quarta-feira, 10 de julho de 2013

A Escala Evolutiva das Civilizações - Introdução

Olá, queridos Astroleitores!

Primeiramente, gostaria de agradecer aos muitos comentários de congratulações. Essa época da OBA é, como eu costumo chamar, a alta temporada do Princípios da Astronomia, me esforcei para responder e agradar a todos, mas é complicado. Nos anos anteriores já postei bastante coisa referente à prova, matérias de todos os níveis, então é só se orientar pelos marcadores do blog :)

Depois de um tempão sem dar as caras por aqui, resolvi experimentar o estilo bloguístico do meu caro colega Carlos Capela, do Blog Observações Noturnas com uma pequena "série" de postagens sobre um mesmo assunto. Na verdade, vou me basear numa matéria da revista Superinteressante, a edição 34-A - Março/2013, chamada Guia de Viagens Intergaláticas, a qual vou resumir. Cá uma introdução:

O ser humano parece ter um comichão que o impede de ficar parado. A exploração e conquista espacial é um dos maiores exemplos disso. Já que ninguém sabe ao certo como será o futuro, o que nos resta é apresentar hipóteses, como fez o astrônomo Nikolai Kardashev em 1964 ao dividir as supostas civilizações extraterrestres em três categorias: A do tipo I, que consome a energia total que chega a seu planeta; a do tipo II, que usa o total de energia produzido por sua estrela; e a do tipo III, que consome a energia de sua galáxia.
A Terra seria, no momento, o tipo 0 - nem mesmo a energia que chega até nós é dominada por completo. O físico Michio Kaku, da Universidade Municipal de Nova York, estima que atingiremos o tipo I em 200 anos, o tipo II em 10 mil anos e o tipo III em 1 milhão de anos. Seguindo essas hipotéticas previsões, a revista Galileu dividiu os grandes marcos de nossa civilização, produzindo uma escala evolutiva. "Como sempre, esbarramos em nossas próprias limitações. É o eterno teste da inventividade humana, que nos desafia desde sempre e não deve ir embora tão cedo. Ainda bem, diga-se de passagem.";
Salvador Nogueira, editor.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Desvendando a matéria escura (ou quase lá)

Já comentei sobre a Matéria Escura em algumas postagens. 
Essa substância misteriosa que não interage com a luz, segundo teoria, forma boa parte do Universo, mas ninguém sabe descrever sua estrutura de modo preciso. 
Espectrômetro Alfa Magnético (AMS, na sigla em inglês) antes de ser enviado ao espaço (Foto: Divulgação/Michele Famiglietti/CERN/Nasa)
Espectrômetro Alfa Magnético (AMS, na sigla em inglês) antes de ser enviado ao espaço (Foto: Divulgação/Michele Famiglietti/CERN/Nasa)
Nessa quarta-feira (03) cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) anunciaram que podem ter identificado evidências de matéria escura no Universo, ressaltando ainda que podem ter registrado traços físicos da tal substância ao estudar a radiação de pósitrons (o equivalente a um elétron, mas com carga positiva) identificados na Estação Espacial Internacional (ISS) nos últimos 18 meses.
O estudo acerca da matéria escura foi realizado com a ajuda do Espectrômetro Alfa Magnético (AMS, na sigla em inglês) a bordo da ISS. O AMS identificou uma quantidade razoável de pósitrons que podem ter surgido do decaimento da matéria escura. Segundo os pesquisadores, tais dados podem levar a uma descoberta muito empolgante no futuro. O AMS vai continuar em atividade e nos próximos meses (ou anos) poderá afirmar se os pósitrons são de fato evidências da matéria escura ou se têm alguma outra origem.
"Seria incrível, algo como descobrir um continente completamente novo", afirmou a física Pauline Gagnon, que trabalha no Cern.

Fonte (com modificações): G1

Uma breve conversa entre Richard Dawkins e Stephen Hawking

Olá Astroleitores!

