terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dinâmica planetária e as idades da Terra

Simulação de período glacial
Retirado do Blog Bichos do Mato
O período inicial de formação da Terra foi marcado por temperaturas altíssimas e pelo bombardeamento contínuo por asteróides. Apesar de hoje a situação ser bem mais estável, as transformações da superfície terrestre nunca cessaram e nosso planeta continua a construir um ambiente bastante dinâmico.
A temperatura média do planeta, por exemplo, tem sofrido variações periódicas, com alternância de períodos quentes e períodos frios (períodos glaciais). Existem inúmeros indícios de que o planeta atravessou rigorosos períodos glaciais entre 750 milhões e 590 milhões de anos atrás. Durante essa época, o clima teve quatro períodos super quentes intercalados com períodos de frio intenso, onde a Terra ficou coberta por uma camada de gelo de 1 Km de espessura! Somente os locais com vulcões continuaram com temperaturas altas e por isso as espécies que viviam no planeta iam para esses locais.




Choque do Asteróide
no México (representação)
Retirado do site oserrano.com.br


As grandes extinções
Corpos celestes continuaram a bombardear a Terra, mas em proporções bem menores! Até que um meteorito de maior tamanho se chocou com o planeta e destruiu todas as formas de vida. Não estamos livres de grandes choques assim, como o que ocorreu no México, onde um asteróide caiu lá e formou uma cratera de 180 Km de diâmetro e uma nuvem de poeira que bloqueou a luz solar por meses. Este choque destruiu três quartos da vida do planeta, além dos dinossauros. Este asteróide do México alterou a vida na Terra. Com a extinção dos dinossauros e de outras espécies, abriu espaço para a diversidade de mamíferos e é claro, dos humanos. Há mais ou menos 365 milhões de anos também ocorreu uma grande extinção, em especial das espécies marinhas. Os cientistas reconhecem esses fatos por meio dos fósseis, vestígios de seres vivos nas rochas.

Cratera de Chicxulub
Retirado do site geografia.seed.pr.gov.br

As divisões do tempo geológico
Com base nos fósseis encontrados pelo mundo, os geólogos dividiram o tempo de existência na Terra em etapas, chamado tempo geológico. As etapas são chamadas de Eras Geológicas, que são quatro:
Pré-Cambriana; Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica. Entre a era Pré-Cambriana e Paleozóica, houve uma grande diferença na relação dos fósseis, onde na Pré-Cambriana são muito poucos fósseis, e já na Paleozóica foram encontrados muito mais.

Retirado do blog magui-12.blogspot.com

sábado, 21 de agosto de 2010

Os foguetes brasileiros (foguetes de sondagem e o Veículo Lançador de Satélites-VLS).

Os Foguetes Brasileiros

Foguetes de Sondagem
"Os foguetes de sondagem são utilizados para missões suborbitais de exploração do espaço, capazes de lançar cargas úteis compostas por experimentos científicos e tecnológicos. Inserido no escopo do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), em seu programa decenal, e executado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o projeto iniciou-se em 1965, quando o foguete Sonda I fez o vôo inaugural, constituindo-se no primeiro lançamento de um foguete nacional do então Campo de Lançamento de Foguetes da Barreira do Inferno (CLFBI). Durante um período de 12 anos, foram realizados mais de 200 experimentos com foguetes desse tipo"
Resumindo: Foguetes de sondagem, como o próprio nome diz, são foguetes enviados ao espaço com sondas 'imbutidas' (não sei se é a palavra certa pra usar) nele para estudo e exploração do espaço sideral.
Foguetes Brasileiros de Sondagem
"Em 2004, tiveram início os lançamentos do VSB-30, versão do foguete VS-30 acrescido de um estágio para aumentar a capacidade de carga útil e tempo de microgravidade. O desenvolvimento do veículo começou em meados de 2000, fruto de uma cooperação entre a Agência Espacial Alemã e a AEB. Desde então, já foram realizados um lançamento no Brasil e dois na Suécia, todos bem-sucedidos"

SONDA I, projetado para estudos da alta atmosfera e para transportar cargas úteis meteorológicas de 4,5 kg a 70 km de altitude

SONDA II, depois de 1966, o Sonda I evoluiu para o Sonda II, usado para transporte de cargas úteis científicas e tecnológicas, de 20 a 70 Kg, para experimentos na faixa de 50 a 100 Km de altitude, com inovações tecnológicas, como novas proteções térmicas, novos propelentes e testes de componentes eletrônicos.

