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domingo, 8 de abril de 2012

Caros curiosos...

Olá!!!

Fiquei uma semana sem postar e hoje, aproveitando o domingão, resolvi trazer algumas curiosidades à vocês :)
Encontrei dois sites - ambos possuem o mesmo conteúdo - porém vou colocar aqui apenas o essencial, relevante e plausível.

O Universo se expande cerca de 1,6 bilhões de km por hora;

Parte da interferência na sua TV se deve as ondas do Big Bang que gerou o universo.

A Terra não é exatamente uma esfera (acho que todos sabem disso) e pesa 5.980.000.000.000.000.000.000 toneladas.

 A Lua se afasta da Terra cerca de 3cm por ano, que equivale a 3 m por século.

 Quasares (quasar é uma abreviação de “quase estelar”) são buracos negros gigantes no centro das galáxias. São fortes emissores de luz e ondas de rádio. Esse tipo de corpo celeste gira muito rapidamente. Os astrônomos acreditam que são alguns dos objetos mais antigos e distantes do Universo.

 Buracos negros são estrelas pesadas, que entraram em colapso. Sua gravidade é tão intensa que afeta o espaço em volta e atrai a própria luz. 

 Estrelas de nêutrons são corpos supercompatos, ultramassivos, que giram muito rápido e possuem gravidade extremamente alta. São formadas quando estrelas com massa oito vezes maior que a do Sol esgotam sua energia nuclear. 

 Existem vários sistemas de identificação de astros. Os mais usados são o sistema Messier (M) e o Novo Catálogo Geral de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas (NGC). Muitas galáxias são identificadas pelo dois sistemas. Um exemplo é Andrômeda, que é identificada como M 31 e NGC 224.

 Anã branca é a fase final de uma estrela, depois que ela desprendeu suas camadas externas, restando apenas o núcleo. São corpos pequenos, com matéria densa e quente, além de brilho intenso. 

Nebulosas são corpos celestes formados por gases e poeira, nas quais nascem as estrelas. Ganhou esse nome por serem parecidas com nuvens. As nebulosas mais conhecidas são a de Água, Órion, Bumerangue, Olho de Gato e Tarântula. 

Galáxias são sistemas formados por poeira, gases e estrelas, unidas por sua própria gravidade. Existem diversos tipos de galáxias: espirais (como a Via Láctea na imagem acima), elípticas, barradas e irregulares.

 Os cientistas não sabem precisar quantas galáxias existem no Universo, mas calculam que seja algo em torno de 100 bilhões. O número de estrelas varia de galáxia para galáxia, ficando entre 100 bilhões e três trilhões de astros. 

 A galáxia mais próxima da Via Láctea é Andrômeda, também chamada de M31, localizada a dois milhões de ano-luz de distância. 

A estrela mais luminosa da Via Láctea é Eta Carinae, que emite cinco milhões de vezes mais energia que o Sol.

Já a estrela mais brilhante descoberta pelo ser humano é a supernova SN1987A, da galáxia Grande Nuvem de Magalhães. Sua luminosidade é maior do que a da sua própria galáxia.

 A Via Láctea e a galáxia de Andrômeda fazem parte do mesmo aglomerado galáctico, o Grupo Local, com 30 membros. Segundo os astrônomos, Via Láctea e Andrômeda não só se chocarão formando uma só galáxia, como viajam pelo espaço na direção do aglomerado de Virgem, formado por centenas de outras galáxias.

15- Em uma noite de céu aberto podemos enxergar cerca de 2.500 estrelas. 

 A luz que vem do sol demora cerca de 8 minutos para chegar a Terra. Pode parecer estranho, mas a luz de muitas estrelas levam milhares anos para chegar até aqui. Se uma estrela que fica a 15.000 mil ano-luz explodir nesse momento, o evento só sera visto da Terra daqui a 15.000 mil anos. 

 O Sol é 330.000 vezes maior que a Terra. Aliás, você sabia que o Sol possui 99,9% de toda a matéria do Sistema Solar?

Júpiter é duas vezes maior do que todos os outros planetas, satélites, asteróides e cometas do Sistema Solar juntos. Júpiter também possui o maior nº de 'luas': 63. O segundo lugar fica com Saturno, com 34 luas.

 A temperatura da Lua pode chegar a 100º C durante o dia lunar e -175º C à noite.

A constelação do Cruzeiro do Sul é formada por 54 estrelas; porém, somente cinco são visíveis a olho nu.

Se dermos um sumiço nos átomos, seres vivos, planetas, constelações, galáxias, tudo, tudinho mesmo, o universo continuará pesando três quartos do que pesava antes – ou seja, restarão 73% da sua massa original. 

Planetas, constelações e galáxias formam apenas 4% do universo. O resto é feito de matéria escura, um tipo estranho de matéria sobre a qual os cientistas não sabem nada. 

Se está tentando decorar o nome das estrelas, comece por esta: Torcularis Septentrionalis. Difícil de pronunciar, e também difícil de esquecer.

