uma parte da missão EPOXI.

O cometa passará a 0,12 UA da Terra no dia 20 de outubro de 2010, o que é apenas oito dias antes da sua chegada ao periélio, em 28 de outubro de 2010. Durante esta passagem, o cometa, dependendo das condições do local da observação, poderá ser observado a olho nu, com magnitude 4.1. Binóculos deve torná-lo um alvo fácil.

Cometa 103P/Hartley 2

Espiral ao lado de estrela gigante

"O que criou esse enorme e misterioso espiral espacial? Nenhum astrônomo sabe ao certo. Suspeita-se que seja um sistema binário de estrelas que entrou em uma fase de nebulosa planetária, quando sua atmosfera exterior foi ejetada.

O espiral tem meio ano luz de comprimento e tem uma taxa de expansão incrível: a cada 800 anos uma nova camada de poeira deve aparecer.
Misterioso espiral (esquerda) e estrela gigante.
Essa estrutura desconhecida foi catalogada como IRAS 23166+1655.

A foto foi tirada em infravermelho pelo Hubble. Suspeita-se que a iluminação do espiral misterioso seja proveniente de estrelas próximas mas, novamente, nenhum astrônomo tem certeza"

Fonte: Hypescience
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