Achei esse vídeo enquanto passava o tempo no Facebook e gostei muito, é bem curtinho porém interessantíssimo. Um trecho de cinco minutos de uma conversa entre Richard Dawkins e Stephen Hawking, onde abordam temas como Evolução, Origem da Terra e do Universo, Universos Paralelos, o futuro da humanidade, previsões para a ciência, enfim...



sexta-feira, 22 de março de 2013

E a polêmica continua... (tão desnecessária!)

Olá Astroleitores!
Lá vou eu mais uma vez me expôr (espontaneamente) aos bombardeios de fanáticos religiosos. Muitos veriam isso como um autoflagelo, mas meu senso crítico não me deixa outra alternativa.
Depois do post que fiz sobre a polêmica entre ciência e religião, recebi alguns comentários bem... mal-criados. Eu poderia revidar sendo igualmente baixa apelando para aquelas palavrinhas feias, mas meu bom senso não me oferece nem permite essa regalia; logo, decidi criar outro post. A diferença entre ser igualmente baixa e criar outro post em resposta está no fato de que - vejam só - eu apresentarei argumentos!!!
Fiquei horas e horas matutando sobre isso, bem como quando escrevi a tal postagem que se tornou tão polêmica (a ironia é que a escrevi para acabar com a polêmica, mas enfim). Depois de muito pensar e pesquisar e pensar mais, encontrei dois ótimos textos do Dr. Drauzio Varella que simplesmente exprimem toda a minha opinião sobre o assunto. Este homem da ciência é ateu, mas - novamente, vejam só - apresenta argumentos para justificar sua posição. Tanto ele em seus textos quanto eu em minhas postagens permanecemos, de certo modo, "neutros" em relação à famosa pergunta: Religião é melhor ou mais correta que a Ciência, ou vice-versa?
Estou tentando frisar bem a parte de apresentar argumentos porque acredito que quando as pessoas entenderem isso e colocarem em prática esse ato, não teremos mais problemas tão fúteis e desgastantes, desses em que a gente tem de repetir as mesmas coisas trocentas vezes, bater na mesma tecla sempre, pra depois começar tudo de novo e de novo. Isso me chateia muito, mas voltarei a fazer o que estou fazendo quantas vezes for necessário, para que talvez um dia, quem sabe, consiga parar isso.
Depois desse sincero desabafo de quem aqui lhes escreve, seguem os textos do Dr. Drauzio que, como já disse, são basicamente a minha resposta para os que não compreenderam da primeira vez. Considerem isso como uma segunda chance, não para provar que estou certa, e sim para que exercitem seu bom senso e sua capacidade de digerir informações e argumentar caso não concorde com elas.