Um carro a 160km/h demoraria 221 000 milhões de anos a chegar ao centro da Via Láctea;

Os astronautas não podem chorar. Não que seja lei, mas porque não existe gravidade para que as lágrimas possam escorre;

O maior vulcão conhecido situa-se em Marte, o Monte Olimpo, 3 vezes mais alto que o nosso Monte Evereste;

Todos os anos caem cerca de 150 toneladas de meteoritos e fragmentos na Terra. Trata-se de uma média de 410kg por dia;

As estrelas não cintilam. O que vemos, é a interferência da atmosfera terrestre na luz que chega até nós;

Planeta é uma palavra grega que significa viajante. Deram esse nome aos planetas pois estes se deslocavam em relação às estrelas “fixas”;


A ventania em Netuno chega a atingir os 2 100km/h;

Não conseguimos ver uma única estrela em tempo real, e a maioria vemos mesmo com milhares de anos de atraso. Até o nosso Sol demora 8 minutos e 20 segundos a chegar a nós, se ele explodisse, demoraríamos 8 minutos para perceber. E algumas estrelas que observamos no céu podem já nem existir…

45% dos americanos desconhecem que o Sol é uma estrela;

O primeiro pé a pousar na Lua (de Neil Armstrong) calçava o número 41;

O menor buraco negro já descoberto tem apenas 24km de diâmetro. Estes micro buracos negros exercem uma força de atração muito mais forte que os grandes, ou seja, quanto mais pequenos, mais devastadores;

O teu corpo junto do buraco negro da curiosidade acima, seria transformado num simples fio de espaguete.

FONTES: 

quinta-feira, 10 de março de 2011

Terra como Saturno?

Olá Leitores!
Uma piadinha pra animar:

Porque estrela não faz "miau"?
- Porque Astro-no-mia.

Espero que tenham entendido, rsrs.

Bom...
Estou um pouquito cansada, com gripe, então, nada melhor que ficar digitando e estudando, não é?

O problema, é que hoje não sei o que digitar! Fiquei procurando uma coisa boa para postar... Pensei em fazer uma Repescagem de Postagens, mas sei lá, vou deixar pra mais tarde, para dar tempo de deixar tudo completinho.

Viram, como é difícil a minha vida? Rsrs. Estou procurando algo na comunidade de Astronomia!' do orkut, mas o que eu mais encontro lá é histórias sobre o fim do mundo, que segundo alguns ocorrerá ano que vem. Nem preciso dizer o que eu acho disso (...)

O tópico mais legal (que eu achei) - mais interessante; foi este sobre "Como seria a Terra com anéis (como os de Saturno)?"

Me chamou muito a atenção... Já tinha ouvido falar, mas nunca me interessei. Bom, vou passar um pouquinho do que o povo comentou - o lado bom e o ruim - e em seguida, passo o vídeo (original do tópico, em inglês - é mais pelas imagens mesmo)

 Espero que gostem!

De onde surgiu a idéia: tudo começou com a história de que, futuramente, com tanto lixo que há na Terra, um Anél (como o de Saturno) se formará ao redor do planeta. Não acho impossível, mas; vocês sabem como eu sou: sempre duvido e procuro diversas informações, teorias contraditórias, enfim. Com esse "mito", as pessoas ficaram imaginando como seria se isso realmente acontecesse, analisando as consequências - boas e ruins.

Lado Bom -  Todos vão ter que concordar: Os anéis de Saturno são extremamente... lindos! Claro que pra muitos anéis não combinam com o nosso Pálido Ponto Azul, não é algo com o que estamos acostumados. Seria uma mudança e tanto!

Lado Ruim - Pois é... Os anéis com certeza iriam atrapalhar (bastante!) qualquer viagem espacial, lançamentos, ou simples observações daqui da Terra. Isso parece ser "pouco", mas qualquer astrônomo (profissional ou amador) que se preze sabe as consequências que isso traria ao estudo.

Lembrando: Só teríamos anéis se aqui tivessem as "Luas Pastoreiras", elas que mantem os anéis naquela órbita, sem elas os objetos cairiam no/do planeta!


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Pêndulo de Foucault e Efeito Coriólis

Para quem leu o post anterior (Eixo Magnético da Terra), isto é quase uma "continuação", onde comentarei sobre o Pêndulo de Foucault, o efeito Coriólis, e, consequentemente, sobre o Eixo Magnético da Terra. 


Animação do Pêndulo de Foucault exibindo 
o sentido de rotação no hemisfério sul.
Um pêndulo de Foucault (pronunciado "fu-cô"), assim chamado em referência ao físico francês Jean Bernard Léon Foucault, é uma experiência concebida para demonstrar a rotação da Terra em relação a um referencial, bem como a existência da força de Coriólis. A primeira demonstração data de 1851, quando um pêndulo foi fixado ao teto do Panthéon de Paris. A originalidade do pêndulo reside no fato de ter liberdade de oscilação em qualquer direção, ou seja, o plano pendular não é fixo. A rotação do plano pendular é devida (e prova) a rotação da Terra. A velocidade e a direção de rotação do plano pendular permitem igualmente determinar a latitude do local da experiência sem nenhuma observação astronômica exterior.
Resumo: O Pêndulo de Foucault (Foucault, 1851) é um dispositivo que demonstra a rotação da Terra em torno de seu eixo Sul-Norte. Em relação a referencial inercial, o plano de oscilação de um pêndulo mantém-se fixo no plano vertical pelo ponto de suspensão. Em relação a referencial girante (fixo á Terra), o plano de oscilação gira em sentido oposto ao do referencial.A cada meia oscilação o pêndulo se desvia para a direita no hemisfério Norte, para a esquerda no hemisfério Sul.