SONDA III. Em 1969, o IAE iniciou o desenvolvimento do foguete biestágio Sonda III com propulsores do 1º e 2º estágios carregados com propelente sólido, capaz de transportar cargas úteis científicas e tecnológicas de 50 a 150 kg para experimentos na faixa de 200 a 650 km de altitude, com certeza super mais moderno e com novos sistemas, controladores, etc

SONDA IV. Projeto preliminar do foguete biestágio Sonda IV, com propulsores carregados com propelente sólido, especificado para permitir o domínio das tecnologias imprescindíveis para o desenvolvimento do Veículo Lançador de Satélites (VLS). O Sonda IV foi utilizado para o transporte de cargas úteis científicas e tecnológicas de 300 a 500 kg para experimentos na faixa de 700 a 1000 km de altitude.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Foguetes e Satélites: O que são, Pra quê servem, Velocidades, Controlar um Satélite em Órbita, etc


Foguete que transporta o Satélite
 da Internet de alta velocidade “Kizuna”
Os foguetes e satélites tiveram inevitável importância no desenvolvimento da astronomia moderna (assim como em outras ciências), e sem dúvida continuarão a ter por um longo tempo. Eles continuarão dominando o lançamento de objetos ao espaço por um tempo inimaginável, pois as novas tecnologias de propulsão em desenvolvimento se aplicam melhor a naves espaciais: objetos colocados no espaço pelos foguetes, para de lá seguirem seu caminho pelo espaço e em conjunto com os satélites, eles são poderosos instrumentos de observação espacial e terrestre, além de terem muitas outras aplicações, por sua localização privilegiada. Esses objetos estão entre as invenções mais espetaculares do século XX. Os foguetes servem para enviar objetos ao espaço, sejam eles sondas, satélites, naves espaciais e até mesmo o Homem. Os satélites científicos são utilizados para observar a Terra ou o espaço ou para realizar experiências em micro gravidade. Os satélites de observação da Terra permitem estudar as mudanças climáticas, para estudar os recursos naturais, para observar fenómenos naturais, para o mapeamento de cidades e até para a espionagem (alguns foto-satélites tem o poder de aproximação de 1m de dimensão mas existem especulações de satélites secretos com maior poder de aproximação). Na Astronomia, os satélites são enviados para captar fotografias e estudar o Universo, os planetas, etc, 'mais de pertinho'.

Satélite - Internet
Velocidades dos Foguetes e Satélites
Para sair da atmosfera terrestre e ir ao Espaço, os Foguetes precisam superar a força gravitacional da Terra, que os puxa pra baixo. Exemplo: Se atirarmos uma pedra para cima ela "sobe" e depois "desce", certo? Errado! Se atirarmos um corpo qualquer para cima com uma velocidade "muito" grande, esse corpo "sobe" e se livra do campo gravitacional da Terra, não mais "retornando" ao nosso planeta. A velocidade mínima para isso acontecer é chamada de velocidade de escape. A velocidade de escape na superfície da Terra é 40.320 Km/h. Então, se a gente conseguisse jogar uma pedra a 40.320 Km/h, ela não iria retornar, pois não seria mais puxada pela gravidade e se livraria dela. Então, como vimos, para um corpo, objeto, ou 'massa' se livrar da gravidade da Terra ele teria que superá-la, ou seja, se a velocidade de escape (para se livrar da gravidade) é da Terra é de 40.320 Km/h, o Foguete precisa chegar à essa velocidade. Quando se aperta o botão para o foguete 'ir para o Espaço', ele começa com uma velocidade bem fraquinha, uns 10 Km, mas até chegar lá em cima, até a última 'camada' da atmosfera terrestre, precisa alcançar 40.320 Km/h, aí sim estará livre da gravidade e ficará no Espaço. Então, a velocidade média que um foguete precisa para 'sair' da Terra é maior do que 40.320 Km/h, muito rápido mesmo! Um satélite artificial gira ao redor da Terra à altura de 35800 km (raio da Terra = 6400 km; período de rotação = 24hr. Como o satélite gira em torno da terra, o seu centro de rotação coincide (é igual) com o centro da Terra, portanto o raio de rotação será = 6400 (da Terra) + 35800 = 42.200 Km. Com essa órbita, o espaço percorrido em uma volta ao redor da Terra é de Pi x 2 x 42200 = 265150 Km. Dividido pelo período de 24 horas, a velocidade do satélite será de 11047,9 Km/h.