A visão de que a vida na Terra evoluiu só para originar o homem não resiste à análise detida.
Muitos imaginam que a vida na Terra evoluiu, a partir de seres inferiores, com o único objetivo de dar origem ao homem. Com o aparecimento de nossa espécie, a evolução teria atingido seu momento de glória.
Essa visão antropocêntrica não resiste à análise mais superficial. Há 4 bilhões de anos, assim que a crosta terrestre resfriou, já começaram a surgir as primeiras bactérias, mães das que estão aí até hoje aparentemente felizes com seu destino, sem qualquer intenção de se tornarem mais humanas.
Se os primeiros hominídeos desceram das árvores nas savanas africanas há meros 5 milhões de anos, houve 3,995 bilhões de anos de vida sem nós. Imaginar que um ser superior precisasse de tanto tempo de experimentação para obter indivíduos tão imperfeitos quanto nós é fazer pouco de sua inteligência.
Se a evolução tivesse como finalidade atingir a “perfeição” (com a criação do Homo sapiens), por que razão nossos parentes mais próximos, com quem compartilhamos 98% de nossos genes, os chimpanzés, teriam surgido 2 milhões de anos depois de nós? Seriam eles mais evoluídos do que nós ou a prova viva de uma experiência fracassada de aprimoramento?
A seleção natural não defende hierarquia alguma nem os interesses de qualquer espécie (os dinossauros que o digam…). Apenas privilegia os indivíduos mais aptos, capazes de vencer a competição pela sobrevivência para reproduzir-se e garantir a presença de seus genes no repertório genético das gerações futuras.
Veja o caso do mais forte de nossos parentes: o gorila. No auge da forma física, um macho chega a pesar 200 quilos, mais do que o dobro do peso das fêmeas. A força bruta lhe confere poder para acasalar-se com várias companheiras e condições para defender a prole.
A oferta abundante de vegetação rasteira nas regiões africanas em que vivem os gorilas não cria obstáculos à vida em grupo. Eles vivem em tropas formadas pelo macho protetor, meia dúzia de fêmeas, os filhotes pequenos e os juvenis.
Os biólogos sabem que a existência de machos grandes e fêmeas pequenas (dimorfismo sexual) é indicativa de disputa pela posse das fêmeas naquela espécie. Os gorilas não fogem à regra. Machos solteiros que atingem a plenitude física não aceitam o celibato e passam a fustigar os mais velhos em seus haréns.
Os combates são violentos, como atestam as cicatrizes que os gorilas machos carregam, mas não são mortais: o perdedor simplesmente se retira, submisso. Quando o vencedor é o desafiante, sua primeira providência é matar os filhotes pequenos, defendidos com unhas e dentes pelas mães.
Voltemos à seleção natural. Teoricamente, os machos que assim agem deveriam ser condenados ao ostracismo e ter seus genes eliminados da comunidade. Se o comportamento infanticida contraria os interesses de sobrevivência da espécie dos gorilas, como consegue ser transmitido de geração para geração?
O comportamento se transmite de pai para filho, porque as fêmeas que acabaram de perder suas crias abandonam o macho incapaz de protegê-las para seguir em companhia do intruso. Como param de amamentar, menstruam e engravidam do novo marido, que passa seus genes para frente e, com eles, a probabilidade de que seus filhos sejam brutais como o pai.
Esse tipo de comportamento infanticida não é exclusivo dos gorilas. Os leões machos, por exemplo, agem de forma semelhante e as leoas reagem de maneira semelhante à das fêmeas dos gorilas.
Desprover a evolução de qualquer propósito intencional, apesar de ser a única forma sensata e racional de estudá-la, em hipótese alguma retira a beleza da criação. Ao contrário: pobreza é imaginar que a vida surgiu sob o comando da varinha de condão de um mágico caprichoso.
Entender como as primeiras moléculas se combinaram aleatoriamente no ambiente primordial da Terra que resfriava, até dar origem às moléculas de RNA e DNA – dotadas da incrível propriedade de fazer cópias de si mesmas, que souberam fabricar camadas externas de proteínas e açúcares para protegê-las e, assim, construir os primeiros seres unicelulares, habitantes exclusivos de nosso planeta por três bilhões de anos; que, mais tarde, se organizaram em formas cada vez mais complexas, numa explosão de biodiversidade, que, por uma sucessão infinita de acasos, chegou até você e eu, leitor, neste momento – oferece uma visão muito mais grandiosa da vida e nos ensina a respeitá-la.