Pêndulo de Foucault em Filadélfia
(Franklin Institute)
Se considerar um ponto centrado ao nível do ponto de fixação do pêndulo (o teto do Panthéon, por exemplo), o pêndulo oscila sempre no mesmo plano (em relação a esse ponto); no entanto, a Terra gira em torno dele (o que é previsto pelas leis de Newton, e intuitivo se nos imaginarmos em um pólo). Em um referencial mais habitual, o da Terra, é então o pêndulo que vai sofrer uma rotação.
O pêndulo deve ser idealmente colocado em um dos pólos da Terra. Seu período de rotação do plano pendular é inversamente proporcional a latitude do local.
Por exemplo :
  • 1 dia sideral nos pólos;
  • 1,4 dias a 45o de latitude;
  • 2 dias a 30o de latitude;
  • infinito (ou seja o plano pendular permanece constante) com 0o de latitude, no equador.

Quem foi Léon Focault ? 
Jean Bernard Léon Foucault (Paris, 18 de Setembro de 1819 — Paris, 11 de Fevereiro de 1868) foi um físico e astrônomo francês.
Foucault era filho de um editor de Paris. Estudou Medicina, que ele abandonou rapidamente para se dedicar à Física. Interessou-se pelos métodos fotográficos de Daguerre.
Foucault é particularmente conhecido pela sua experiência demonstrando a rotação da Terra em torno de seu eixo (pêndulo de Foucault), tendo também determinado a velocidade da luz e inventado o giroscópio.
O asteróide 5668 Foucault foi assim chamado em sua homenagem.
Efeito Coriólis
“O Efeito Coriólis (nome devido ao seu descobridor Gaspard Coriólis), é a tendência que qualquer corpo em movimento sobre a superfície terrestre tem de mudar seu curso devido à direção rotacional e da velocidade da Terra. No hemisfério Norte, a atração é no sentido horário (para a direita) e no hemisfério Sul, a atração é no sentido inverso (anti-horário).” Uma das maiores evidências da existência do Efeito Coriólis é o sentido giratório dos furacões. Isso mesmo! Dos furacões!
Furacão Catarina, no hemisfério Sul
Furacão Katrina, no hemisfério Norte

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Eixo magnético da Terra

Hoje, dia 12 de Novembro, eu estava na terceira aula de Geografia fazendo a correção do exercício sobre a América Andina. Papo vem, papo vai, e começamos a falar sobre o Equador, o "país de meio mundo". Estava igual a um zumbi na sala, dormindo-acordada, mas de repente, me interessei de verdade. A professora comentou sobre a linha do Equador, a famosa linha imaginária que corta a Terra em dois hemisférios: Norte e Sul. Porém, disso eu já sabia.
Depois, ela começou a falar do Eixo Magnético da Terra, e me lembrei do Efeito Coriólis. Acabei "descobrindo" que isso tudo tem a ver com a Linha do Equador.
Procurei na Internet e achei isso aqui:

“O Efeito Coriólis (nome devido ao seu descobridor Gaspard Coriólis), é a tendência que qualquer corpo em movimento sobre a superfície terrestre tem de mudar seu curso devido à direção rotacional e da velocidade da Terra. No hemisfério Norte, a atração é no sentido horário (para a direita) e no hemisfério Sul, a atração é no sentido inverso (anti-horário).”

Daí, me lembrei de um episódio de Os Simpsons, em que o Bart tenta descobrir pra que lado gira a água do vaso sanitário. No seu hemisfério, Norte, girava pra direita. Daí ele ligou para um "amiguinho" da Austrália (se não me engano) e girava pra esquerda.
A professora também comentou sobre um homem que, exatamente na Linha do Equador, colocou um ovo em cima de um prego, e ele ficou paradinho. Esse homem também ligou uma pia do lado Norte e outra do lado Sul, as duas giravam para lados opostos, e ninguém entendia nada.

Só comentei aqui no blog porque era algo que eu nunca tinha ouvido falar muito. Se eu achar mais alguma coisa interessante relacionada a isso, eu posto aqui.

domingo, 10 de outubro de 2010

Poluição Luminosa

É sempre bom olhar para o céu. Sempre foi, desde os tempos mais remotos, quando o usavam para contar o tempo e melhor se organizarem. Porém, isso está a ponto de mudar.
Estou falando da Poluição Luminosa, um mal que, aos poucos, está acabando com a beleza do firmamento e ao mesmo tempo, prejudicando a vida na Terra.
"Poluição luminosa" é o tipo de poluição ocasionada pela luz excessiva ou obstrusiva criada por humanos. A poluição luminosa interfere nos ecossistemas, causa efeitos negativos à saúde, ilumina a atmosfera das cidades, reduzindo a visibilidade das estrelas e interfere na observação astronômica."
Os astrônomos profissionais e amadores estão tendo que procurar lugares cada vez mais isolados para poderem observar o Céu. As luzes das cidades - principalmente as mais populosas - atrapalham a observação, transformando um céu bonito e cheio de estrelas em uma imensidão de poluição e luminosidade industrializada.