ilustração do satélite Planck Surveyor
Como manter e controlar um Satélite em órbita
O Centro de Rastreio e Controle de Satélites do INPE é constituído pelo Centro de Controle de Satélites – CCS, em São José dos Campos, SP, e por estações terrenas em Cuiabá, MT, e em Alcântara, MA. O CCS constitui-se no cérebro da operação das missões espaciais do INPE. Sua função principal é garantir o bom desempenho do satélite, desde o momento em que este se separa do veículo lançador até o final de sua vida útil. Os computadores do CCS são capazes de monitorar e controlar o satélite, reconfigurar seus instrumentos de bordo e executar manobras de atitude, tudo seguindo um meticuloso plano de operações de vôo. Os telecomandos gerados pelo CCS são transmitidos aos satélites pelas Estações Terrenas de Cuiabá e Alcântara. As informações acerca do estado dos equipamentos de bordo, bem como sobre a posição do satélite no espaço, são recebidas pelas Estações Terrenas e retransmitidas ao CCS. As Estações Terrenas efetuam, ainda, as medidas que permitem determinar a órbita atual do satélite.

Tipos de órbitas de um satélite
Existem diferentes tipos de órbitas de um determinado satélite. Órbita é 'o jeito que ele gira', podendo ser circular, elíptica, polar ou geoestacionária. Quando um satélite é de órbita circular, ele gira em torno de 'alguma coisa' da mesma forma, ou seja, num círculo, na mesma distância, sempre. Já na órbita elíptica ele gira em torno de 'alguma coisa' em velocidades diferentes, em determinados pontos mais devagar, ou mais rápido, numa forma mais oval, como é a órbita da Terra em relação ao Sol. Um satélite em órbita polar passa sobre (ou quase sobre) ambos os pólos do planeta (ou outro corpo celestial) em cada uma de suas revoluções. Dessa forma, essa órbita tem uma inclinação igual ou próxima a 90 graus em relação ao equador. Órbitas polares são geralmente usadas para satélites de mapeamento geográfico, observação ou reconhecimento, inclusive satélites espiões, assim como alguns satélites meteorológicos. Os satélites geoestacionários são satélites que se encontram parados relativamente a um ponto fixo sobre a Terra, geralmente sobre a linha do equador. Como se encontram sempre sobre o mesmo ponto da Terra, os satélites geostacionários são utilizados como satélites de comunicações e de observação de regiões específicas da Terra.

Combustível do foguete pode ser
sólido ou líquido
Quais são os combustíveis utilizados nos foguetes e nos satélites
O combustível utilizado em foguetes e lançadores de satélites dependerá da sua massa. Quanto maior a massa mais energia é requerida do combustível para colocar o objeto no espaço. No caso do ônibus espacial, que tem a maior massa de todos usa-se hidrogênio líquido e oxigênio líquido. A mistura dos dois forma água e desprende grande quantidade de energia que é usada para elevar a massa do ônibus para o espaço. Foguetes mais leves podem usar combustíveis líquidos como hidrazina ou metil hidrazina (combustível) e tetróxido de nitrogênio (oxidante). Alguns lançadores usam um combustível sólido só para sair do solo e só então "ligam-se" os motores com os combustíveis líquidos, pois o empuxo causado pelo combustível líquido por ser muito grande pode provocar uma trajetória errática junto ao solo. Uma vez no espaço os satélites (massa muito menor do que os foguetes) usam hidrazina para girar em torno de seu eixo (sem o comburente). Isso é normalmente realizado para direcionar os coletores solares que captam energia solar para alimentar os seus instrumentos em direção ao sol. Para movimentar um satélite no espaço usa-se uma mistura de hidrazina ou metil hidrazina e tetróxido de nitrogênio (as vezes é necessário tirar um satélite de uma órbita e transferi-lo para outra).

