terça-feira, 10 de agosto de 2010

Planetas, satélites e estrelas

Planetas: São astros iluminados pelo Sol (pois não possuem luz própria, como as estrelas) que giram ao redor do mesmo. Os oito planetas que conhecemos são Mercúrio,Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão (plutão ainda não é considerado um Planeta). Existem os planetas interiores (Mercúrio e Vênus), localizados entre a órbita (caminho percorrido por um astro ao redor de outro) da Terra e o Sol e os planetas exteriores (Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão), que estão fora da órbita da Terra e do Sol. Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são os planetas maiores, pois são maiores do que a Terra. Mercúrio, Marte e Vênus são os planetas menores, pois são menores do que a Terra.
Planetas do Sistema Solar

Basicamente, os planetas são corpos celestes esféricos (ou quase) de mais de mil quilômetros de diâmetro que 1) não possui luz própria, 2) gira ao redor de uma estrela (Sol) e 3) são formados pelos restos da nebulosa da qual também se formou o Sistema Solar.

Lua é o satélite da Terra
Satélites: São corpos celestes que vagam no espaço ao redor de outros, o exemplo mais comum de satélite natural é a Lua, que gira ao redor da Terra. Todos os planetas do Sistema Solar têm satélites naturais, menos Mercúrio e Vênus. Saturno é o planeta com maior número de satélites.
Planetas e número de satélites:
    Mercúrio (0) Vênus (0) Terra (1) Marte (2) Júpiter (16) Saturno (18) Urano (15) Netuno (8) Plutão (1)
Alguns satélites dos planetas do nosso Sistema Solar.
Estrelas: São corpos celestes luminosos formados de plasma e gases quentes que emite radiação eletromagnética, em especial a luz, como resultado das reações que ocorrem em seu interior. Estrelas mudam de cor com a idade. Quando jovens, emitem luz vermelho-escura. Mas na velhice, já sem tanta energia, tornam-se azuiso. Podem-se observar no céu a olho nu, milhares de estrelas que são corpos celestes de luz própria. Ás vezes, os pontinhos brancos que enxergamos não são as estrelas propriamente ditas, e sim Luzes do Passado! A estrela pode até ter explodido, se desintegrado, mas a sua luz ainda está vagando até chegar a nós! As estrelas cadentes não são estrelas, e sim 'faíscas' de choques entre meteoritos no Espaço que resultam em feixes de luz, que ficam vagando no céu e nos dão impressão de que é uma estrela caindo. As estrelas são muito diferentes uma das outras pela massa, luminosidade e composição. São visíveis graças ao reflexo da luz do Sol em sua superfície, elas próprias fabricam sua energia através de processos termonucleares. Calcula-se que o número de estrelas visíveis da Terra a olho nu é de cerca de 8.000, das quais 4.000 estão no hemisfério norte do céu e 4.000 no hemisfério sul. Em qualquer momento durante a noite, em ambos hemisférios, só são visíveis 2.000 estrelas. As demais se ocultam na neblina atmosférica, sobretudo próximo ao horizonte, e na luz pálida do céu. 
Estrelas, e, no canto direito, uma 'estrela cadente'

Sistema Solar: descrição, origem e Terra como planeta

Descrição Resumida (muito resumida!) do Sistema Solar:

Da esquerda pra direita: Sol, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte,
Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão (não considere)

O Sistema Solar está na galáxia Via Láctea e é o conjunto de corpos celestes 'liderados' pelo Sol (daí vêm o nome Sistema (conjunto de vários elementos) Solar (relativo à Sol). O Sistema Solar abrange 8 Planetas (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) - Dúvida: não eram nove planetas ? Sim, eram. Plutão deixou de ser considerado como Planeta, por ainda ser muito pequeno) - estrelas, asteróides, cometas, satélites naturais (como a Lua) e vários outros corpos celestes, além de, é claro, Sol. A órbita do Sistema Solar é elíptica, ou seja, o Sol não está exatamente no centro da elipse. Por isso, a Terra gira mais rápido quando está perto do Sol, e gira mais devagar quando está longe dele (inverno e verão - dias longos e dias curtos). O Sistema Solar é dividido em Planetas Interiores (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e em Planetas Exteriores (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno).


Origem do Sistema Solar:

A) Nebulosa. B) O Sol irá nascer no centro e os planetas vão se formar no disco.
C)Partículas de gás e poeira. D) Planetas se formam. E) No interior, planetas rochosos;
No exterior, planetas gasosos.