Imagem da Terra pelo Satélite. Repare na parte norte, que está super iluminada.
Está em situação de Poluição Luminosa.
fonte: apolo11.com
Segundo estimativas do Departamento de Energia dos Estados Unidos, pelo menos 30% da iluminação em locais públicos no país é desperdiçada, gerando prejuízos da ordem de US$ 10 bilhões anuais. Isto acontece seja por uso inapropriado, como lâmpadas acesas de dia, ou por ineficiência, como spots e postes cujos raios ultrapassam a horizontal, iluminando o céu e não o chão, onde a luz é necessária e tem papel fundamental, entre outras coisas, na segurança pública. Estes últimos casos são a principal forma de poluição luminosa, pois criam clarões e perturbam o sono de moradores de áreas urbanas, por exemplo.
A preocupação com a preservação do céu noturno surgiu primeiro entre os astrônomos, que viram seu trabalho ficar cada vez mais difícil à medida que a urbanização crescia. Aos poucos, os observatórios em grandes cidades como Londres, Paris e Rio tornaram-se inúteis para as pesquisas, voltando-se apenas para fins educacionais. E mesmo no interior o aumento da iluminação trouxe prejuízos, como conta o astrofísico Carlos Veiga, chefe da Divisão de Atividades Educacionais do Observatório Nacional do Rio de Janeiro. Em 1981, a instituição inaugurou no Pico dos Dias, em Brazópolis, Minas Gerais, o maior telescópio em território brasileiro, com um espelho principal de 1,6 metro de diâmetro. Com o crescimento da cidade e da vizinha Itajubá, porém, o equipamento já é muito pouco usado pelos cientistas.
No mundo animal, a poluição luminosa também leva a consequências variadas. Recente levantamento do Instituto Max Planck de Ornitologia, na Alemanha, mostra que o clarão das cidades está afetando o comportamento dos pássaros, fazendo com que comecem a cantar cada vez mais cedo. A cantoria no amanhecer serve tanto para atraírem as fêmeas para procriar quanto para marcar território.

Campanha conta a Poluição Luminosa
fonte: silvestre.eng.br
 Pois é. Até o céu, uma das coisas mais "naturais" desde a Antiguidade, o Homem é capaz de destruir, de arrancar a beleza da coisa mais bela que podemos ter, da nossa "porta" para o longínquo Universo que nos rodeia.
Precisamos mudar isso, JÁ!!!


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Zonas Térmicas e Coordenadas Geográficas

Zonas Térmicas:

Zonas Térmicas da Terra
Devida à forma redonda da Terra, os raios solares chegam com mais ou menos intensidades em distintos lugares. Na Linha do Equador, que é paralela, o Sol bate mais forte, sendo que aí (Entre o trópico de Câncer, Linha do Equador e trópico de Capricórnio) é a zona Tropical, mais quente do Planeta. Nas áreas entre os pólos e os trópicos são as zonas Temperadas, onde os raios começam a chegar mais 'fracos'. Não são nem tão quentes, nem tão geladas. Já nos pólos, o Sol chega muito, muito fraco. São as zonas Polares.

Coordenadas Geográficas:

Coordenadas Geográficas
São linhas imaginárias da Terra, os paralelos (linha do Equador, trópicos) e os meridianos (Greenwich). Com eles, dá para se localizar em qualquer ponto do Mundo! Algumas coordenadas geográficas importantes:
Plano Equatorial: É um plano imaginário que divide a Terra em dois pólos: norte e sul de forma igual, mas de uma maneira metafórica é o mesmo que cortar uma laranja em duas partes iguais com uma faca.
• Paralelos: São linhas imaginárias paralelas ao plano equatorial.
• Meridianos: São linhas imaginárias paralelas ao meridiano de Greenwich que ligam os pólos norte e sul.
• Latitude: É a distância medida em graus de um determinado ponto do planeta entre o arco do meridiano e a linha do equador.
• Longitude: É a localização de um ponto da superfície medida em graus, nos paralelos e no meridiano de Greenwich.

Rotação da Terra, Dias/Noites, Estações do ano (Solstício/Equinócio), Pontos Cardeais/Bússola, Horário de Verão/Fusos Horários

Rotação da Terra: Rotação da Terra é o movimento que ela realiza em torno de si mesma no sentido anti-horário. Esse movimento dura cerca de 24 horas (um dia inteiro), sua velocidade é de 1,674 km/h e é por causa dele que ocorrem os dias e as noites (vamos detalhar agora).

Dia e Noite: Como eu disse, o movimento de rotação da Terra dá origem aos dias e as noites. Porquê? Quando o lado Ocidental (onde estamos) está virado para o Sol, aqui é dia, mas quando a Terra faz a rotação, o lado Oriental (onde fica a Ásia), fica noite para nós, e, para eles, fica dia. Exemplo: a diferença entre o Brasil e o Japão é de 12 horas, então, quando aqui é 1 hora da manhã, lá é 1 hora da tarde.