Quanto da massa total de um foguete é combustível
Tanque externo vazio = 35.500 quilos ; Propulsores (2) vazios = 84 mil quilos ; Foguete (nave) = 75 mil quilos  Agora, com combustível: Tanque externo = Armazena 541 mil litros de oxigênio líquido (617 mil quilos) e 1.500.000 litros de hidrogênio líquido (102.500 quilos). Propulsores = Cada SRB armazena 500 mil quilos de combustível. O veículo completo - foguete, tanque externo, propulsores dos foguetes sólidos e todo o combustível - tem o peso total de 2.000.000 quilos no lançamento. Quanto chega em órbita (sem os propulsores nem tanque externo) fica com apenas 75 mil quilos. Chegamos a conclusão que 96,25% da massa de um foguete (ônibus espacial) é combustível e apenas 3,75% é a "nave" em si.


Satélite meteorológico norte-americano
Noaa
O uso de satélites meteorológicos e de sensoriamento remoto 
Satélite Sino-Brasileiro de. Sensoriamento
Remoto - CBERS
Um satélite meteorológico é um tipo de satélite artificial que é primariamente usado para monitorar o tempo e o clima da Terra. Estes satélites, porém, vêem muito mais do que nuvens e formações de nuvens. Luzes das cidade, queimadas, efeitos de poluição, aurora, tempestades de raios e poeira, superfícies cobertas por neve e gelo, os limites das correntes oceânicas, etc. são outros tipos de informações ambientais coletadas através dos satélites meteorológicos. As imagens dos satélites meteorológicos ajudam no monitoramento das nuvens liberadas por vulcões como o Monte Santa Helena e da atividade de outros vulcões como o Etna. A fumaça da queimada de florestas também pode ser monitorada. Sensoriamento Remoto é o conjunto de técnicas que possibilita a obtenção de informações sobre alvos na superfície terrestre (objetos, áreas, fenômenos), através do registro da interação da radiação eletromagnética com a superfície, realizado por sensores distantes, ou remotos. Geralmente estes sensores estão presentes em plataformas orbitais ou satélites, aviões e a nível de campo. A NASA é uma das maiores captadoras de imagens recebidas por seus satélites. No Brasil, o principal órgão que atua nesta área é o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, então, Um satélite de sensoriamento remoto é aquele que registra informações na superfície da Terra, objetos, fenômenos, etc por meio de sensores 'imbutidos' nele.

Lei da Gravitação universal, leis de Kepler e lei de Hubble

"A lei da gravitação universal foi formulada pelo físico Isaac Newton. Conforme diz a lenda, uma maçã caiu sobre sua cabeça e, portanto observou que a maçã caiu por algum motivo, e este motivo seria que alguém estaria “puxando” ela, este alguém seria a Terra. Mas ele foi mais além desse pensamento, e sugeriu que os corpos se atraem, ou seja, não somente a Terra atrai a maçã, mas atrai todos os corpos do universo. E não é somente a Terra que atrai todos os corpos do universo, mas todos os corpos do universo que possui massa atraem outros corpos que também possuem massa."
Trecho retirado do Site Info Escola
Então, a Lei da Gravitação Universal diz, basicamente, que a Terra atrai todos os corpos do Universo, assim como todos os corpos do Universo que possuem massa atraem outros corpos que também possuem massa. Por isso se chama Gravitação Universo, pois quer dizer que todos os corpos com massa atraem uns aos outros, assim como a Terra nos atrai.
Primeira Lei de Newton (Princípio da inércia) : Quando a resultante das forças que atuam sobre um corpo for nula, esse corpo permanecerá em repouso ou em movimento retilíneo uniforme, ou seja: força versus movimento (força que atua sobre o corpo -gravidade- por exemplo, movimento do tal corpo onde a força atuou, em resposta para esta força)