No Universo há inúmeras nebulosas (nuvens de gases e poeira) que podem dar início á Sistemas Solares, como aconteceu com o nosso Sistema Solar há mais ou menos 4,6 bilhões de anos. Como o Universo esta repleto de hidrogênio e hélio, na sua totalidade, a existência de elementos mais pesados se deve ao fato de o nosso Sol ser uma estrela de segunda geração; ou seja, a nuvem gasosa que se condensou dando origem ao Astro-Rei e aos planetas advém de uma estrela anterior que explodiu (Supernova). Nessa explosão uma pequena fração da matéria conseguiu se estabilizar em elementos mais pesados que o ferro (chumbo, urânio e etc.). Então, o Sistema Solar se formou dos restos de nebulosa, que primeiro deu origem ao Sol, depois as partículas que ficaram ali no disco do Sol se espalharam e deram origem aos Planetas e outros corpos celestes.



Terra Como Planeta:


Planeta do Sistema Solar,a Terra é o terceiro por ordem de distância do Sol,depois são Mercúrio e Vênus.Sua forma é parecida com uma esfera,por ter essa aparência foi lhe dado o nome de Geóide,que indica a particularidade,e a irregularidade.Com respeito a figura geométrica é ligeiramente achatada nos pólos,seu valor equivale a 1/297 do raio(21,3km).O comprimento do raio polar é de 6,3561km,e o equatorial é de 3,377 4km.A Terra gira em torno do eixo que passa pelo seu centro,com um espaço de 23 horas e 56 minutos primos.Enquanto isso a Terra faz um movimento de revolução em torno do Sol no período de um ano(ano sideral).É igual a 365 dias e 6 horas,9 minutos e nove segundos,cobrindo um percurso orbital de 950 milhões de km.O eixo terrestre inclina-se sob a forma eclética e apresenta um ângulo de 66º33.O círculo de iluminação separa a linha passando pelos pólos somente dois dias por ano.A sua duração em todo lugar que passa é de um tempo de um dia e uma noite.O tempo mais longo é em 21 de junho e a noite maior é a de 22 de dezembro,mas o eixo além de ser inclinado é 154 junto a si mesmo,é visto quase sempre no mesmo lugar no céu,isto é,a estrela polar.A inclinação do eixo terrestre do movimento de Revolução dá em volta do Sol.O astro solar varia sempre,atingindo o valor mínimo de 147 milhões de km.Também temos o inverno e o verão com a distância de 149,5 milhões de km.A Lua gira em torno de si e age sobre sua massa segundo as leis de atração.A gravidade da Terra e Lua é mais no centro do nosso globo.Esse centro duplo de gravidade entre terra-lua é que provoca essa revolução no Sol,e com isso nós estamos acompanhando esse movimento de sua estrutura,de sua superfície que são divididas em partes oceânicas e terras continentais imersas,as primeiras superando as segundas que têm a medida de 36.200.000 km( 70,8 por cento)contra 149.900.000 km(29,2 por cento).Por isso as terras e os mares são também diferentes,eles são distribuídos entre os dois hemisférios: o terrestre e o boreal,pois a Terra gira em torno do Sol e da Lua que nos dá vida e calor.


domingo, 8 de agosto de 2010

Unidade Astronômica: ano-luz, mês-luz; etc

Unidade Astronômica (distância entre o Sol e a Terra) é a unidade de distância que os Astrônomos usam para calcular a distância dos Planetas, Galáxias, enfim, de todos os componentes do Universo. Aqui, para nós, na Terra, usamos metros, quilômetros, etc, para calcular distâncias das coisas. Porque não usamos isso lá, no Espaço ? Acontece que o Universo é MUITO grande, enorme! Não teria como calcular. Digamos assim: "a distância entre Júpiter e o Sol é de *". Se fossemos usar metros, ou até quilômetros, ficaria mais ou menos assim: "a distância entre Júpiter e o Sol é de 12343623.56576576 (não é o número real, é apenas um exemplo!) metros". Viu?! Não seria fácil calcular. Então, para mais eficiência na contagem, eles criaram as Unidades Astronômicas, que são: ano-luz, mês-luz, dia-luz e segundo-luz.

Unidade Astronômica também é a distância entre a Terra
e o Sol!