Estações do Ano, Solstício e Equinócio:
 A Terra, como disse á pouco tempo, não é totalmente redonda. Assim, ela também não é totalmente retinha não. Ela é inclinada cerca de 23º, e isso resulta as estações. Como? Por causa da inclinação, certas áreas do planeta recebem menos raios solares do que outras, algumas estão quentes, e outras, frias. O início de cada estação é definida por dois fenômenos astronômicos: O Solstício (para o verão e o inverno) e o Equinócio (para a primavera e o outono). Solstício vem do latim solstitium, e significa parada do Sol. Equinócio vem das palavras latinas aequus, igual, e nox, noite, ou seja, duração do dia igual a noite. O Equinócio Vernal (21/03), assinala a entrada da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul; O Equinócio Outonal (23/09), marca a entrada do outono no hemisfério norte e da primavera no hemisfério sul; É considerado Solstício de Verão (22/06) no hemisfério norte e de inverno no hemisfério sul e No dia do Solstício de Inverno (21/12) no hemisfério norte e de verão no hemisfério sul.


Rosa-dos-Ventos

Pontos Cardeais - Bússola: São 4 pontos cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste; São 4 pontos colaterais: Nordeste, Sudeste, Noroeste e Sudoeste; e São 8 pontos Nor-Nordeste - NNE, Lés-Nordeste - ENE, Lés-Sudeste - ESE, Su-Sudeste - SSE, Su-Sudoeste - SSO, Oés-Sudoeste - OSO, Oés-Noroeste - ONO e finalmente o Nor-Noroeste . Juntos, são conhecidos como Rosa-dos-Ventos.

Bússola Antiga

A bússola é um instrumento muito antigo que permite ao homem orientar-se quando se desloca. Não se sabe ao certo se foram os Árabes ou os Chineses que a divulgaram na Europa. Uma bússola é um instrumento constituído por uma agulha com propriedades magnéticas que roda à “procura” do Norte sempre que a movimentamos. Uma das extremidades dessa agulha é atraída para a direção Norte.





Horário de Verão e Fusos Horários: O fuso horário é definido pelo afastamento do meridianos que são as linhas imaginarias que cortam o planeta na vertical. O afastamento é considerado a partir do meridiano de greenwhich, que passa em Londres. Todas as linha são múltiplos de 15, e cada linha á esquerda de greenwhich, é menos uma hora a cada 15°, e a direita mais uma hora a cada 15°. Como greenwhich não e no centro exato do planeta, o lado direito possui mais horários, que o lado esquerdo. O Horário de Verão consiste no adiantamento dos relógios para promover economia de energia elétrica com o aproveitamento da luz natural dos dias mais longos das estações de verão/primavera; nas estações de outono/inverno os relógios são atrasados, retornando assim ao horário habitual.


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Raios: O que são, Porque/Como ocorrem, Classificações do Raio, Riscos dos Raios, Cuidados

Este post foi inspirado no episódio de 'O Universo', do canal History Channel, que fala sobre as mais diversas descargas elétricas naturais realizadas pela Terra, entre elas os raios. Além deste, existem muitos outros mais complexos que no momento, não estudei a fundo para postar aqui, pra vocês. Mais pra frente, quem sabe, eu me aprofundarei neles. Espero que gostem!
O que são: Basicamente, os raios são descargas elétricas luminosas que ocorrem na nossa atmosfera, em toda a região, e na maioria das vezes, vêm juntos com chuvas/tempestades. Os raios caem nos pontos mais altos porque eles sempre procuram achar o menos caminho entre a nuvem e a terra. Árvores altas, torres, antenas de televisão, torres de igreja e edifícios são pontos preferidos pelas descargas atmosféricas. Normalmente, os raios duram mais ou menos 2 (ou 1) segundos.O raio provoca o curto-circuito da nuvem para a terra e pelo caminho formado pelo raio passa uma corrente elétrica de milhares de amperes. Um raio fraco tem corrente de cerca de 2.000 A, um raio médio de 30.000 A e os raios mais fortes tem correntes de mais de 100.000 A (um chuveiro tem corrente de 30 A).
Porquê/Como ocorrem: Os raios ocorrem pelo fato das nuvens estarem eletricamente carregadas. É como se existisse uma bateria com um pólo ligado na nuvem e o outro na Terra. Então, os raios se formam no meio de duas nuvens carregadas, ou entre uma nuvem carregada e o solo. A energia da nuvem 'chega' na terra na forma da um risco todo ramificado e luminoso. Por isso ocorrem os raios.

Classificações do Raio: Os raios têm duas classificações: 
 Trovão: é o som consequente do ar aquecido pelo raio.

 Relâmpago: é o clarão do raio, o 'rastro' que ele deixa por onde passou.

