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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Nasa quer enviar sonda para a atmosfera Solar


Impressão artística de sonda SPP chegando perto do Sol (Foto: NASA)
A Nasa (agência espacial americana) anunciou o plano de lançar uma nave não-tripulada para tentar chegar mais perto do que nunca do Sol.
Cientistas esperam lançar a sonda Solar Probe Plus (SPP), com o objetivo de alcançar a camada mais externa da atmosfera do astro, antes de 2018.
Antes de ser destruída por temperaturas acima dos 1.400°C, a nave terá que obter informações valiosas sobre o Sol.
O custo do projeto da sonda solar deve ficar em torno de US$ 180 milhões (cerca de R$ 306 milhões).
Para suportar as temperaturas e a radiação, os instrumentos serão protegidos por um enorme escudo anticalor, feito de um composto de carbono, que ainda precisa ser construído.
O Sol é um dos poucos lugares para os quais o homem ainda não enviou naves espaciais.
"Tentar entender como o Sol influencia a Terra é algo um tanto importante hoje em dia", disse à BBC News Richard Harrison, físico solar do laboratório britânico Rutherford Appleton.
"A única coisa que nós nunca fizemos é realmente ir lá. Você imagina uma nave espacial voando até Marte ou Vênus, mas com o Sol, é um pouco diferente. [Mas nós somos capazes de enviar] uma nave perto do Sol e este é o plano para a próxima geração da navegação espacial", afirmou.
Lika Guhathakurta, cientista do programa Solar Probe Plus na sede na Nasa, em Washington (EUA), disse que, "pela primeira vez, nós seremos capazes de tocar, sentir o gosto e cheirar o nosso Sol".
A nave sera equipada com vários instrumentos, entre eles um detector de partículas do vento solar, uma câmera 3D e um dispositivo para medir o campo magnético.
A camada mais externa da atmosfera do Sol é chamada de "coroa" e é muitas centenas de vezes mais quente que a fotosfera, ou a superfície visível da estrela.
Harrison afirma que, para muitas pessoas, pode parecer estranho que o Sol realmente tenha uma atmosfera.
Mas ele tem, segundo ele explica; "É este plasma de milhões de graus, [feito de] partículas carregadas, presas em circuitos magnéticos, algo como supercampos magnéticos".
Um dos objetivos da missão SPP é entender a natureza do "vento solar", a massa de partículas carregadas que se propaga para longe do Sol e em direção do espaço.
"Os experimentos selecionados para o Solar Probe Plus são especificamente projetados para resolver duas questões-chave da física solar: por que a camada mais externa da atmosfera do Sol é tão mais quente que a sua superfície visível, e o que impulsiona o vento solar, que afeta a Terra e o nosso Sistema Solar", diz Dick Fisher, diretor da Divisão de Heliofísica da Nasa, em Washington.
"Nós temos confrontado estas questões por décadas e esta missão deve finalmente nos trazer as respostas".
O SPP não é o único projeto em andamento para se chegar próximo ao Sol. Tanto a Nasa quanto a Agência Espacial Europeia estão trabalhando em outra missão chamada Solar Orbiter, um satélite que também pode chegar à estrela até o fim desta década.
No entanto, o professor Harrison diz que o SPP tem objetivos bem mais ambiciosos.
"A sonda solar vai literalmente atravessar uma parte da atmosfera do Sol, e isso nunca foi feito antes", afirma.
"O verdadeiro desafio será tirar as medidas - você não quer somente medir os efeitos que você levou à atmosfera [por meio da nave espacial]".
"É um pouco como se você estivesse conduzindo um barco por um rio e medindo algo sobre a superfície - você não quer medir as ondulações causadas pelo barco. É um verdadeiro desafio, mas é algo factível".
"Globo.com"

