No fim da vida de uma estrela diversas coisas podem acontecer, dependendo da sua quantidade de massa. Algumas sofrem perda de matéria através de pequenas explosões, que chamamos de Novas. Outras sofrem destruição completa, num evento de ordem galáctica que pode ser visto a distâncias enormes. São as Supernovas. As supernovas são eventos muito raros. Ocorrem em média a cada 500 anos em cada galáxia, segundo estimativas atuais. A última em nossa galáxia foi vista no século XVII por Kepler. Em 1987 apareceu uma supernova na Grande Nuvem de Magalhães que ficou muito famosa. Foi visível a olho nú por meses.
Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros. Uma supernova possui todos os elementos da tabela periódica, consequentemente pode causar a extinção dos seres da Terra, mas também pode gerar vida. A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 90% da matéria de uma estrela. O núcleo remanescente tem massa superior a 1,5 Massas solares, a Pressão de Degenerescênciados elétrons não é mais suficiente para manter o núcleo estável; então os elétrons colapsam com o núcleo, chocando-se com os prótons, originando nêutrons: o resultado é uma estrela composta de nêutrons, com aproximadamente 15 km de diametro e extremamente densa, conhecida como estrela de nêutrons ou Pulsar. Mas, quando a massa desse núcleo ultrapassa 3 massas solares, nem mesmo a Pressão de Degenerescência dos neutrons consegue manter o núcleo; então a estrela continua a se colapsar, dando origem a uma singularidade no espaço-tempo, conhecida como Buraco Negro, cuja Velocidade de Escape é um pouco maior do que a velocidade da luz.
As Novas produzem-se em sistemas binários de estrelas, em que uma dessas estrelas é uma estrela compacta, normalmente uma anã branca, ou, excepcionalmente, uma estrela de nêutrons. Devido à força gravítica, muita matéria da sua companheira é transferida para a estrela compacta, até que a dada altura essa mesma matéria transferida sofre uma “combustão” nuclear dando origem à explosão da nova. Num curto período de tempo, por vezes menos de um dia, o brilho da nova aumenta muitos milhares de vezes, sendo que ao longo dos meses seguintes acaba por voltar à sua luminosidade inicial. Existem casos de novas recorrentes, que produzem explosões a intervalos irregulares na ordem das dezenas de anos.