Riscos dos Raios: Embora nem sempre sejam alcançados tais valores, mesmo um raio menos potente ainda tem energia suficiente para matar, ferir, incendiar, quebrar estruturas, derrubar árvores e abrir buracos ou valas no chão. Embora não haja estatísticas disponíveis para o Brasil, centenas de pessoas a cada ano são atingidas por raios. Muitas morrem, outras sofrem traumatismos e queimaduras. A maioria das vítimas são atingidas ao ar livre, em baixo de árvores ou na água. No Brasil, há inúmeros relatos de vítimas de raios, atingidas enquanto jogavam futebol ou estavam na praia durante uma tempestade de verão. Num destes casos (Janeiro de 1994) dez pessoas foram feridas por um raio enquanto se abrigavam sob duas barracas de praia em Ipanema. Todas sofreram queimaduras de primeiro grau e foram jogadas para longe; uma barraca foi despedaçada e sua dona ficou com as roupas rasgadas. As vítimas tiveram que ser carregadas para o Hospital Miguel Couto, onde se recuperaram e foram liberadas.O que aconteceu, provavelmente, foi que os mastros das barracas agiram como pára-raios e não havendo aterramento, a explosão de energia espalhou-se ao redor, atingindo as vítimas. Outro caso que merece atenção aconteceu durante um treino do Palmeiras (setembro de 1983), no Parque Antártica. Chovia muito e, de repente, um raio caiu no meio de um grupo de jogadores. Um deles desmaiou, outros três foram derrubados no chão e o técnico da equipe foi atirado a alguns metros de distância. Eventualmente todos se recuperaram. Caso mais triste sucedeu em janeiro de 1997 com dois adolescentes, que rezavam no alto do Morro de Gericinó (Realengo) durante uma tempestade. O lugar, descampado, é conhecido como Pedra do Avião. Um raio atingiu os rapazes; um deles foi jogado para cima e rolou pedra abaixo, escapando vivo, com ligeiras escoriações. O outro, no entanto, teve suas roupas e sua Bíblia reduzidos a frangalhos e morreu, provavelmente de parada cardíaca, já que não havia queimaduras ou traumatismos. Além de vítimas, os raios destroem bens materiais correspondentes a prejuízos de muitos milhões de reais todos os anos com incêndios florestais ou em lavouras; incêndios ou destruição de prédios ou pontes; danos graves em veículos; interrupções da energia elétrica pela destruição de torres e linhas de abastecimento, etc.

Cuidados:

É extremamente perigoso ficar em espaços abertos, praias, botes, topo de elevações e em baixo de árvores;

É também perigoso estar próximo a torres e redes de alta tensão, cercas metálicas, varais de roupas, num carro com a porta ou a janela aberta, sobre um cavalo ou um trator, dentro de casa frente a uma janela aberta;

Posição de segurança durante tempestade
imagem de shingowatanabe.multiply.com
O refúgio mais seguro é uma construção sólida protegida com pára-raios, grandes prédios sem pára-raios, automóveis com janelas fechadas, cavernas, um grupo de árvores (bosque);

Dentro de casa: afaste-se de objetos metálicos, janelas, portas abertas; não fale ao telefone, não tome banho, desligue aparelhos elétricos das tomadas;

Em muitas ocasiões, durante uma tempestade, uma pessoa pode sentir que vai ser atingida por um raio, porque a pele começa a formigar e os pelos do corpo se eriçam. Se isto acontecer, não deite no chão, apenas se agache, assumindo a posição de segurança mostrada na ilustração. Se houver um grupo de pessoas, elas devem se espalhar rapidamente.

domingo, 5 de setembro de 2010

Arco-Íris: O que é, como se forma; etc.

O que é um Arco-Íris
Antigamente, dizia-se que o Arco-Íris era sinal de um acordo de amizade entre Deus e Noé, que construiu a Arca e salvou várias espécies de animais e sua família do dilúvio, e, toda vez que se aparecia um arco-íris no céu, era porque Deus estava contente com os Homens.
Hoje, sabemos que os Arco-Íris nada mais são do que "desvios" dos raios solares nas gotículas da água da chuva. Por isso, um Arco-Íris quase sempre aparece no céu quando pára de chover e o sol aparece em seguida. Os raios do sol incidem com as gotinhas lá no ar, formando aquele feixe de cores 'transparentes' que vemos logo depois de uma garoa.
Arco-Íris são 'reflexos' dos raios do Sol nas gotículas
de chuva, que atravessam o líquido e nos dão a
impressão de 7 cores nele.
imagem do bicodocorvo.com.br
Na verdade, a maioria das pessoas acreditam que os Arco-Íris não existem realmente. Eles são somente ilusões de óptica, dependendo da posição de quem observa. Alguns, quando estão mais pra um lado, conseguem vê-lo nitidamente, com todas as suas cores refletidas. Porém, quando outros estão do outro lado, não conseguem e vêem só um feixe.

Como se formam os Arco-Íris
Como eu expliquei resumidamente aqui em cima, os Arco-Íris ocorrem logo depois de uma chuva, onde ficam no céu várias gotículas de água, assim, quando a luz (do sol) atravessa uma superfície líquida - no caso, a gota da chuva - ou sólida (transparente), a refração faz aparecer o espectro de cores: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. 

Arco Íris Duplo?
"Segundo cientistas, ás vezes é possível que um segundo arco-íris, mais fraco, possa ser visto fora do arco-íris principal. Esse raro fenômeno ocorre quando há dupla reflexão da luz do sol nas gotas de chuva. Devido à reflexão extra, as cores do arco são invertidas quando comparadas com o arco-íris principal."
Arco-Íris Duplo, um espetáculo super raro, quando
um arco-íris mais fraco pode ser visto fora do
principal. Repare que as cores são invertidas!
imagem do blogdosarafa.com.br

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dinâmica planetária e as idades da Terra

Simulação de período glacial
Retirado do Blog Bichos do Mato
O período inicial de formação da Terra foi marcado por temperaturas altíssimas e pelo bombardeamento contínuo por asteróides. Apesar de hoje a situação ser bem mais estável, as transformações da superfície terrestre nunca cessaram e nosso planeta continua a construir um ambiente bastante dinâmico.
A temperatura média do planeta, por exemplo, tem sofrido variações periódicas, com alternância de períodos quentes e períodos frios (períodos glaciais). Existem inúmeros indícios de que o planeta atravessou rigorosos períodos glaciais entre 750 milhões e 590 milhões de anos atrás. Durante essa época, o clima teve quatro períodos super quentes intercalados com períodos de frio intenso, onde a Terra ficou coberta por uma camada de gelo de 1 Km de espessura! Somente os locais com vulcões continuaram com temperaturas altas e por isso as espécies que viviam no planeta iam para esses locais.