Segunda Lei de Newton (Princípio Fundamental da dinâmica) : Newton conseguiu estabelecer, com sua 1ª lei, a relação entre força e movimento. Entretanto, ele mesmo percebeu que apenas essa lei não era suficiente, pois exprimia somente uma relação qualitativa entre força e movimento: a força altera o estado de movimento de um corpo. Mas, com que intensidade? Como podemos relacionar matematicamente as grandezas físicas envolvidas?
Terceira Lei de Newton (Princípio da ação e reação) : Quando dois corpos A e B interagem, se o corpo A aplica sobre o corpo B uma força, o corpo B aplicará sobre A uma outra força de mesma intensidade, mesma direção e sentido contrário. "toda ação (força do corpo A sobre o B) tem uma reação (força do corpo B de volta para o A, em resposta).

Leis de Kleper
As três leis de Kleper são baseadas no movimento planetário (dos planetas), onde ele desafia a astronomia e a física de Aristóteles. Sua afirmação de que a Terra se movia, seu uso de elipses em vez de epiciclos, e sua prova de que as velocidades dos planetas variavam, mudaram a astronomia e a física.

Primeira Lei de Kleper: o sol ocupa o foco e os
 planetas giram em torno dele, em órbita
elíptica.
Primeira Lei de Kepler: Lei das Órbitas Elípticas - "O planeta em órbita em torno do Sol descreve uma elipse em que o Sol ocupa um dos focos". Esta lei definiu que as órbitas não eram circunferências, como se supunha até então, mas sim elipses.


Segunda Lei de Kleper: os planetas se movem em
velocidades diferentes, dependendo da distância do Sol
Segunda Lei de Kepler: Lei das áreas - "A linha que liga o planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais". Esta lei determina que os planetas se movem com velocidades diferentes, dependendo da distância a que estão do Sol. Periélio é o ponto mais próximo do Sol, onde o planeta órbita mais rapidamente. Afélio é o ponto mais afastado do Sol, onde o planeta move-se mais lentamente.



Terceira Lei de Kepler: Lei dos tempos - "Os quadrados dos períodos de revolução dos planetas são proporcionais aos cubos dos eixos maiores de suas órbitas". Ou seja, sendo T o período de revolução (ano do planeta) e D o eixo maior da órbita de um planeta, tem-se:

, com k constante.

Esta lei indica que existe uma relação entre a distância do planeta e o tempo que ele demora para completar uma revolução em torno do Sol. Portanto, quanto mais distante estiver do Sol mais tempo levará para completar sua volta em torno desta estrela.


Lei de Hubble diz que, quando mais distante
a galáxia estiver, mais rápido ela se afastará
Lei de Hubble
Edwin Hubble estudou a luz emitida pelas galáxias distantes, observando que o comprimento de onda em alguns casos era maior que aquele obtido em laboratório. Esse fenômeno, uma conseqüência do chamado Efeito Doppler, ocorre quando a fonte e o observador se movem. Quando se afastam um do outro, o comprimento de onda visto pelo observador aumenta, diminuindo quando fonte e observador se aproximam.  Em outras palavras, se uma galáxia estiver se aproximando, sua luz se desloca para o azul. Se estiver se afastando, para o vermelho. Em qualquer caso, a variação relativa do comprimento de onda é proporcional à velocidade da fonte. Hubble deduziu que as galáxias se afastam umas das outras (desvio para o vermelho) e que a velocidade de distanciamento é tanto maior quanto maior a distância entre elas. Ele usou métodos precisos para determinar uma relação entre o deslocamento do comprimento de onda e a distância de uma galáxia. Essa relação que entrou para a história da ciência como a Lei de Hubble. À sua revelia, a Lei de Hubble foi usada por aqueles que defendiam a expansão do Universo (Hubble jamais definiu uma teoria sobre isso). Hoje sabemos que o Efeito Doppler é apenas uma aproximação – é o próprio espaço quem cresce, aumentando o comprimento de onda e arrastando as galáxias. Muitos dos estudos quantitativos sobre a origem do Universo nasceram das idéias de Hubble aliadas as equações de Einstein. Edwin Hubble faleceu no ano de 1953. 
Resumindo: A lei de Hubble diz que, o comprimento de onda em alguns casos era maior que aquele obtido em laboratório, e ocorre quando a fonte e o observador se movem. Quando se afastam um do outro, o comprimento de onda visto pelo observador aumenta, diminuindo quando fonte e observador se aproximam. Em outras palavras, se uma galáxia estiver se aproximando, sua luz se desloca para o azul (mais devagar). Se estiver se afastando, para o vermelho (mais rápida). Em qualquer caso, a variação relativa do comprimento de onda é proporcional à velocidade da fonte, ou seja, o comprimento da onda varia em relação à velocidade de quem está se movendo.