Por mais de mil anos, o homem acreditou ser a Terra o centro do Universo. Nosso planeta estaria parado, e todos os corpos celestes girariam ao nosso redor.
Lá pela época em que o Brasil foi descoberto, Copérnico demonstrou que a Terra e os planetas rodavam pelo céu e que o movimento das estrelas na noite era causado pela rotação da Terra. Perdíamos a supremacia do centro de tudo.
Poucos anos depois, novo baque no orgulho humano: Galileu Galilei. Ele e os que vieram depois nos constrangeram a aceitar que nosso pequeno planeta não passava de um dos bilhões de componentes da Via Láctea, uma das bilhões de galáxias do Universo (se é que não existem bilhões de universos).
Como consolação, apegamo-nos ao fato de que a Terra, pelo menos, deveria ser um planeta especial porque nela vivemos nós, criados à imagem e semelhança de Deus. Por isso, não só as pessoas comuns, mas a ciência também acreditou por muito tempo que Deus havia criado todas as plantas e animais num só dia de trabalho.
Há 150 anos, apareceu Charles Darwin para resolver o problema dos fósseis colecionados nos museus britânicos: seres desaparecidos que guardavam semelhanças importantes com os atuais. Seriam eles ancestrais desses? Por que teriam desaparecido alguns e sobrevivido outros?
Darwin deu uma explicação simples: a vida na Terra seria um eterno competir e sobreviveriam apenas os mais aptos. Aqueles fósseis, eliminados por incompetência, teriam deixado descendentes portadores de características que lhes conferiram vantagens na competição.
Foi o golpe de misericórdia nas pretensões humanas: não passávamos de uma entre milhões de espécies que se formaram a partir das bactérias de 3,5 bilhões de anos atrás! O choque foi de tal ordem que 150 anos depois, na era da informática, muitos ainda combatem as idéias do naturalista inglês: como podemos descender de seres inferiores, se somos tão inteligentes?
A única saída que restou para conciliarmos as evidências cristalinas da seleção natural com a vaidade humana foi a de nos voltarmos para um ser transcendental. Afinal, somos ou não a semelhança Dele? Deus tem barba e veste manto, nunca foi representado como um besouro, embora existam trezentas mil, ou talvez um milhão, de espécies de besouros.
Conduzidos pela mão divina fica mais fácil aceitar a evolução: todas as espécies teriam sido criadas com o objetivo de evoluir até chegar ao objetivo final da evolução: o Homem. Afinal, temos o sistema nervoso de mais alta complexidade. Que mais poderiam almejar amebas, ostras, samambaias ou gorilas do que atingir a condição humana, um dia?
Assim, a evolução seria um rio caudaloso, ávido por desembocar na espécie humana. Todos os que ousaram opor-se à fúria de suas águas foram suprimidos pela seleção natural. Não estão aí os fósseis para provar?
Infelizmente, não foi tudo tão simples. Há quinhentos e trinta milhões de anos, houve uma explosão de biodiversidade na Terra. Entre milhões de espécies da época, há fósseis de uma única dotada de um eixo duro nas costas. Se ela não estivesse lá naquele momento, não teriam nascido os vertebrados de hoje.
Mais tarde, se não estivesse presente um pequeno grupo de peixes com os ossos distribuídos em torno de um eixo firme, central, que dificultava a natação, mas permitia a locomoção fora da água, não existiria a vida terrestre.
Os dinossauros dominaram o planeta por quase duzentos milhões de anos. Enquanto andavam por aqui, os mamíferos não passavam de um pequeno grupo de roedores noturnos, assustados com o tamanho da vizinhança.
Então, há sessenta e cinco milhões de anos caiu um corpo celeste no México, que abriu uma cratera de dez quilômetros. O impacto levantou uma nuvem enorme de poeira e muitos vulcões entraram em atividade. A força física de nada valeu aos dinossauros no meio da poluição que se formou.
Azar deles, sorte nossa! Um desvio de milésimo de grau na trajetória do asteróide, e não estaríamos aqui para fazer filmes sobre eles.
Se, há cinco milhões de anos, não tivesse surgido na África um primata de um metro e pouco, franzino, mas capaz de andar ereto sobre duas pernas e viajar pelo planeta, nossa linhagem provavelmente estaria em extinção como a de nossos primos chimpanzés, muito mais fortes fisicamente.
Muitos preferem pensar que está evidente nessas coincidências a intenção divina. Afinal, tudo deu tão certo para nós. Outros acham que não é bem assim: deu certo para milhões de outras espécies também. Que diferença faz para uma formiga da floresta existirem homens e mulheres na face da Terra? E para os dinossauros e tantas espécies extintas a evolução foi justa?
Os que acreditam num gesto divino provocando sucessivas extinções em massa para abrir caminho ao nascimento do homem não admitem o acaso para explicar nossa presença neste momento. Para os outros, negar que o Homo sapiens tenha surgido por mera casualidade destrói a beleza da criação.
Lendo os dois textos, facilmente percebe-se que tudo gira em torno de acasos. Aí sempre aparecem os religiosos dizendo: "Mas e a condição que a Terra possui exclusivamente para abrigar vida, ela surgiu do nada?" e outras coisas do tipo. Eu acho muito mais bonito acreditar que sim, que realmente existimos por acaso. Por acaso a Terra em seus primórdios foi constantemente bombardeada por corpos vindos do espaço; por acaso, depois de se super aquecer, ela resfriou-se; por acaso, esse resfriamento possibilitou o desenvolvimento de moléculas e células e seres e mais adiante suas respectivas evoluções que, muito por acaso, possibilitaram que nós, seres humanos, fizéssemos parte desse grande acaso que é a vida.
Deixando minha opinião pessoal à parte, os fatos expostos são fatos e seja qual for sua crença, continuarão irrefutáveis. Mas se mesmo assim você se nega a acreditar que, por acaso, nós, a Terra, o Universo e tudo o mais surgimos e existimos todos por um acaso, o ditado "o pior cego é aquele que não quer ver" se aplica indubitavelmente à sua pessoa.