Choque do Asteróide
no México (representação)
Retirado do site oserrano.com.br


As grandes extinções
Corpos celestes continuaram a bombardear a Terra, mas em proporções bem menores! Até que um meteorito de maior tamanho se chocou com o planeta e destruiu todas as formas de vida. Não estamos livres de grandes choques assim, como o que ocorreu no México, onde um asteróide caiu lá e formou uma cratera de 180 Km de diâmetro e uma nuvem de poeira que bloqueou a luz solar por meses. Este choque destruiu três quartos da vida do planeta, além dos dinossauros. Este asteróide do México alterou a vida na Terra. Com a extinção dos dinossauros e de outras espécies, abriu espaço para a diversidade de mamíferos e é claro, dos humanos. Há mais ou menos 365 milhões de anos também ocorreu uma grande extinção, em especial das espécies marinhas. Os cientistas reconhecem esses fatos por meio dos fósseis, vestígios de seres vivos nas rochas.

Cratera de Chicxulub
Retirado do site geografia.seed.pr.gov.br

As divisões do tempo geológico
Com base nos fósseis encontrados pelo mundo, os geólogos dividiram o tempo de existência na Terra em etapas, chamado tempo geológico. As etapas são chamadas de Eras Geológicas, que são quatro:
Pré-Cambriana; Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica. Entre a era Pré-Cambriana e Paleozóica, houve uma grande diferença na relação dos fósseis, onde na Pré-Cambriana são muito poucos fósseis, e já na Paleozóica foram encontrados muito mais.

Retirado do blog magui-12.blogspot.com

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O efeito estufa e o buraco na camada de ozônio

Efeito Estufa: O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Isto deve-se principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dióxido de Carbono, Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), que vão reter esta radiação na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorífico dos mesmos. Nos últimos anos, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente; este aumento se deve à utilização de petróleo, gás e carvão e à destruição das florestas tropicais. A concentração de outros gases que contribuem para o Efeito de Estufa, tais como o metano e os clorofluorcarbonetos também aumentaram rapidamente. O efeito conjunto de tais substâncias pode vir a causar um aumento da temperatura global (Aquecimento Global) estimado entre 2 e 6 ºC nos próximos 100 anos. Um aquecimento desta ordem de grandeza não só irá alterar os climas em nível mundial como também irá aumentar o nível médio das águas do mar em, pelo menos, 30 cm, o que poderá interferir na vida de milhões de pessoas habitando as áreas costeiras mais baixas. Se a terra não fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera, seria demasiado fria para a vida. As condições seriam hostis à vida, a qual de tão frágil que é, bastaria uma pequena diferença nas condições iniciais da sua formação, para que nós não pudessemos estar aqui discutindo-a.



O Efeito Estufa consiste, basicamente, na ação do dióxido de carbono e outros gases sobre os raios infravermelhos refletidos pela superfície da terra, reenviando-os para ela, mantendo assim uma temperatura estável no planeta. Ao irradiarem a Terra, parte dos raios luminosos oriundos do Sol são absorvidos e transformados em calor, outros são refletidos para o espaço, mas só parte destes chega a deixar a Terra, em consequência da ação refletora que os chamados "Gases de Efeito Estufa" (dióxido de carbono, metano, clorofluorcarbonetos- CFCs- e óxidos de azoto) têm sobre tal radiação reenviando-a para a superfície terrestre na forma de raios infravermelhos. Desde a época pré-histórica que o dióxido de carbono tem tido um papel determinante na regulação da temperatura global do planeta. Com o aumento da utilização de combustíveis fósseis (Carvão, Petróleo e Gás Natural) a concentração de dióxido de carbono na atmosfera duplicou nos últimos cem anos. Neste ritmo e com o abatimento massivo de florestas que se tem praticado (é nas plantas que o dióxido de carbono, através da fotossíntese, forma oxigênio e carbono, que é utilizado pela própria planta) o dióxido de carbono começará a proliferar levando, muito certamente, a um aumento da temperatura global, o que, mesmo tratando-se de poucos graus, levaria ao degelo das calotes polares e a grandes alterações a nível topográfico e ecológico do planeta.