Buracos Negros

Para criar este post, visitei vários endereços de sites e blogs. Entrei, resumi cada um deles e fiz um resumo geral das coisas mais importantes que achei. Espero que curtam!

O que são buracos negros: "Buracos Negros" são regiões no espaço onde a força gravitacional é muito forte, ou seja, é um determinado lugar que 'puxa' os corpos celestes para 'dentro dele'. Pra ficar melhor de entender o que é 'força gravitacional' use a Terra como exemplo: somos 'puxados' para o chão, pois a Terra exerce gravidade, atração sobre nossos corpos.
O mesmo ocorre com os corpos celestes. No Universo, digamos que a Terra seja o Buraco Negro, e nós, os corpos celestes.

Tá, mas porque eles são chamados de Buracos Negros ? O que tem a ver força da gravidade com estas palavras ?


Como disse, os buracos negros têm a força gravitacional super forte, puxando toda 'massa' ou 'corpo' que passa sobre ele. O mesmo acontece com a luz. A velocidade da luz é aproximadamente 1.080.000.000 Km/h, mas a velocidade de escape do Buraco Negro, a velocidade com que ele atrai os corpos com a força gravitacional, consegue ser maior do que a velocidade da luz, ou seja, quando a luz quer 'sair' do buraco negro, ele a 'puxa' antes dela sair totalmente. É por isso que se chama "buraco negro", pois a luz não consegue se espalhar, já que ele a 'puxa' antes disso.

Na verdade, os buracos negros não são 'buracos'. São somente determinados pontos do Universo em que se concentra maior força gravitacional.

Para ficar melhor de entender:


Se atirarmos uma pedra para cima ela "sobe" e depois "desce", certo?
Errado!
Se atirarmos um corpo qualquer para cima com uma velocidade "muito" grande, esse corpo "sobe" e se livra do campo gravitacional da Terra, não mais "retornando" ao nosso planeta.
A velocidade mínima para isso acontecer é chamada de velocidade de escape. A velocidade de escape na superfície da Terra é 40.320 Km/h. Então, se a gente conseguisse jogar uma pedra a 40.320 Km/h, ela não iria retornar, pois não seria mais puxada pela gravidade e se livraria dela. Com a luz, ocorre a mesma coisa. A luz é 'jogada', assim como a pedra, à uma velocidade de 1.080.000.000 Km/h. Se ela chegasse a essa velocidade, sairia do Buraco Negro e ele então não seria mais 'negro'. Mas como o buraco negro exerce uma força gravitacional MUITO mais forte do que 1.080.000.000 Km/h, a luz não consegue escapar, e continua presa dentro dele.
Os Buracos Negros, então, não emitem luz, somente quando uma estrela, por exemplo, ou algum outro corpo celeste 'brilhante' ou composto de certos elementos 'caem' no buraco negro. No caso de uma estrela, o gás que a compõe espirala até cair no buraco negro, como água indo pelo ralo. Nesse processo, o gás se aquece muito e emite fótons!



