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sábado, 8 de janeiro de 2011

Núcleo da Lua é similar ao da Terra

Pesquisa da Nasa - a agência espacial americana - indica que a lua tem núcleo similar ao do planeta Terra. Desvendar detalhes sobre o núcleo lunar é de grande importância para o desenvolvimento exato de modelos da formação lunar.
As descobertas da equipe de pesquisadores sugerem que a lua tem um núcleo interior sólido e rico em ferro, com raio de aproximadamente 277 km e núcleo externo rico em ferro líquido com raio de aproximadamente 279 km. O que difere o núcleo do da Terra é uma camada fundida de raio estimado em 555 km.
Experimento Sísmico Passivo da Apollo, que coletou dados sobre a
 atividade sísmica lunar até 1977
Foto: Nasa/JSC/Divulgação
A pesquisa indica que o núcleo contém pequena porcentagem de elementos como enxofre, o que coincide com estudos recentes sobre o núcleo terrestre que apontam a existência de enxofre e oxigênio em uma camada em volta do núcleo.
Os pesquisadores utilizaram dados coletados durante a época de missões da nave Apollo na lua. O Experimento Sísmico Passivo da Apollo consistiu em quatro sismômetros deixados na lua entre 1969 e 1972, que coletaram dados sobre a atividade sísmica lunar até 1977.
A equipe analisou os sismômetros utilizando processo vetorial, com técnicas que identificam e distinguem sinais de tremores na lua e outras atividades sísmicas. Os cientistas identificaram como e em que local ondas sísmicas passaram ou foram refletidas por elementos do interior da lua, dando significado a composição e ao estado das camadas internas. Imagens sofisticadas de satélite também contribuíram de forma significante para o estudo.
formação do núcleo lunar, que segundo pesquisa da Nasa é
similar ao da Terra, sendo uma camada de ferro fundido de
raio estimado em 555 km a única diferença
Foto: Nasa/MSFC/Renee Weber/Divulgação
Antiga limitação aos estudos sísmicos sobre a lua era o "barulho" causado pelos sinais repetidamente captados das estruturas lunares. Mas a equipe produziu equipamento chamado de pilhas de sismômetros, que trabalhou de forma digital. Essa pilha melhorou o recebimento dos sinais e permitiu aos cientistas seguir de forma mais clara os sinais, de que local surgiam e por onde passavam.
Participaram da pesquisa a líder do estudo e cientista da Nasa Renee Weber e outros cientistas do Centro Espacial Marshall, em Huntsville, nos Estados Unidos, da Universidade da Califórnia e do Instituto de Paris, na França. O estudo foi publicado na revista Science.
Fonte: Redação Terra.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Lua e os Planetas vistos de Perto

O lançamento do primeiro Sputnik, em 1957, abriu perspectivas inéditas para a investigação planetária. Os foguetes enviados nos anos seguintes em direção à Lua puderam colocar-se em órbita ao redor desta, fotografando pela primeira vez sua face oculta, até então desconhecida. Posteriormente, a tecnologia evoluiu de tal maneira que foi possível ao homem explorar diretamente a Lua, recolhendo materiais de seu solo, fazendo observações detalhadas sobre suas condições naturais e deixando ali numerosos instrumentos científicos, inclusive estações automáticas móveis, capazes de percorrer dezenas de quilômetros em sua superfície.
Utilizando estes recursos técnicos foi possível estabelecer um mapeamento extremamente detalhado da Lua, comparável ao da própria Terra. A origem das crateras lunares pode ser atribuída com segurança ao impacto de meteoritos de todos os tamanhos. Em alguns casos, os meteoritos tinham massa tão grande, que deram lugar a uma acumulação anormal de massa no centro das crateras produzidas. Essas concentrações de massa puderam ser descobertas devido à perturbação que exercem sobre a órbita dos satélites artificiais da Lua. A instalação de sismógrafos em vários pontos da superfície lunar forneceu informações precisas sobre as camadas interiores do satélite, tornando plausível a hipótese de ainda existir ali certa atividade vulcânica. Além disso, os refletores de raios laser colocados sobre sua superfície permitiram refletir impulsos emitidos da Terra, possibilitando a medida da distância entre os pontos da Terra e da Lua com precisão de decímetros.