O ano-luz é a distância percorrida pela luz durante um ano. Isso, em km, é quase 10 trilhões de quilômetros! Ano luz é uma unidade de comprimento utilizada em astronomia e corresponde à distância percorrida pela luz em um ano, no vácuo. Seu plural é anos-luz. Sua abreviação é "ly", do inglês "light-year". Para se calcular o valor de 1 ano luz em quilômetros é necessário saber que a velocidade da luz no vácuo é de 299.792,458 quilômetros por segundo (km/s) e que o tempo utilizado na definição é o chamado Ano Gregoriano Médio (ver Calendário gregoriano) com 365,2425 dias. Assim temos que o ano luz vale 9.460.536.207.068,016 km (aproximadamente 9,46 trilhões de quilômetros); ou também 63241 unidades astronômicas (AU). É muita coisa!

Mas pense. Nós estamos a 30 mil anos-luz de distância do centro da Via-Láctea, a nossa galáxia. Ou seja, muito longe! Já mês-luz e dia-luz não é usado não, por que não compensa. Já o segundo-luz é a distância que a luz percorre em um segundo, que é de 300 mil quilômetros. A luz do Sol demora cerca de 8 minutos para chegar até a Terra. Estamos a 150 milhões de quilômetros do Sol. É muito grande as escalas de medidas astronômicas, algo que não conseguimos imaginar. Alguns metros, a gente consegue. Alguns quilômetros, alguns conseguem, mas milhões e trilhões, é impossível. E uma coisa, existe também a UA (Unidade Astronômica), que vale 150 milhões de quilômetros. 

O mês-luz é a distância percorrida pela luz em um mês, assim como o dia-luz é em um dia e o segundo-luz é em um segundo!

A Luz viaja em ano-luz, mês-luz, dia-luz e segundo-luz!

Lua: fases e marés

As Fases da Lua: Á medida que a Lua vai 'viajando' ao redor da Terra ao longo do mês, ela passa por um ciclo de fases. Ao contrário de que muitos pensam, a Lua não tem luz própria, e as fases que ela passa são formadas pelas luzes que o Sol reflete na Lua. Em um mês é possível observar todas as fases da Lua. A Lua é um bom astro para se estudar, pois está próximo de nós e se movimenta rápido, em pouco tempo. Pois bem, vamos começar pela Lua Nova. Na fase da Lua Nova, a Lua não é nem um pouco iluminada pelo sol. Uns dois dias depois dessa fase, perceba que a Lua é somente uma 'unha' bem fininha, e sua parte iluminada está virada pro Sol, isso porque o Sol está iluminando apenas essa parte fininha. Depois de uns quatro dias, ela já está em outro lugar, e um pouco maior, isso porque a posição dela em relação ao Sol mudou, mudando também a sombra que ela reflete nela: Um pouco maior que antes. Esta é a fase Lua Crescente! 



Depois disso, a Lua fica metade iluminada, e aí chamamos de Quarto-Crescente. As fases da lua representam o quanto dessa face iluminada pelo Sol está voltada também para a Terra. Durante metade do ciclo essa porção está aumentando (lua crescente) e durante a outra metade ela está diminuindo (lua minguante). Cada vez a Lua vai iluminando-se mais. Depois de mais algum tempo depois da Lua Quarto-Crescente, ela passa por mais duas fases "crescentes". Quando a Lua está totalmente iluminada, está na fase Lua Cheia, onde a Lua nasce quando o Sol se põe e se põe no nascer do Sol. Por último, temos a Lua Minguante, que é parecida com a Lua Crescente, só que de outro lado. Quando a Lua está meio iluminada e meio não-iluminada, como na Quarto-Crescente (só que invertido), ela é Quarto-Minguante. Aí, a Lua fica cada vez menos iluminada, até voltar á Lua Nova, onde ela não é nem um pouco brilhante. Aí está o Ciclo das fases da Lua completo:


O intervalo de tempo médio entre duas fases iguais consecutivas é de 29d 12h 44m 2.9s ( 29,5 dias - 1 mês). Esse período é chamado mês sinódico, ou lunação, ou período sinódico da Lua.
 Resumindo: Ocorrem as fases da Lua porque ela gira ao redor da Terra, e em cada ponto desta rotação é iluminada pelo Sol de um ângulo diferente em relação a nós. A Lua completa um ciclo em cerca de 29,5 dias, que é o mesmo período do ciclo de fases lunares!