domingo, 12 de setembro de 2010

Erupção de plasma na superfície do Sol

"Grande erupção de plasma na superfície do Sol é capturada pela Nasa. A erupção provocou uma radiação de raios ultravioletas enorme, mas a Terra não foi afetada pelo fenômeno"
Erupção de plasma na superfície do Sol
Fonte: NASA
Moradores de regiões polares da Terra poderão visualizar um espetáculo em uma aurora boreal. Neste domingo, a superfície do Sol entrou em erupção e lançou toneladas de plasma - átomos ionizados, com menos elétrons - no espaço. Esse material está se movendo em direção a Terra. A erupção chamada de ejeção de massa coronal foi observada por uma câmera do Observatório de Dinâmica Solar da NASA (Agência Espacial Americana). Quando chegar ao planeta, as partículas do campo magnético terrestre e o plasma vão colidir e gerar o brilho característico das auroras. Os moradores do norte dos EUA poderão ver o fenômeno na noite desta terça-feira.

Fonte: EBand.

A Agência Espacial Americana, Nasa, captou imagens de uma das maiores erupções solares já vistas. De acordo com a agência espacial, a erupção alcançou uma altura de 804,5 mil km e foi registrada pelas câmeras ultravioletas do observatório Stereo - responsável por realizar o monitoramento do Sol - no último dia 13. De acordo com a Nasa, as erupções são constantes na superfície do Sol e são causadas pela instabilidade da nuvem de plasma frio que recobre a estrela presa por forças magnéticas.

Fonte: Notícias Terra

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Planetas, satélites e estrelas

Planetas: São astros iluminados pelo Sol (pois não possuem luz própria, como as estrelas) que giram ao redor do mesmo. Os oito planetas que conhecemos são Mercúrio,Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão (plutão ainda não é considerado um Planeta). Existem os planetas interiores (Mercúrio e Vênus), localizados entre a órbita (caminho percorrido por um astro ao redor de outro) da Terra e o Sol e os planetas exteriores (Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão), que estão fora da órbita da Terra e do Sol. Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são os planetas maiores, pois são maiores do que a Terra. Mercúrio, Marte e Vênus são os planetas menores, pois são menores do que a Terra.
Planetas do Sistema Solar

Basicamente, os planetas são corpos celestes esféricos (ou quase) de mais de mil quilômetros de diâmetro que 1) não possui luz própria, 2) gira ao redor de uma estrela (Sol) e 3) são formados pelos restos da nebulosa da qual também se formou o Sistema Solar.

Lua é o satélite da Terra
Satélites: São corpos celestes que vagam no espaço ao redor de outros, o exemplo mais comum de satélite natural é a Lua, que gira ao redor da Terra. Todos os planetas do Sistema Solar têm satélites naturais, menos Mercúrio e Vênus. Saturno é o planeta com maior número de satélites.
Planetas e número de satélites:
    Mercúrio (0) Vênus (0) Terra (1) Marte (2) Júpiter (16) Saturno (18) Urano (15) Netuno (8) Plutão (1)
Alguns satélites dos planetas do nosso Sistema Solar.
Estrelas: São corpos celestes luminosos formados de plasma e gases quentes que emite radiação eletromagnética, em especial a luz, como resultado das reações que ocorrem em seu interior. Estrelas mudam de cor com a idade. Quando jovens, emitem luz vermelho-escura. Mas na velhice, já sem tanta energia, tornam-se azuiso. Podem-se observar no céu a olho nu, milhares de estrelas que são corpos celestes de luz própria. Ás vezes, os pontinhos brancos que enxergamos não são as estrelas propriamente ditas, e sim Luzes do Passado! A estrela pode até ter explodido, se desintegrado, mas a sua luz ainda está vagando até chegar a nós! As estrelas cadentes não são estrelas, e sim 'faíscas' de choques entre meteoritos no Espaço que resultam em feixes de luz, que ficam vagando no céu e nos dão impressão de que é uma estrela caindo. As estrelas são muito diferentes uma das outras pela massa, luminosidade e composição. São visíveis graças ao reflexo da luz do Sol em sua superfície, elas próprias fabricam sua energia através de processos termonucleares. Calcula-se que o número de estrelas visíveis da Terra a olho nu é de cerca de 8.000, das quais 4.000 estão no hemisfério norte do céu e 4.000 no hemisfério sul. Em qualquer momento durante a noite, em ambos hemisférios, só são visíveis 2.000 estrelas. As demais se ocultam na neblina atmosférica, sobretudo próximo ao horizonte, e na luz pálida do céu. 
Estrelas, e, no canto direito, uma 'estrela cadente'