Buraco na camada de Ozônio: O ozônio (O3) se encontra na estratosfera e corresponde a uma camada da atmosfera, esse gás está situado entre 10 e 50 quilômetros de altitude, denominado de camada de ozônio. Essa camada é indispensável para o desenvolvimento e manutenção da vida na Terra, uma vez que essa realiza uma espécie de filtragem dos raios solares promovendo a retenção dos raios ultravioletas que são prejudiciais, impedindo que atinja a superfície terrestre. Por volta de 1930, surgiu o gás CFC (clorofluorcarbono) com finalidade industrial, a empresa pioneira no uso dessa substância foi a General Motors. No decorrer do tempo o uso dispersou-se pelo mundo, especialmente nos países industrializados, então o CFC foi inserido em bens de consumo, como geladeiras, ar condicionado, sprays, entre outros. Nas primeiras décadas da utilização do gás não foram detectados prejuízos ao ambiente, mas a idéia de que tal gás era inofensivo foi superada no fim da década de 70, momento esse que foi realizado diversos tipos de estudos que constatou uma modificação na camada de ozônio na Antártica. Tal constatação foi feita a partir de informações obtidas através de imagens de satélites, os cientistas através dos dados adquiridos desvendaram que havia ocorrido uma redução de 60% na camada da região.

Buraco na camada de ozônio (em azul) no decorrer
dos anos. Cada vez pior!

Doravante a essa descoberta, os cientistas estabeleceram uma relação direta entre a emissão do gás CFC e a diminuição da camada de ozônio. O gás CFC expelido para a atmosfera sobe para as camadas mais elevadas da mesma, onde são submetidas às ações dos raios ultravioletas, que ocorre da seguinte forma: o CFC se fragmenta, o cloro começa a interagir com o ozônio e a partir desse processo ocasiona a quebra desse tipo de molécula e conseqüentemente destrói a camada de ozônio. A diminuição da quantidade de ozônio resulta no aumento da entrada de raios ultravioleta na superfície terrestre, alterando toda composição natural do clima e das paisagens, provocando algumas doenças nos seres humanos, como câncer de pele, catarata e queda da imunidade e pode comprometer a vida no planeta. Diante das constatações acerca da diminuição da camada de ozônio e os riscos que ela acarreta, as grandes economias se reuniram em 1987 na cidade canadense de Montreal e implantaram o Protocolo de Montreal, que tinha como principal objetivo estipular metas de redução do gás CFC em primeiro momento e, posteriormente, deixar de utilizá-lo definitivamente. Esse acordo obteve grande êxito, uma vez que todos os países aderiram e executaram as metas.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Planetas, satélites e estrelas

Planetas: São astros iluminados pelo Sol (pois não possuem luz própria, como as estrelas) que giram ao redor do mesmo. Os oito planetas que conhecemos são Mercúrio,Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão (plutão ainda não é considerado um Planeta). Existem os planetas interiores (Mercúrio e Vênus), localizados entre a órbita (caminho percorrido por um astro ao redor de outro) da Terra e o Sol e os planetas exteriores (Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão), que estão fora da órbita da Terra e do Sol. Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são os planetas maiores, pois são maiores do que a Terra. Mercúrio, Marte e Vênus são os planetas menores, pois são menores do que a Terra.
Planetas do Sistema Solar

Basicamente, os planetas são corpos celestes esféricos (ou quase) de mais de mil quilômetros de diâmetro que 1) não possui luz própria, 2) gira ao redor de uma estrela (Sol) e 3) são formados pelos restos da nebulosa da qual também se formou o Sistema Solar.

Lua é o satélite da Terra
Satélites: São corpos celestes que vagam no espaço ao redor de outros, o exemplo mais comum de satélite natural é a Lua, que gira ao redor da Terra. Todos os planetas do Sistema Solar têm satélites naturais, menos Mercúrio e Vênus. Saturno é o planeta com maior número de satélites.
Planetas e número de satélites:
    Mercúrio (0) Vênus (0) Terra (1) Marte (2) Júpiter (16) Saturno (18) Urano (15) Netuno (8) Plutão (1)
Alguns satélites dos planetas do nosso Sistema Solar.
Estrelas: São corpos celestes luminosos formados de plasma e gases quentes que emite radiação eletromagnética, em especial a luz, como resultado das reações que ocorrem em seu interior. Estrelas mudam de cor com a idade. Quando jovens, emitem luz vermelho-escura. Mas na velhice, já sem tanta energia, tornam-se azuiso. Podem-se observar no céu a olho nu, milhares de estrelas que são corpos celestes de luz própria. Ás vezes, os pontinhos brancos que enxergamos não são as estrelas propriamente ditas, e sim Luzes do Passado! A estrela pode até ter explodido, se desintegrado, mas a sua luz ainda está vagando até chegar a nós! As estrelas cadentes não são estrelas, e sim 'faíscas' de choques entre meteoritos no Espaço que resultam em feixes de luz, que ficam vagando no céu e nos dão impressão de que é uma estrela caindo. As estrelas são muito diferentes uma das outras pela massa, luminosidade e composição. São visíveis graças ao reflexo da luz do Sol em sua superfície, elas próprias fabricam sua energia através de processos termonucleares. Calcula-se que o número de estrelas visíveis da Terra a olho nu é de cerca de 8.000, das quais 4.000 estão no hemisfério norte do céu e 4.000 no hemisfério sul. Em qualquer momento durante a noite, em ambos hemisférios, só são visíveis 2.000 estrelas. As demais se ocultam na neblina atmosférica, sobretudo próximo ao horizonte, e na luz pálida do céu. 
Estrelas, e, no canto direito, uma 'estrela cadente'
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