Maré Alta (Lua Cheia e Nova), Maré Baixa (Minguante
e Crescente)


Marés: A atração gravitacional exercida pela Lua sobre a Terra e, em menor escala, da atração gravitacional exercida pelo Sol sobre a Terra faz com que ocorram as marés na Terra. Enquanto a Terra gira no seu movimento diário, o bojo de água continua sempre apontando aproximadamente na direção da Lua. Em um certo momento, um certo ponto da Terra estará embaixo da Lua e terá maré alta (épocas de lua Cheia, e lua Nova, quando a Lua e a Terra estão 'alinhadas'). Aproximadamente seis horas mais tarde (6h 12m), a rotação da Terra terá levado esse ponto a 90° da Lua, e ele terá maré baixa. Dali a mais seis horas e doze minutos, o mesmo ponto estará a 180° da Lua, e terá maré alta novamente. Portanto as marés acontecem duas vezes a cada 24h 48, que é a duração do dia lunar.

sábado, 7 de agosto de 2010

Astronáutica: A Missão Centenário

A Missão Centenário nasceu de um acordo entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Espacial da Federação Russa (Roscosmos) em 18 de outubro de 2005. O principal objetivo deste tratado seria enviar o primeiro brasileiro ao espaço, o tenente coronel aviador Marcos Pontes.


Marcos Pontes realizou 155 órbitas
 e a duração total de sua missão
 foi de 9 dias, 21 horas e 17 minutos.
O nome da missão é uma referência à comemoração do centenário do primeiro voo tripulado de uma aeronave, o 14 Bis de Santos Dumont, na Paris de 23 de outubro de 1906.

O veículo utilizado para o lançamento da missão foi a nave Soyuz TMA-8, da Roscosmos, e o seu lançamento aconteceu em 30 de março de 2006 (23h30 horário de Brasília) no Centro de Lançamento de Baikonur (Cazaquistão), tendo como destino a Estação Espacial Internacional (ISS).

Em 30 de março de 2006 (23h30 do horário de Brasília e 8h30 do dia 1 de abril no horário do Cazaquistão), foi lançada a nave Soyuz TMA-8 com o tenente-coronel Marcos Pontes. Além do astronauta brasileiro, fazem parte da tripulação o russo Pavel Vinogradov e o americano Jeffrey Williams, sendo estes dois membros da Expedition 13. A nave acoplou-se à Estação Espacial Internacional (ISS) na madrugada de sábado, dia 1 de abril.

MISSÃO CENTENÁRIO.
A Nave Soyuz TMA-7 trouxe na noite de 8 de abril de 2006 no horário de Brasília, o Ten. Cel. Marcos Pontes e mais outros dois astronautas da Expedition 12 (o russo Valery Tokarev e o americano William McArthur) que já estavam na ISS. O ponto de aterrissagem foi Cazaquistão.

Para o resgate foram utilizados nove helicópteros russos MI-8, e a área do pouso foi no entorno da cidade Arclalic, num raio de 60 a 80Km de distância desta. Após o retorno, os três astronautas passarão por um período de readaptação à gravidade.

Como celebração desta missão ter sido a primeira a levar um astronauta brasileiro ao espaço, assim como ser uma homenagem ao centenário do primeiro voo de uma aeronave mais pesada que o ar de Santos Dumont, foram lançados selos e uma medalha.

Placas Tectônicas


O que são Placas Tectônicas?

Placa tectônica (bege) "boiando" do magma (laranja)
A crosta Terrestre é formada por rochas e por isso é totalmente irregular, formada por Placas Tectônicas, que estão "boiando" no magma (rocha derretida e quente). Por não estarem totalmente firmes, e estarem sempre em movimento, algumas placas se chocam umas com as outras, surgindo então os terremotos. Nas áreas onde isso ocorre, há muitas chances, de, na maioria das vezes, surgirem vulcões que, com tamanha pressão das placas, acabam deixando o magma escapar com erupções. O Brasil está situada na parte interna da Placa Sul-Americana, portanto, os tremores de terra sentidos em nosso país são considerados de grau baixo. Isto ocorre, pois estamos distantes das zonas de impacto entre placas. Existem 52 placas tectônicas em nosso planeta, sendo que 14 placas são grandes.
Placas tectônicas da Terra
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