Superfície Lunar, fotografada pela espaçonave Apollo 11
mundomelhor96.blogspot.com
Com relação aos planetas, a pesquisa espacial já permitiu acumular dados importantes, embora infinitamente menos detalhados que os obtidos sobre a Lua. Sondas automáticas atravessaram a espessa camada de nuvens que recobre permanentemente o planeta Vênus, fornecendo informações relativamente precisas sobre sua estrutura, massa, temperatura, pressão e também seu campo magnético. Sabe-se, assim, que a atmosfera de Vênus é 15 vezes mais densa que a terrestre; que o seu campo magnético é despresível; que o gás carbônico é o principal constituinte da atmosfera; que esta contém menos de 0,1 % de vapor d' água e, enfim, a temperatura chega a 280ºC junto à superfície do planeta.Marte já foi fotografado a pequena distância, revelando uma superfície bastante semelhante à da Lua. Tanto nas calotas polares quanto nas regiões mais amenas do equador marciano, vêem-se grandes crateras criadas pela queda de meteoritos, levemente erodidas pela atmosfera rarefeita do planeta. Até agora não foi encontrado o menos traço de vida, inteligente ou não, em sua superfície, embora não estivesse excluída a possibilidade de que ele pudesse, de alguma forma, gerar ou abrigar estruturas vivas. Os planos atualmente em curso prevêem a continuação da exploração desses astros e também a dos outros planetas, desde Mercúrio, nas vizinhanças do Sol, até Netuno e Plutão, nos limites mais longínquos do Sistema Solar.

Livro "O Mundo em Que Vivemos"; Abril Cultural, página 32.

domingo, 12 de setembro de 2010

Água na Lua. Será ?

Achei super legal esse tema, procurei em alguns sites sobre ele e gostei muito, então, postarei aqui pra vocês uns textinhos que achei. Espero que gostem!
Será que realmente há água na Lua ?
Retirado de: inovacaotecnologica.com.br
"Depois de sete semanas em órbita lunar, os instrumentos a bordo da astronave Lunar Prospector, da NASA, mostraram fortes evidências da existência de água congelada na Lua. Embora não seja em camadas extensas, este gelo, que deve estar na forma de cristais, misturou-se em baixas concentrações com material das crateras ao redor dos pólos Norte e Sul da Lua. Apesar de já terem sido feitas algumas estimativas da quantidade deste gelo, ainda parece ser muito cedo para divulgação de números precisos. O que os dados da Lunar Prospector indicaram é que a região do pólo Norte possui duas vezes mais gelo que o pólo Sul. Quanto à sua origem, é bem provável que o gelo tenha resultado do bombardeamento da superfície lunar por meteoritos e cometas. A presença de água na Lua poderá favorecer o estabelecimento de uma colônia humana naquele satélite, apesar de que ainda existam muitos outros obstáculos técnicos e financeiros que precisam ser superados. Se este gelo puder ser explorado, parte dos problemas relacionados ao abastecimento de água e de oxigênio estaria resolvida. A Lunar Prospector está na Lua desde Janeiro de 1998 e já fez também um amplo mapeamento dos campos magnéticos e gravitacionais de nosso satélite. Segundo a NASA, esta sonda deverá continuar rastreando a superfície da Lua até o final de 1998. Esta descoberta veio confirmar o que os cientistas já suspeitavam desde 1996, quando a sonda Clementine encontrou sinais de gelo em regiões escuras perto dos pólos lunares. Mas a NASA queria buscar provas definitivas da existência de água no satélite terrestre. Por isso, investiu numa missão específica para este fim. Os planos de uma colônia humana fora da Terra sempre se voltaram para Marte, mas muitos cientistas só conseguem imaginar uma colônia no planeta vermelho se houver uma base na Lua, onde os astronautas poderiam obter suprimentos, trocar de instrumentos e até mesmo de nave. Além disso, como a força de gravidade da Lua é bem menor do que a da Terra, os gastos com energia para impulsionar os foguetes seriam muito menores e facilitariam o lançamento de astronaves para Marte e outras regiões do espaço cósmico. Tudo começa a caminhar na direção da transformação da Lua numa espécie de trampolim para o espaço. A missão da astronave Lunar Prospector continua e muitas novidades ainda deverão surgir. Esta descoberta coloca novamente o nosso satélite em primeiro plano no campo das novidades espaciais."