"Bolas espaciais" de carbono


Os cientistas detectaram as maiores moléculas já vistas no espaço, em uma nuvem de poeira cósmica em torno de uma estrela distante. As moléculas de carbono em forma de bola de futebol só foram descobertas na Terra 25 anos atrás, quando foram produzidas em um laboratório. E agora, verifica-se que as condições que foram deliberadamente criadas em laboratório podem ocorrer no espaço também: os cientistas apenas tiveram que procurar no lugar certo.

Estas moléculas são do “terceiro tipo de carbono”, sendo que os dois primeiros tipos são grafite e diamante. Elas são compostas por 60 átomos de carbono dispostos em uma esfera. Os átomos estão ligados entre si em padrões alternados de hexágonos e pentágonos que, na escala molecular, se parecem exatamente com uma bola de futebol.
A equipe de cientistas não estava procurando especificamente essas moléculas, mas acabaram localizando a sua inconfundível “assinatura infravermelho”. Segundo a equipe, elas vibram e oscilam de muitas maneiras diferentes, e ao fazer isso interagem com a luz infravermelha em comprimentos de onda muito específicos.
Quando o telescópio detectou as emissões nesses comprimentos de onda, os cientistas já sabiam que estavam olhando para o sinal das maiores moléculas já encontradas no espaço. O sinal veio de uma estrela na constelação do hemisfério sul de Ara, a 6.500 anos-luz de distância.
Essas moléculas são muito estáveis e duradouras. Portanto, uma vez que elas se formam no espaço, seria muito difícil destruí-las. Mas, segundo os cientistas, esta é uma evidência clara de uma classe inteiramente nova de molécula existente lá.
Os pesquisadores agora querem descobrir qual a fração de carbono do universo que estas esferas poderiam conter. Eles também querem usar as propriedades conhecidas da molécula para obter uma melhor compreensão dos processos físicos e químicos no espaço. A descoberta pode até mesmo lançar luz sobre outras assinaturas químicas inexplicáveis que já foram detectadas na poeira cósmica.

As estrelas de Andrômeda

Andrômeda, também conhecida como M31, é uma galáxia espiral próxima a Via Láctea, com "apenas "2,5 milhões de anos-luz de distância de nós.



Para produzir essa imagem foram usados dados de dois observatórios espaciais diferentes, que usaram ondas além do espectro visível para nós. Na foto, você pode ver as estrelas atuais e as que, provavelmente, ainda irão surgir em Andrômeda.

Estrelas futuras? Nós explicamos. A poeira vermelha que você vê, fotografada pelo observatório Herschel, juntamente com o gás interestelar que cerca Andrômeda consiste no material necessário para a formação de novas estrelas.

Já os dados coletados pelo observatório XMM-Newton mostram os sistemas de estrelas binários de Andrômeda, que contém estrelas de nêutron e buracos negros, representando o estágio final na “evolução estelar”.

Andrômeda tem, aproximadamente, o dobro do comprimento da Via Láctea, com 200 mil anos-luz de uma ponta a outra. 


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