Buraco Negro Super Massivo

Um buraco negro supermassivo é uma classe de buracos negros encontrados principalmente no centro das galáxias. Ao contrário dos buracos negros estelares que são originados a partir da evolução de estrelas massivas, os buracos negros supermassivos foram formados por imensas nuvens de gás ou por aglomerados de milhões de estrelas que colapsaram sobre a sua própria gravidade quando o universo ainda era bem mais jovem e denso. Os buracos negros supermassivos possuem uma massa milhões ou até bilhões de vezes maiores que a massa do Sol. O mais impressionante é que a maioria dos buracos negros supermassivos já catalogados estão em forte atividade, ou seja, continuam atraindo matéria para si, aumentando ainda mais a sua massa.

Exemplo de buraco negro super massivo:
No centro da galáxia

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Cinturão de Asteróides e Núvem de Oort

Cinturão de Asteróides
Um cinturão de Asteróides é um tipo de estrada, de caminho elíptico (circular) formado por bilhões de asteróides (corpos celestes rochosos e metálicos) ao redor de um corpo celeste capaz de segurá-los, puxá-los na sua órbita (um planeta, por exemplo). Os asteróides diferem dos planetas porque são menores e, atualmente, segundo a nova definição estipulada pelo IAU (International Astronomic Union), só são considerados planetas os corpos celestes que, além de outras características, têm a órbita livre, ou seja, não possuem outros corpos celestes na mesma órbita (o que no caso de um cinturão com bilhões de asteróides não ocorre). O cinturão de asteróides se formou, provavelmente da colisão de diversos corpos maiores que, ao colidir, se partiram em diversos pedaços menores ainda na época de formação do sistema solar e continuam colidindo entre si enquanto permanecem no cinturão. Ou ainda, segundo uma outra teoria, teriam se originado do material que sobrou da formação dos outros planetas. Alguns asteróides podem escapar do cinturão quando atraídos pela gravidade de algum planeta, ou mesmo pela gravidade do sol, se sua órbita sofrer algum tipo de perturbação. Neste caso, ele pode chegar a colidir com este planeta, ou com o sol, ou então ficar em órbita deste, como um satélite. Esta é a origem, por exemplo, de algumas luas que orbitam Júpiter visto que ele está mais perto do cinturão de asteróides e tem uma força gravitacional muito grande. [Alguns trechos retirados do site InfoEscola]

Cinturão de Asteróides entre Marte e Júpiter



Núvem de Oort
É uma grande concentração de cometas no limite do Sistema Solar, a uma distância de 100.000 UA (unidade astronômica), distância entre a Terra e o Sol. Sua existência foi inicialmente postulada, em 1932, pelo astrônomo, nascido na Estônia, chamado Ernst Öpik, que propôs que os cometas irregulares provinham de uma extensa nuvem de material nas fronteiras do Sistema Solar. Em 1950, esta idéia foi retomada pelo astrônomo holandês Jan Oort para explicar a persistência dos cometas. Oort foi capaz de estudar a órbita de 19 cometas e pesquisar de onde vinham. A nuvem de Oort explica elegantemente um antigo aparente paradoxo. Se os cometas são destruídos quando se aproximam do Sol, já deveriam ter sido totalmente destruídos durante a história do Sistema Solar. A nuvem de Oort proporciona uma fonte contínua de material cometário que substitui os cometas destruídos. O efeito gravitacional das estrelas próximas desvia os cometas de suas órbitas e os envia em direção ao Sol, onde se tornam visíveis. Com o passar do tempo, a interação gravitacional dos cometas e das estrelas longínquas contribuiu para circularizar suas órbitas. A partir desta teoria, estima-se que a massa total dos cometas na nuvem de Oort pôde ter sido, em sua origem, 40 vezes a massa da Terra. Os objetos da nuvem de Oort são tão longínquos que, até agora, só foi descoberto um possível candidato a fazer parte dela, seu nome é 2003 VB12 (Sedna), descoberto em março de 2004 por astrônomos de Caltech e da Universidade de Yale. Sedna possui uma órbita elíptica de 76 a 850 UA, muito mais próxima do que se esperava, fato que poderia torná-lo um membro de uma nuvem interna de Oort.
Núvem de Oort no limite do Sist. Solar
(depois dos últimos planetas)

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...