domingo, 8 de agosto de 2010

Lua: fases e marés

As Fases da Lua: Á medida que a Lua vai 'viajando' ao redor da Terra ao longo do mês, ela passa por um ciclo de fases. Ao contrário de que muitos pensam, a Lua não tem luz própria, e as fases que ela passa são formadas pelas luzes que o Sol reflete na Lua. Em um mês é possível observar todas as fases da Lua. A Lua é um bom astro para se estudar, pois está próximo de nós e se movimenta rápido, em pouco tempo. Pois bem, vamos começar pela Lua Nova. Na fase da Lua Nova, a Lua não é nem um pouco iluminada pelo sol. Uns dois dias depois dessa fase, perceba que a Lua é somente uma 'unha' bem fininha, e sua parte iluminada está virada pro Sol, isso porque o Sol está iluminando apenas essa parte fininha. Depois de uns quatro dias, ela já está em outro lugar, e um pouco maior, isso porque a posição dela em relação ao Sol mudou, mudando também a sombra que ela reflete nela: Um pouco maior que antes. Esta é a fase Lua Crescente! 



Depois disso, a Lua fica metade iluminada, e aí chamamos de Quarto-Crescente. As fases da lua representam o quanto dessa face iluminada pelo Sol está voltada também para a Terra. Durante metade do ciclo essa porção está aumentando (lua crescente) e durante a outra metade ela está diminuindo (lua minguante). Cada vez a Lua vai iluminando-se mais. Depois de mais algum tempo depois da Lua Quarto-Crescente, ela passa por mais duas fases "crescentes". Quando a Lua está totalmente iluminada, está na fase Lua Cheia, onde a Lua nasce quando o Sol se põe e se põe no nascer do Sol. Por último, temos a Lua Minguante, que é parecida com a Lua Crescente, só que de outro lado. Quando a Lua está meio iluminada e meio não-iluminada, como na Quarto-Crescente (só que invertido), ela é Quarto-Minguante. Aí, a Lua fica cada vez menos iluminada, até voltar á Lua Nova, onde ela não é nem um pouco brilhante. Aí está o Ciclo das fases da Lua completo:


O intervalo de tempo médio entre duas fases iguais consecutivas é de 29d 12h 44m 2.9s ( 29,5 dias - 1 mês). Esse período é chamado mês sinódico, ou lunação, ou período sinódico da Lua.
 Resumindo: Ocorrem as fases da Lua porque ela gira ao redor da Terra, e em cada ponto desta rotação é iluminada pelo Sol de um ângulo diferente em relação a nós. A Lua completa um ciclo em cerca de 29,5 dias, que é o mesmo período do ciclo de fases lunares!

Maré Alta (Lua Cheia e Nova), Maré Baixa (Minguante
e Crescente)


Marés: A atração gravitacional exercida pela Lua sobre a Terra e, em menor escala, da atração gravitacional exercida pelo Sol sobre a Terra faz com que ocorram as marés na Terra. Enquanto a Terra gira no seu movimento diário, o bojo de água continua sempre apontando aproximadamente na direção da Lua. Em um certo momento, um certo ponto da Terra estará embaixo da Lua e terá maré alta (épocas de lua Cheia, e lua Nova, quando a Lua e a Terra estão 'alinhadas'). Aproximadamente seis horas mais tarde (6h 12m), a rotação da Terra terá levado esse ponto a 90° da Lua, e ele terá maré baixa. Dali a mais seis horas e doze minutos, o mesmo ponto estará a 180° da Lua, e terá maré alta novamente. Portanto as marés acontecem duas vezes a cada 24h 48, que é a duração do dia lunar.

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