A água foi achada em um mineral chamado apatita, composto de fosfato de cálcio; embora não tenham sido encontradas moléculas de água H2O, foi constada a presença de hidrogênio na forma do ânion hidroxila, OH-, ligado à apatita. Se você aquecer este mineral, os íons de hidroxila se decompõem e formam água. A amostra de basalto lunar na qual o hidrogênio foi achado foi coletada pela missão Apollo 14 em 1971. Foi Larry Taylor, professor da Universidade do Tennessee, quem enviou as amostras à Caltech no ano passado. Os cientistas usaram então um equipamento capaz de analisar grãos minerais de tamanhos menores do que um fio de cabelo. O instrumento dispara um feixe de íons, dispersando átomos que são coletados e analisados em um espectrômetro de massa. Em termos de hidrogênio, enxofre e cloro, a apatita encontrada na Lua é indistinguível das apatitas achadas em rochas vulcânicas terrestres. Esta similaridade só reforça a tese de que depósitos vulcânicos na Lua entraram em erupção pela expansão do vapor de água – e não somente por gases como dióxido de carbono e enxofre. Isso não significa que a Lua possua a mesma quantidade de água que a terra, em termos proporcionais. Mas significa que nosso satélite natural pode possuir ainda mais água do que se acreditava. Além disso, as descobertas dão muitas informações sobre a geologia e a história da Lua.

Bacana né ? "Um dos fatores que tornam essa descoberta tão importante, será o grande aumento de autonomia que as naves espaciais que partirem da Terra poderão ter. Como se sabe, a maior parte do combustível que essas naves carregam, é gasta para que elas consigam sair do campo de gravidade da Terra, que é muitas vezes maior do que o da Lua. Assim, a existência de água na Lua permitiria o reabastecimento dessas naves em uma Estação Lunar, para que o homem possa atingir outros pontos do Universo. " Pensem ? Que legal! O Homem está cada vez mais conquistando o Universo. Espero que tenham gostado, e crédito aos sites da Abril e do CFH que postaram isso em primeira mão pra gente! *

domingo, 8 de agosto de 2010

Lua: fases e marés

As Fases da Lua: Á medida que a Lua vai 'viajando' ao redor da Terra ao longo do mês, ela passa por um ciclo de fases. Ao contrário de que muitos pensam, a Lua não tem luz própria, e as fases que ela passa são formadas pelas luzes que o Sol reflete na Lua. Em um mês é possível observar todas as fases da Lua. A Lua é um bom astro para se estudar, pois está próximo de nós e se movimenta rápido, em pouco tempo. Pois bem, vamos começar pela Lua Nova. Na fase da Lua Nova, a Lua não é nem um pouco iluminada pelo sol. Uns dois dias depois dessa fase, perceba que a Lua é somente uma 'unha' bem fininha, e sua parte iluminada está virada pro Sol, isso porque o Sol está iluminando apenas essa parte fininha. Depois de uns quatro dias, ela já está em outro lugar, e um pouco maior, isso porque a posição dela em relação ao Sol mudou, mudando também a sombra que ela reflete nela: Um pouco maior que antes. Esta é a fase Lua Crescente! 



Depois disso, a Lua fica metade iluminada, e aí chamamos de Quarto-Crescente. As fases da lua representam o quanto dessa face iluminada pelo Sol está voltada também para a Terra. Durante metade do ciclo essa porção está aumentando (lua crescente) e durante a outra metade ela está diminuindo (lua minguante). Cada vez a Lua vai iluminando-se mais. Depois de mais algum tempo depois da Lua Quarto-Crescente, ela passa por mais duas fases "crescentes". Quando a Lua está totalmente iluminada, está na fase Lua Cheia, onde a Lua nasce quando o Sol se põe e se põe no nascer do Sol. Por último, temos a Lua Minguante, que é parecida com a Lua Crescente, só que de outro lado. Quando a Lua está meio iluminada e meio não-iluminada, como na Quarto-Crescente (só que invertido), ela é Quarto-Minguante. Aí, a Lua fica cada vez menos iluminada, até voltar á Lua Nova, onde ela não é nem um pouco brilhante. Aí está o Ciclo das fases da Lua completo:


O intervalo de tempo médio entre duas fases iguais consecutivas é de 29d 12h 44m 2.9s ( 29,5 dias - 1 mês). Esse período é chamado mês sinódico, ou lunação, ou período sinódico da Lua.
 Resumindo: Ocorrem as fases da Lua porque ela gira ao redor da Terra, e em cada ponto desta rotação é iluminada pelo Sol de um ângulo diferente em relação a nós. A Lua completa um ciclo em cerca de 29,5 dias, que é o mesmo período do ciclo de fases lunares!

Maré Alta (Lua Cheia e Nova), Maré Baixa (Minguante
e Crescente)


Marés: A atração gravitacional exercida pela Lua sobre a Terra e, em menor escala, da atração gravitacional exercida pelo Sol sobre a Terra faz com que ocorram as marés na Terra. Enquanto a Terra gira no seu movimento diário, o bojo de água continua sempre apontando aproximadamente na direção da Lua. Em um certo momento, um certo ponto da Terra estará embaixo da Lua e terá maré alta (épocas de lua Cheia, e lua Nova, quando a Lua e a Terra estão 'alinhadas'). Aproximadamente seis horas mais tarde (6h 12m), a rotação da Terra terá levado esse ponto a 90° da Lua, e ele terá maré baixa. Dali a mais seis horas e doze minutos, o mesmo ponto estará a 180° da Lua, e terá maré alta novamente. Portanto as marés acontecem duas vezes a cada 24h 48, que é a duração do dia lunar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A formação da Terra e dos seres vivos


Representação da Terra em formação. Altamen-
te bombardeada por corpos vindos do espaço
(eraumavez.blogspot.com)

Há evidências científicas de que o nosso planeta surgiu há cerca de 4,6 bilhões de anos, a partir da junção de poeira, rochas e gases presentes no disco de matéria que girava ao redor do Sol em formação. No começo de sua existência, a Terra era um ambiente sem a mínima condição para a existência de seres vivos. Por que? O processo de junção de rochas, poeira e gases durante sua formação gerou muito calor, o que fez os materiais rochosos mais internos (de dentro da Terra) se fundirem (juntarem) e escaparem para a superfície, para o solo, em erupções vulcânicas muito violentas. O solo da Terra ficou completamente coberto de lava, e o planeta virou uma enorme bola de fogo, além de ser bombardeada por corpos vindos do espaço. Um desses choques foi tão violento que arrancou um pedaço de nosso planeta, dando origem a Lua!
Imaginem só? Nenhum ser conseguiria viver nessas situações!
Com o tempo, o planeta Terra sofreu mudanças: hoje há água, e diversas formas de vida. Mas como um planeta que era tão quente e bombardeado ficou agora tão propício para a vida? 
 A vida foi se tornando possível na Terra á medida que ela se resfriava, criava o solo sólido (firme), formava-se água líquida e aos poucos construía sua atmosfera, que parece ter sido formada de hidrogênio, metano, amônia, e vapores de água. A temperatura da Terra era altíssima, e assim, toda a água que se formava acabava evaporando, formando nuvens que davam origem a chuvas.

A Terra foi se resfriando e, a medida que isso ocorria, criaram condições para o surgimento da vida.
Encontrando o solo quente da Terra, a água da chuva evaporava de novo, formando novas nuvens e assim, novas chuvas. Esse ciclo durou um bom tempo até que, como o solo foi ficando mais frio, a água se acumulou em certos pontos da litosfera, gerando, aos poucos, os rios, lagos, oceanos, mares e demais depósitos de água. A partir dessa água, achamos que surgiu o gás oxigênio, e assim, começou a existir vida na Terra, mas existem muitas teorias sobre como surgiu o ser humano e os outros seres vivos. Vamos ver algumas teorias a seguir.

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